Polaco vence PortoCartoon 2011
O desenho de uma casa-bunker sem portas nem janelas, mas equipada com as mais modernas tecnologias de videovigilância e antenas parabólicas, valeu ao polaco Zigmunt Zaradkiewicz (n. 1951) o Grande Prémio no 13º PortoCartoon, anunciado ontem no Museu Nacional da Imprensa (MNI), no Porto.
Em segundo lugar ficou o cartoonista do jornal Le Monde, Plantu (n. 1951), com um desenho elogiando o ofício do jornalista e a defesa da liberdade de expressão num mundo marcado pelo confronto bélico e ideológico entre o Ocidente e o mundo árabe. O terceiro classificado foi o português Fernando Saraiva, com Homem digital, uma escultura representando um grande dedo indicador apoiado sobre duas pernas - a referência mais directa ao tema do concurso deste ano, Comunicação e Tecnologias, e que mostra bem "a centralidade do dedo humano na descoberta dessas novas tecnologias, mas que precisa sempre das pernas do homem para percorrer o mundo", comentou ao P2 Luís Humberto Marcos, director do MNI, na apresentação dos prémios, realçando ter sido a primeira vez que uma peça escultórica recebeu um dos primeiros prémios.
Ao concurso deste ano candidataram-se mais de 600 artistas, de 80 países, com cerca de 2200 obras, na que foi "a maior participação de sempre", diz Luís Humberto Marcos, que destacou ainda a forte presença de mulheres (60) e "a alta qualidade" dos trabalhos enviados, que levou o júri, presidido por Georges Wolinski, a não fazer, desta vez, nenhuma pré-selecção. O júri decidiu ainda atribuir 19 menções honrosas.
Surpresa na lista dos participantes foi a presença de Plantu, nota ainda o director do MNI, assinalando que o famoso cartoonista do Le Monde "não costuma concorrer a este género de iniciativas", mas este ano enviou cinco desenhos para o Porto. Já Zigmunt Zaradkiewicz é um velho conhecido do PortoCartoon, onde em 2009 foi distinguido com o segundo prémio. No seu trabalho premiado este ano, o cartoonista representa, de forma "algo surrealista, o absurdo do mundo actual em que as novas tecnologias levam ao isolamento", diz Luís Humberto Marcos.
Os troféus relativos ao 13º PortoCartoon serão entregues em Junho, altura em que os trabalhos concorrentes serão expostos no MNI.
Fonte: Público
Em segundo lugar ficou o cartoonista do jornal Le Monde, Plantu (n. 1951), com um desenho elogiando o ofício do jornalista e a defesa da liberdade de expressão num mundo marcado pelo confronto bélico e ideológico entre o Ocidente e o mundo árabe. O terceiro classificado foi o português Fernando Saraiva, com Homem digital, uma escultura representando um grande dedo indicador apoiado sobre duas pernas - a referência mais directa ao tema do concurso deste ano, Comunicação e Tecnologias, e que mostra bem "a centralidade do dedo humano na descoberta dessas novas tecnologias, mas que precisa sempre das pernas do homem para percorrer o mundo", comentou ao P2 Luís Humberto Marcos, director do MNI, na apresentação dos prémios, realçando ter sido a primeira vez que uma peça escultórica recebeu um dos primeiros prémios.
Ao concurso deste ano candidataram-se mais de 600 artistas, de 80 países, com cerca de 2200 obras, na que foi "a maior participação de sempre", diz Luís Humberto Marcos, que destacou ainda a forte presença de mulheres (60) e "a alta qualidade" dos trabalhos enviados, que levou o júri, presidido por Georges Wolinski, a não fazer, desta vez, nenhuma pré-selecção. O júri decidiu ainda atribuir 19 menções honrosas.
Surpresa na lista dos participantes foi a presença de Plantu, nota ainda o director do MNI, assinalando que o famoso cartoonista do Le Monde "não costuma concorrer a este género de iniciativas", mas este ano enviou cinco desenhos para o Porto. Já Zigmunt Zaradkiewicz é um velho conhecido do PortoCartoon, onde em 2009 foi distinguido com o segundo prémio. No seu trabalho premiado este ano, o cartoonista representa, de forma "algo surrealista, o absurdo do mundo actual em que as novas tecnologias levam ao isolamento", diz Luís Humberto Marcos.
Os troféus relativos ao 13º PortoCartoon serão entregues em Junho, altura em que os trabalhos concorrentes serão expostos no MNI.
Fonte: Público