05.05.2011 - Yann Tiersen - Lx Factory, Lisboa
--- Yann Tiersen ---
Lx Factory, Lisboa
05.05.2011
Fotografia: Paulo Tavares
Texto: Ana David
Na passada quinta-feira dia 5 de Maio, a fábrica de espectáculos em Lisboa, Lx Factory, recebeu o francês Yann Tiersen, na sala fábrica xl, para a apresentação do seu novo álbum editado em 2010, “Dust Lane”. O tão conhecido músico pelas bandas sonoras de filmes como Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulain ou Goodbye Lenin, veio com o intuito de mostrar uma nova sonoridade, mais electrónica.
O concerto teve início pelas 22.30. Com a sala composta, o público esperava pelo início do concerto, com alguma curiosidade e questionando-se se o espectáculo passaria apenas pelo novo trabalho, uma vez que no palco em pano de fundo “Dust Lane” saltava à vista e no meio dos instrumentos musicais não constava o piano.
Entrou em palco, acompanhado pelos músicos e abriu o espectáculo com um cumprimento ao público, “good evening”. Começaram a tocar, levando imediatamente a audiência a exclamações e feições de espanto pelo som que estavam a ouvir. E assim seguiu o espectáculo, com sons mais pesados e electrónico-atmosféricos, passando maioritariamente pelo novo álbum, brincando e até mesmo alterando temas dos seus trabalhos, com guitarras, sons ambientais, fazendo alusões a um som futurista, com muita distorção à mistura.
O público recebeu esta nova sonoridade de forma satisfatória, manifestando-se maioritariamente quando Yann Tiersen pegava no violino, e maravilhava com os seus solos, como no tema "Sur le fil".
Passada uma hora de espectáculo, o músico anunciou a última música. Mas não ficou por ai, o público aplaudiu e pediu mais com assobios e palmas, o que trouxe a banda de volta ao palco e de novo o violino. Esta 2ª parte com sons que pareciam mais uma alusão à loucura, com muito power e jogo de luzes à mistura. Por essa altura ouviu-se um “Amélie” perdido no meio da audiência e talvez como resposta a este pedido, começou-se a ouvir a “Valsa d’Amelie”, mas não a versão original, uma completamente alterada a nível de sonoridade, talvez como alerta para a nova música que, agora, Yann Tiersen faz e é o que quer partilhar com os fãs.
O espectáculo acabou por se revelar uma prova de que não podemos continuar agarrados ao que se fez no passado e que Yann Tiersen é um músico de várias facetas que consegue fazer arranjos com vários instrumentos, sempre de forma surpreendente para o seu público, que no fim do concerto aplaudiu com vigor. Talvez não fosse o que esperavam daquela noite, mas aceitaram e aprovaram.
O concerto teve início pelas 22.30. Com a sala composta, o público esperava pelo início do concerto, com alguma curiosidade e questionando-se se o espectáculo passaria apenas pelo novo trabalho, uma vez que no palco em pano de fundo “Dust Lane” saltava à vista e no meio dos instrumentos musicais não constava o piano.
Entrou em palco, acompanhado pelos músicos e abriu o espectáculo com um cumprimento ao público, “good evening”. Começaram a tocar, levando imediatamente a audiência a exclamações e feições de espanto pelo som que estavam a ouvir. E assim seguiu o espectáculo, com sons mais pesados e electrónico-atmosféricos, passando maioritariamente pelo novo álbum, brincando e até mesmo alterando temas dos seus trabalhos, com guitarras, sons ambientais, fazendo alusões a um som futurista, com muita distorção à mistura.
O público recebeu esta nova sonoridade de forma satisfatória, manifestando-se maioritariamente quando Yann Tiersen pegava no violino, e maravilhava com os seus solos, como no tema "Sur le fil".
Passada uma hora de espectáculo, o músico anunciou a última música. Mas não ficou por ai, o público aplaudiu e pediu mais com assobios e palmas, o que trouxe a banda de volta ao palco e de novo o violino. Esta 2ª parte com sons que pareciam mais uma alusão à loucura, com muito power e jogo de luzes à mistura. Por essa altura ouviu-se um “Amélie” perdido no meio da audiência e talvez como resposta a este pedido, começou-se a ouvir a “Valsa d’Amelie”, mas não a versão original, uma completamente alterada a nível de sonoridade, talvez como alerta para a nova música que, agora, Yann Tiersen faz e é o que quer partilhar com os fãs.
O espectáculo acabou por se revelar uma prova de que não podemos continuar agarrados ao que se fez no passado e que Yann Tiersen é um músico de várias facetas que consegue fazer arranjos com vários instrumentos, sempre de forma surpreendente para o seu público, que no fim do concerto aplaudiu com vigor. Talvez não fosse o que esperavam daquela noite, mas aceitaram e aprovaram.
Promotora:
SMOG
SMOG