Penálti de Messi derrota Portugal
Lionel Messi mostrou que é capaz de inventar jogadas em pouco espaço, que a bola é a melhor amiga do seu pé esquerdo e que, mesmo sem uma grande equipa à sua volta, consegue sempre criar problemas. Cristiano Ronaldo também confirmou vários dos seus atributos: que é temível nas acelerações e que tem um sentido de golo fora do comum.
O embate entre os dois melhores jogadores do mundo parecia condenado a um empate técnico, mas um erro de Fábio Coentrão no último minuto permitiu que Messi, de penálti, desse a vitória à Argentina (2-1) e sentenciasse a primeira derrota de Paulo Bento como seleccionador.
O futebol é um jogo colectivo, mas quando Messi e Ronaldo estão em campo muita coisa gira à volta deles (não apenas no jogo mediático). E isso foi bem visível nesta quarta-feira em Genebra, onde cada um deles funcionou, à sua maneira, como o farol da equipa.
O primeiro round pertenceu a Messi. Ameaçou marcar de cabeça (7’) e depois inventou a jogada que permitiu a Di María apontar o primeiro golo do jogo (14’), ganhando em velocidade a João Pereira e Eduardo.
O Portugal de Paulo Bento via-se a perder pela primeira vez, mas mostrou carácter na reacção, principalmente pela genica de Nani e a eficácia de Cristiano Ronaldo. O avançado do Real Madrid demorou pouco tempo a ultrapassar uma barreira psicológica que o perseguia há muito: a de nunca ter marcado num jogo contra o rival argentino.
Sete minutos depois do 1-0, Cristiano quebrou esse estigma. Não foi propriamente um golo espectacular, mas deixou bem à vista as suas capacidades físicas (uma velocidade de reacção supersónica) e o seu instinto goleador, ao antecipar-se ao guarda-redes, após um cruzamento de João Pereira, desviado por Hugo Almeida.
Messi e Ronaldo cruzaram-se um par de vezes no meio-campo, tentando roubar a bola um ao outro. Mais um sinal de que o jogo, apesar de particular, era muito a sério. Houve ritmo, muita pressão, entradas duras e até empurrões aqui e ali.
E se a Argentina acabou melhor a primeira parte, Portugal podia ter marcado logo a abrir o segundo tempo, altura em que Hugo Almeida foi o grande protagonista. Cabeceou por cima (46’), acertou na trave (49’) e até falhou de baliza aberta (56’). Só não conseguiu mesmo marcar. Ronaldo também podia ter marcado (no lance da trave, chutou para as nuvens na recarga) e despediu-se do jogo aos 60 minutos, quando Paulo Bento trocou o trio de ataque.
Até esta altura, Portugal mostrou pormenores interessantes, apesar de alguma intermitência no meio-campo, onde Martins e Moutinho lutaram muito, mas criaram pouco —Meireles teve de se concentrar na ajuda à defesa.
Depois da hora de jogo, aconteceu o que é habitual nos particulares: as substituições quebraram o ritmo de jogo. E neste cenário foi a Argentina a criar mais perigo: obrigou Rui Patrício (que substituiu Eduardo ao intervalo) a um par de boas defesas e Pastore acertou na trave (84’).
Com Ronaldo e Messi praticamente igualados no duelo individual e com uma bola nos postes para cada lado, estava escrito o guião de um empate técnico. Só que, no último minuto, Coentrão cometeu penálti sobre Martínez e Messi desfez o equilíbrio. Foi a quinta derrota de Ronaldo contra o argentino (em sete jogos), mas desta vez o palco não foi apenas de Messi: também houve Cristiano.
Fonte: Público
O embate entre os dois melhores jogadores do mundo parecia condenado a um empate técnico, mas um erro de Fábio Coentrão no último minuto permitiu que Messi, de penálti, desse a vitória à Argentina (2-1) e sentenciasse a primeira derrota de Paulo Bento como seleccionador.
O futebol é um jogo colectivo, mas quando Messi e Ronaldo estão em campo muita coisa gira à volta deles (não apenas no jogo mediático). E isso foi bem visível nesta quarta-feira em Genebra, onde cada um deles funcionou, à sua maneira, como o farol da equipa.
O primeiro round pertenceu a Messi. Ameaçou marcar de cabeça (7’) e depois inventou a jogada que permitiu a Di María apontar o primeiro golo do jogo (14’), ganhando em velocidade a João Pereira e Eduardo.
O Portugal de Paulo Bento via-se a perder pela primeira vez, mas mostrou carácter na reacção, principalmente pela genica de Nani e a eficácia de Cristiano Ronaldo. O avançado do Real Madrid demorou pouco tempo a ultrapassar uma barreira psicológica que o perseguia há muito: a de nunca ter marcado num jogo contra o rival argentino.
Sete minutos depois do 1-0, Cristiano quebrou esse estigma. Não foi propriamente um golo espectacular, mas deixou bem à vista as suas capacidades físicas (uma velocidade de reacção supersónica) e o seu instinto goleador, ao antecipar-se ao guarda-redes, após um cruzamento de João Pereira, desviado por Hugo Almeida.
Messi e Ronaldo cruzaram-se um par de vezes no meio-campo, tentando roubar a bola um ao outro. Mais um sinal de que o jogo, apesar de particular, era muito a sério. Houve ritmo, muita pressão, entradas duras e até empurrões aqui e ali.
E se a Argentina acabou melhor a primeira parte, Portugal podia ter marcado logo a abrir o segundo tempo, altura em que Hugo Almeida foi o grande protagonista. Cabeceou por cima (46’), acertou na trave (49’) e até falhou de baliza aberta (56’). Só não conseguiu mesmo marcar. Ronaldo também podia ter marcado (no lance da trave, chutou para as nuvens na recarga) e despediu-se do jogo aos 60 minutos, quando Paulo Bento trocou o trio de ataque.
Até esta altura, Portugal mostrou pormenores interessantes, apesar de alguma intermitência no meio-campo, onde Martins e Moutinho lutaram muito, mas criaram pouco —Meireles teve de se concentrar na ajuda à defesa.
Depois da hora de jogo, aconteceu o que é habitual nos particulares: as substituições quebraram o ritmo de jogo. E neste cenário foi a Argentina a criar mais perigo: obrigou Rui Patrício (que substituiu Eduardo ao intervalo) a um par de boas defesas e Pastore acertou na trave (84’).
Com Ronaldo e Messi praticamente igualados no duelo individual e com uma bola nos postes para cada lado, estava escrito o guião de um empate técnico. Só que, no último minuto, Coentrão cometeu penálti sobre Martínez e Messi desfez o equilíbrio. Foi a quinta derrota de Ronaldo contra o argentino (em sete jogos), mas desta vez o palco não foi apenas de Messi: também houve Cristiano.
Fonte: Público