David Rowe ganha o World Press Cartoon
D. João I está na história como Rei de Portugal e do Algarve - "pela graça de Deus", anotam os forais. O mesmo João fica na história do World Press Cartoon pela graça (e desenho) de João Vaz de Carvalho, ilustrador português que vence a categoria de Caricatura. O retrato que pode ver agora no canto superior esquerdo da sua página esteve exposto há um ano nas páginas da revista "Notícias Magazine", ilustrando uma reportagem sobre reis e rainhas. Agora vai poder ser visto como espécime premiado na exposição que documenta a sétima edição de um dos mais prestigiados prémios de ilustração humorística.
O Grand Prix foi parar aos antípodas, às mãos de um australiano, David Rowe, que ilustrou as façanhas de Julian Assange, um homem que prefere fazer corar impérios do que coroar monarcas.
"Wikileaks and Uncle Sam", publicado em Dezembro no jornal "The Sun-Herald", convenceu os júris do deixando para trás o polaco Pawel Kuczynski e o mexicano Alecus, que desenhou os soterrados preferidos do mundo inteiro: os mineiros chilenos.
A terceira categoria, Desenho de Humor, premiou o brasileiro Samuca pela sua interpretação dos escândalos de pedofilia na igreja católica (ora eleve os seus olhos para cima destas linhas, é isso), publicado no "Diário de Pernambuco".
Em exposição.
O cartoonista português António, o tal que desenhou o Papa com um preservativo no nariz e irritou muita gente, foi o presidente de um júri internacional que passou vários dias a olhar para o boneco - ou bonecos, já que foi um total de 822 desenhos de 462 autores - sem irritar ninguém. Com António, cartoonista do "Expresso", estiveram ainda Ralph Steadman, Anita Kunz, Alessandro Gato e Cecile Bertrand, tudo artistas de renome, cada um de uma nacionalidade diferente.
Esta é a sétima edição do World Press Cartoon, um concurso que aparece descrito muitas vezes como "salão", mas não tem qualquer relação com os salões de cabeleireiro ou barbearia da sua rua.
Vá, com o cabelo já devidamente aparado, até ao Sintra Museu de Arte Moderna (onde? em Sintra, adivinhou) durante qualquer dia, de terça a domingo, espreitar os cartoons vencedores e os derrotados. A exposição World Press Cartoon Sintra 2011 fica no mesmo lugar até 30 de Junho e tem entrada livre.
Fonte: ionline
O Grand Prix foi parar aos antípodas, às mãos de um australiano, David Rowe, que ilustrou as façanhas de Julian Assange, um homem que prefere fazer corar impérios do que coroar monarcas.
"Wikileaks and Uncle Sam", publicado em Dezembro no jornal "The Sun-Herald", convenceu os júris do deixando para trás o polaco Pawel Kuczynski e o mexicano Alecus, que desenhou os soterrados preferidos do mundo inteiro: os mineiros chilenos.
A terceira categoria, Desenho de Humor, premiou o brasileiro Samuca pela sua interpretação dos escândalos de pedofilia na igreja católica (ora eleve os seus olhos para cima destas linhas, é isso), publicado no "Diário de Pernambuco".
Em exposição.
O cartoonista português António, o tal que desenhou o Papa com um preservativo no nariz e irritou muita gente, foi o presidente de um júri internacional que passou vários dias a olhar para o boneco - ou bonecos, já que foi um total de 822 desenhos de 462 autores - sem irritar ninguém. Com António, cartoonista do "Expresso", estiveram ainda Ralph Steadman, Anita Kunz, Alessandro Gato e Cecile Bertrand, tudo artistas de renome, cada um de uma nacionalidade diferente.
Esta é a sétima edição do World Press Cartoon, um concurso que aparece descrito muitas vezes como "salão", mas não tem qualquer relação com os salões de cabeleireiro ou barbearia da sua rua.
Vá, com o cabelo já devidamente aparado, até ao Sintra Museu de Arte Moderna (onde? em Sintra, adivinhou) durante qualquer dia, de terça a domingo, espreitar os cartoons vencedores e os derrotados. A exposição World Press Cartoon Sintra 2011 fica no mesmo lugar até 30 de Junho e tem entrada livre.
Fonte: ionline
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