26.06.2011 - Boris + Russian Circles + Saade - Musicbox, Lisboa
--- Boris ---
+ Russian Circles + Saade
Musicbox, Lisboa
26.06.2011
Fotografia: Paulo Tavares
Texto: Rui da Costa
Com a chegada do verão o pais está a ser presenteado com uma diversidade maior de concertos, com bandas de diferentes estilos e de diferentes países a afluírem as salas de música portuguesas.
Foi assim que no passado dia 26 o Musicbox foi palco de um dos concertos mais variados, musicalmente falando, que se pode presenciar neste inicio de verão.
Houve uma afluência enorme ao Musicbox e algumas reclamações do inicio da abertura das portas, os bilhetes diziam 22, mas as portas abriram as 21. Por causa disto quando os Saade começaram a sua curta estadia no palco, havia pouco publico. Não se pode dizer que perderam muito, um curto concerto que mais serviu de apresentação da banda. O duo apenas tocou quatro musicas, algumas ouvidas pelo lado de fora, mas mostraram uma sonoridade simples e agradável. Não deu para interiorizar bem o estilo musical, que parecia uma variação entre pós-rock e sludge, mas deixaram uma boa impressão no curto tempo que estiveram em palco.
Com a sala já mais cheia e com ainda gente a chegar os Russian Circles trouxeram o seu som mais metal, de um duo passamos a um trio, um som mais agressivo e uma prestação sonoro mais sentida. A liderar o som bem alto esteve Dave Turncrantz na bateria, o som da sua bateria esteve um bocado acima dos restantes membros, mas não de uma forma negativa, serviu para acentuar a actuação da banda. Em termos técnicos e de composição das músicas foi um concerto com os seus altos e baixos, por um lado as músicas eram de uma composição longa ao bom sabor do pós-metal mas, entre as musicas houve sempre uma paragem vermelha (devido as luzes) que foi mais do que demorada, após uma música de sete minutos com a “Harper Lewis”, ninguém esperava três minutos de pausa, mas foi isso mesmo que ocorreu. Sem interacção com o publico e com um som longo e intenso, a sua actuação caiu na monotonia sempre que paravam para passar para outra música. Foi uma pena porque tecnicamente a banda mostra que tem muito a mostrar.
Uma das primeiras coisas que podemos ver assim que entramos dentro da sala do Musicbox, foi um imenso gongo, um instrumento reservado para está ultima actuação. Com quatro elementos em palco, o trio japonês trouxe um concerto curto mas que abrangeu uma grande diversidade de formas sonoras. Desde a utilização do observado gongo, a teclas, e-bow, ou a guitarra dupla de Takeshi, cada música foi uma surpresa agradável. A banda centrou o seu concerto nos seus últimos três álbuns editados, que foram lançados todos este ano sobre as mais diversas versões, com a inclusão de “8” e “Statement” pelo meio frutos de álbuns anteriores. Foi um concerto simples, elegante de uma certa forma e com uma duração demasiado curta, uma banda com uma carreira de mais de 10 anos somente tocou oito músicas soube a pouco para os fans que afluíram em massa para os ver. Com a sua sonoridade experimental, nunca agarrando-se a um género musical a banda tocou desde sludge a j-pop com uma graciosidade incrível. As duas criminosas da noite “Missing Pieces” e “Aileron” foram tocadas de traz para a frente sem paragem, foi um momento envolvente e sublime.
De uma maneira geral foi uma excelente noite de música experimental, houveram altos e baixos, mas num dia quente como o que se sentiu, soube bem sair a noite sentir a brisa nocturna e deixar-se envolver na exuberância musical que passou pelo palco do Musicbox.
Foi assim que no passado dia 26 o Musicbox foi palco de um dos concertos mais variados, musicalmente falando, que se pode presenciar neste inicio de verão.
Houve uma afluência enorme ao Musicbox e algumas reclamações do inicio da abertura das portas, os bilhetes diziam 22, mas as portas abriram as 21. Por causa disto quando os Saade começaram a sua curta estadia no palco, havia pouco publico. Não se pode dizer que perderam muito, um curto concerto que mais serviu de apresentação da banda. O duo apenas tocou quatro musicas, algumas ouvidas pelo lado de fora, mas mostraram uma sonoridade simples e agradável. Não deu para interiorizar bem o estilo musical, que parecia uma variação entre pós-rock e sludge, mas deixaram uma boa impressão no curto tempo que estiveram em palco.
Com a sala já mais cheia e com ainda gente a chegar os Russian Circles trouxeram o seu som mais metal, de um duo passamos a um trio, um som mais agressivo e uma prestação sonoro mais sentida. A liderar o som bem alto esteve Dave Turncrantz na bateria, o som da sua bateria esteve um bocado acima dos restantes membros, mas não de uma forma negativa, serviu para acentuar a actuação da banda. Em termos técnicos e de composição das músicas foi um concerto com os seus altos e baixos, por um lado as músicas eram de uma composição longa ao bom sabor do pós-metal mas, entre as musicas houve sempre uma paragem vermelha (devido as luzes) que foi mais do que demorada, após uma música de sete minutos com a “Harper Lewis”, ninguém esperava três minutos de pausa, mas foi isso mesmo que ocorreu. Sem interacção com o publico e com um som longo e intenso, a sua actuação caiu na monotonia sempre que paravam para passar para outra música. Foi uma pena porque tecnicamente a banda mostra que tem muito a mostrar.
Uma das primeiras coisas que podemos ver assim que entramos dentro da sala do Musicbox, foi um imenso gongo, um instrumento reservado para está ultima actuação. Com quatro elementos em palco, o trio japonês trouxe um concerto curto mas que abrangeu uma grande diversidade de formas sonoras. Desde a utilização do observado gongo, a teclas, e-bow, ou a guitarra dupla de Takeshi, cada música foi uma surpresa agradável. A banda centrou o seu concerto nos seus últimos três álbuns editados, que foram lançados todos este ano sobre as mais diversas versões, com a inclusão de “8” e “Statement” pelo meio frutos de álbuns anteriores. Foi um concerto simples, elegante de uma certa forma e com uma duração demasiado curta, uma banda com uma carreira de mais de 10 anos somente tocou oito músicas soube a pouco para os fans que afluíram em massa para os ver. Com a sua sonoridade experimental, nunca agarrando-se a um género musical a banda tocou desde sludge a j-pop com uma graciosidade incrível. As duas criminosas da noite “Missing Pieces” e “Aileron” foram tocadas de traz para a frente sem paragem, foi um momento envolvente e sublime.
De uma maneira geral foi uma excelente noite de música experimental, houveram altos e baixos, mas num dia quente como o que se sentiu, soube bem sair a noite sentir a brisa nocturna e deixar-se envolver na exuberância musical que passou pelo palco do Musicbox.
-- Setlist de Boris --
Riot Sugar
8
Statement
Attention Please
Party Boy
Spoon
Missing Pieces
Aileron
Riot Sugar
8
Statement
Attention Please
Party Boy
Spoon
Missing Pieces
Aileron
Promotora:
SWR-Inc.