Greve vai parar intercidades e urbanos
A greve às horas extraordinárias que os trabalhadores da CP mantêm desde sábado vai ter maiores perturbações esta sexta-feira. Todos os comboios de longo curso podem ser suprimidos durante a tarde, assim como os urbanos de Lisboa e do Porto da parte da manhã.
Os comboios Alfa Pendular e Intercidades poderão não circular no dia de amanhã, com maiores implicações no período da tarde, estando em aberto a possibilidade de não haver circulações devido às paralisações parciais convocadas pelos sindicatos do universo da CP e da CP Carga em protesto contra os cortes salariais às horas extraordinárias, nos dias de feriado e de descanso e no horário nocturno.
Apesar de a greve agendada para amanhã ser parcial, todas as circulações de passageiros da rede CP deverão sofrer perturbações de manhã e de tarde, consoante os serviços.
Nos urbanos de Lisboa e do Porto, poderá haver supressões totais ou quase totais da parte da manhã, enquanto para os urbanos de Coimbra estão previstos atrasos ou supressões durante a tarde, o mesmo que a CP antecipa no seu site para as circulações da linha do Oeste.
Os sindicatos garantem que vão manter as greves agendadas até 30 de Junho, a menos que recebam uma resposta positiva da parte da administração da ferroviária para ser aplicado o Acordo de Empresa, que permitirá uma excepção aos cortes salariais previstos no Orçamento de Estado.
Para isso, a trasnportadora aguarda que a Inspecção-Geral de Finanças (IGF) valide um estudo (apresentado a 21 de Abril) que dá reposta às revindicações dos trabalhadores.
O documento vai começar a ser analisado na próxima segunda-feira, depois de o ministério das Finanças ter dado luz verde para a CP aplicar esse acordo, caso a IGF valide o estudo.
Só 40 dias após a CP ter apresentado o documento ao Governo é que os sindicatos, a administração e o executivo estiveram à mesma mesa para discutir a questão (na terça-feira). Na véspera de os trabalhadores avançarem com novas greves, o ministério das Finanças, que detém a tutela da CP com o ministério das Obras Públicas, deu aval à aplicação do acordo.
Mas a administração da transportadora entendeu que um fax recebido da tutela nesse sentido apenas confirmava uma posição anterior e não chamou, por isso, os sindicatos a reunir, ficando a aguardar a validação final – que dependerá, agora, da decisão da IGF.
Os sindicatos souberam do envio do fax das Fianças pela comunicação social na segunda-feira, quando decorria uma greve total que paralisou 75 por cento das circulações (dados da CP), e pediram explicações à administração. No final da manhã seguinte, as partes reuniram e sentaram-se novamente à mesa à tarde, já numa reunião tripartida, com o ministro das Obras Públicas, António Mendonça, de onde saíram mantendo de pé as paralisações de Junho até a empresa receber ordem para aplicar o Acordo de Empresa.
Fonte: Público
Os comboios Alfa Pendular e Intercidades poderão não circular no dia de amanhã, com maiores implicações no período da tarde, estando em aberto a possibilidade de não haver circulações devido às paralisações parciais convocadas pelos sindicatos do universo da CP e da CP Carga em protesto contra os cortes salariais às horas extraordinárias, nos dias de feriado e de descanso e no horário nocturno.
Apesar de a greve agendada para amanhã ser parcial, todas as circulações de passageiros da rede CP deverão sofrer perturbações de manhã e de tarde, consoante os serviços.
Nos urbanos de Lisboa e do Porto, poderá haver supressões totais ou quase totais da parte da manhã, enquanto para os urbanos de Coimbra estão previstos atrasos ou supressões durante a tarde, o mesmo que a CP antecipa no seu site para as circulações da linha do Oeste.
Os sindicatos garantem que vão manter as greves agendadas até 30 de Junho, a menos que recebam uma resposta positiva da parte da administração da ferroviária para ser aplicado o Acordo de Empresa, que permitirá uma excepção aos cortes salariais previstos no Orçamento de Estado.
Para isso, a trasnportadora aguarda que a Inspecção-Geral de Finanças (IGF) valide um estudo (apresentado a 21 de Abril) que dá reposta às revindicações dos trabalhadores.
O documento vai começar a ser analisado na próxima segunda-feira, depois de o ministério das Finanças ter dado luz verde para a CP aplicar esse acordo, caso a IGF valide o estudo.
Só 40 dias após a CP ter apresentado o documento ao Governo é que os sindicatos, a administração e o executivo estiveram à mesma mesa para discutir a questão (na terça-feira). Na véspera de os trabalhadores avançarem com novas greves, o ministério das Finanças, que detém a tutela da CP com o ministério das Obras Públicas, deu aval à aplicação do acordo.
Mas a administração da transportadora entendeu que um fax recebido da tutela nesse sentido apenas confirmava uma posição anterior e não chamou, por isso, os sindicatos a reunir, ficando a aguardar a validação final – que dependerá, agora, da decisão da IGF.
Os sindicatos souberam do envio do fax das Fianças pela comunicação social na segunda-feira, quando decorria uma greve total que paralisou 75 por cento das circulações (dados da CP), e pediram explicações à administração. No final da manhã seguinte, as partes reuniram e sentaram-se novamente à mesa à tarde, já numa reunião tripartida, com o ministro das Obras Públicas, António Mendonça, de onde saíram mantendo de pé as paralisações de Junho até a empresa receber ordem para aplicar o Acordo de Empresa.
Fonte: Público