Ronaldo abandona o futebol
O avançado brasileiro Ronaldo anunciou nesta segunda-feira que abandona o futebol e revelou que os problemas de excesso de peso, que tantas críticas mereceram, estavam relacionados com uma doença diagnosticada há quatro anos.
“Há quatro anos, no Milan, descobri que sofria de um distúrbio que chama hipotiroidismo, um distúrbio que desacelera o seu metabolismo. Para controlar isso teria que tomar umas hormonas que no futebol seriam doping. Então muitos aqui devem estar arrependidos de terem feito chacota do meu peso, mas não guardo mágoa de ninguém. Só queria explicar isso no último dia de minha carreira”, revelou Ronaldo, em conferência de imprensa.
Muito emocionado – chorou por várias vezes –, o brasileiro, de 34 anos, assumiu que já não tinha forças para continuar: “É muito duro você abandonar algo que te fez tão feliz, e que poderia ainda seguir. Psicologicamente quero muito, mas tenho que assumir algumas derrotas: eu perdi para o meu corpo”, admitiu o futebolista que agora se despede do Corinthians.
A conferência de imprensa de despedida iniciou-se com um balanço da carreira: “Eu vim aqui para falar hoje que estou encerrando minha carreira como jogador profissional e dizer que essa carreira foi linda, maravilhosa, emocionante. Tive muitas derrotas, infinitas vitórias. Fiz muitos amigos, não lembro de ter feito nenhum inimigo e, enfim, estou antecipando o fim da minha carreira por alguns motivos importantes.”, afirmou Ronaldo, especificando que as dores o fizeram “antecipar” o fim da carreira.
Considerado um dos melhores jogadores de sempre e também um dos mais sacrificados pelas lesões, Ronaldo não se esqueceu dos momentos difíceis. “Me doei ao futebol, fiz todos os sacrifícios, e não me arrependo de nada, foi lindo. Foi difícil demais, lógico.”
Questionado sobre o melhor momento da carreira, o avançado respondeu que foi a conquista do Mundial de 2002, com Scolari, quando ressurgiu em grande forma, quando poucos o esperavam e se tornou o melhor marcador na história dos Campeonatos do Mundo (15 golos). “A Copa de 2002 foi o título mais importante.”
“O meu momento mais difícil foram as duas lesões, que me tiraram três, quatro anos de carreira, e me trouxeram essas sequelas. Foi muito difícil”, contou Ronaldo, que, no entanto, não faria nada de diferente.
Depois de uma carreira que considerou “digna”, o “Fenómeno” diz agora ter bem planeado o que deseja fazer no futuro. Vai dedicar-se a uma fundação que se chamará "Criando Fenômenos" e será embaixador do Corinthians, a quem agradeceu todo o apoio.
Fonte: Público
“Há quatro anos, no Milan, descobri que sofria de um distúrbio que chama hipotiroidismo, um distúrbio que desacelera o seu metabolismo. Para controlar isso teria que tomar umas hormonas que no futebol seriam doping. Então muitos aqui devem estar arrependidos de terem feito chacota do meu peso, mas não guardo mágoa de ninguém. Só queria explicar isso no último dia de minha carreira”, revelou Ronaldo, em conferência de imprensa.
Muito emocionado – chorou por várias vezes –, o brasileiro, de 34 anos, assumiu que já não tinha forças para continuar: “É muito duro você abandonar algo que te fez tão feliz, e que poderia ainda seguir. Psicologicamente quero muito, mas tenho que assumir algumas derrotas: eu perdi para o meu corpo”, admitiu o futebolista que agora se despede do Corinthians.
A conferência de imprensa de despedida iniciou-se com um balanço da carreira: “Eu vim aqui para falar hoje que estou encerrando minha carreira como jogador profissional e dizer que essa carreira foi linda, maravilhosa, emocionante. Tive muitas derrotas, infinitas vitórias. Fiz muitos amigos, não lembro de ter feito nenhum inimigo e, enfim, estou antecipando o fim da minha carreira por alguns motivos importantes.”, afirmou Ronaldo, especificando que as dores o fizeram “antecipar” o fim da carreira.
Considerado um dos melhores jogadores de sempre e também um dos mais sacrificados pelas lesões, Ronaldo não se esqueceu dos momentos difíceis. “Me doei ao futebol, fiz todos os sacrifícios, e não me arrependo de nada, foi lindo. Foi difícil demais, lógico.”
Questionado sobre o melhor momento da carreira, o avançado respondeu que foi a conquista do Mundial de 2002, com Scolari, quando ressurgiu em grande forma, quando poucos o esperavam e se tornou o melhor marcador na história dos Campeonatos do Mundo (15 golos). “A Copa de 2002 foi o título mais importante.”
“O meu momento mais difícil foram as duas lesões, que me tiraram três, quatro anos de carreira, e me trouxeram essas sequelas. Foi muito difícil”, contou Ronaldo, que, no entanto, não faria nada de diferente.
Depois de uma carreira que considerou “digna”, o “Fenómeno” diz agora ter bem planeado o que deseja fazer no futuro. Vai dedicar-se a uma fundação que se chamará "Criando Fenômenos" e será embaixador do Corinthians, a quem agradeceu todo o apoio.
Fonte: Público