Da Weasel anunciam o fim


Os portugueses Da Weasel, uns dos grupos que melhor souberam unir o hip hop ao rock, anunciaram hoje que puseram fim ao projeto, 17 anos depois da fundação, revelou a editora EMI.

Em 2009, a banda de Almada tinha anunciado que faria uma pausa no projeto, depois de anos consecutivos de concertos e gravações discográficas.

Agora anunciam oficialmente o fim do grupo, restando aos fãs a discografia até agora editada e canções como “Good Bless Johnny”, Dúia”, “Agora e para sempre (a paixão)”, “Ressaca”, “Dou-lhe com a alma”, “Dialectos de ternura” e “Tás na boa”.

Alguns dos músicos prosseguem caminho na música em projetos paralelos, como João Nobre e Pedro Quaresma, que assumem os Teratron e que editaram esta semana o álbum banda desenhada “As cobaias”.

Carlos Nobre (Pacman) lançou este ano o projeto punk hardcore Os Dias da Raiva e Virgul integra os Nu Soul Family.

Os Da Weasel surgiram em Almada em 1993 e editaram seis álbuns de estúdio, um EP e dois DVD ao vivo.

Com uma confortável base de fãs, abrangendo uma larga faixa etária, de crianças a adultos, os Da Weasel protagonizaram, mais recentemente, alguns momentos raros em bandas portuguesas, como esgotar o coliseu de Lisboa e o Pavilhão Atlântico, registados em DVD ao vivo.

“Amor, Escárnio e Maldizer” foi o último álbum de originais que o grupo editou, em 2007, e que na altura representava um amadurecimento da sonoridade, entre o hip hop e o rock pesado, e que o tornou numa espécie de “trovadores urbanos”, como os músicos admitiram.

Além deste, o registo de maior sucesso foi “Re-Definições”, que atingiu quatro platinas.

Dos Da Weasel faziam parte parte João Nobre (Jay), Pacman, Virgul, Pedro Quaresma, Guilherme Silva e DJ Glue, embora nos primeiros tempos tivessem também participado Yen Sung e Armando Teixeira.

A discografia dos Da Weasel inclui o EP “More than 30 motherf****s” (1994), “Dou-te com a alma” (1995), “3º Capítulo” (1997), “Iniciação a uma vida banal - o manual” (1999), “Podes fugir mas não te podes esconder” (2001), “Re-definições” (2004) e “Amor, escárnio e maldizer” (2007).





Fonte: Público

POSTED BY Joana Vieira
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