Nadal iguala a história de Borg
Rafael Nadal precisou de 3h40m para derrotar Roger Federer na final de Roland Garros por 7-5, 7-6, 5-7 e 6-1. Com este triunfo, o espanhol número 1 mundial iguala o registo histórico de Bjorn Borg com seis títulos no torneio de Paris.
Este é o 46.º título individual de Nadal, com apenas 25 anos, que assim defendeu o título ganho em Paris há um ano e manteve-se no topo da hierarquia do ténis.
Quer Bjorg quer Nadal somaram seis títulos em Roland Garros com a mesma idade, mas o espanhol leva 25 anos e dois dias, mais um dia que o sueco.
Com o sexto triunfo em Paris, em sete participações, iguala o percurso histórico de Borg, mas o sueco precisou de oito tentativas nos anos 70 e 80 do século passado (de 1974 a 1981).
Mais: o espanhol passou a contar 10 títulos do Grand Slam, pois, além dos seis em Paris (2005, 2006, 2007, 2008, 2010 e 2011), soma dois em Wimbledon (2008 e 2010), um na Austrália (2009) e outro no US Open (2010).
Federer, número 3 mundial – disputou a 24.ª final de um Grand Slam – havia eliminado Novak Djokovic, número 2 do mundo, nas meias-finais. O suíço perdeu a final (a quarta para Nadal em Paris) depois de dispor de uma oportunidade de ouro para fazer o 6-2 no primeiro set. O espanhol venceu os dois primeiros sets, cedeu no terceiro mas impôs-se no quarto, sem deixar o jogo ir à “negra”.
Graças a esta vitória, o maiorquino conserva o número 1, que perderia para Djokovic caso saísse derrotado no duelo com Federer.
“Este torneio é verdadeiramente especial e excepcional para mim. É um dos meus mais belos sonhos que vi concretizado, estou muito contente”, declarou Nadal no final, depois de receber a Taça dos Mosqueteiros das mãos de Jim Courier.
Com o décimo título no Grand Slam para Nadal, a seis dos 16 de Federer. Nadal é o primeiro jogador a revalidar um título num Major depois de Roger Federer no US Open em 2008.
Apesar dos problemas que teve na primeira semana para conseguir vencer os seus encontros, Nadal não acredita que esta tenha sido a vitória mais importante em Paris: “O ano passado foi fundamental porque tinha perdido em 2009 e a de 2006 também foi chave porque vinha de uma lesão”, lembrou o tenista espanhol.
Sobre o jogo com Federer, destacou o mérito do jogador suíço. “foi um triunfo difícil, comecei nervoso e o Roger atacou bem. É muito completo”, assegurou. Nadal diz que recuperou, mas depois no terceiro set voltou a passar um mau momento. “Voltei a ficar nervoso porque queria fechar o encontro e estava a ficar cansado”.
Esta foi a 17.ª vitória do espanhol em 25 encontros com Federer, a sexta em oito finais do Grand Slam (quatro em Roland Garros, uma em Wimbledon e outra na Austrália).
Apesar de ter perdido, o suíço mostrou um ténis de grande nível, à imagem do que havia feito perante Novak Djokovic, travando a série de 41 triunfos seguidos do sérvio.
Federer: "Ele é o melhor em terra batida"
Depois de perder pela quinta vez frente a Nadal na final de Roland Garros, Roger Federer devolveu as felicitações a Nadal e reiterou que o maiorquino "é o melhor na terra batida e provou-o uma vez mais".
Federer, que nunca derrotou Nadal na final do torneio parisiense de terra batida, mostrou-se "muito orgulhoso" pela prova que realizou nas duas últimas semanas.
O tenista suíço, terceiro mais bem cotado no Mundo, disse que pensou que Nadal "estava cansado no terceiro 'set' e também no quarto" e lamentou que não tivesse podido "concretizar as oportunidades" de que dispôs no início da quarta partida (0-40 no primeiro jogo de serviço de Nadal).
"Ele jogou bem. É pena que eu não tenha conquistado o título, mas foi uma boa final. Não estou triste. Estive perto de ganhar este encontro, mas tive uma quebra", salientou Federer, acrescentando que "Wimbledon é sempre o objectivo número 1".
Fonte: Público
Este é o 46.º título individual de Nadal, com apenas 25 anos, que assim defendeu o título ganho em Paris há um ano e manteve-se no topo da hierarquia do ténis.
Quer Bjorg quer Nadal somaram seis títulos em Roland Garros com a mesma idade, mas o espanhol leva 25 anos e dois dias, mais um dia que o sueco.
Com o sexto triunfo em Paris, em sete participações, iguala o percurso histórico de Borg, mas o sueco precisou de oito tentativas nos anos 70 e 80 do século passado (de 1974 a 1981).
Mais: o espanhol passou a contar 10 títulos do Grand Slam, pois, além dos seis em Paris (2005, 2006, 2007, 2008, 2010 e 2011), soma dois em Wimbledon (2008 e 2010), um na Austrália (2009) e outro no US Open (2010).
Federer, número 3 mundial – disputou a 24.ª final de um Grand Slam – havia eliminado Novak Djokovic, número 2 do mundo, nas meias-finais. O suíço perdeu a final (a quarta para Nadal em Paris) depois de dispor de uma oportunidade de ouro para fazer o 6-2 no primeiro set. O espanhol venceu os dois primeiros sets, cedeu no terceiro mas impôs-se no quarto, sem deixar o jogo ir à “negra”.
Graças a esta vitória, o maiorquino conserva o número 1, que perderia para Djokovic caso saísse derrotado no duelo com Federer.
“Este torneio é verdadeiramente especial e excepcional para mim. É um dos meus mais belos sonhos que vi concretizado, estou muito contente”, declarou Nadal no final, depois de receber a Taça dos Mosqueteiros das mãos de Jim Courier.
Com o décimo título no Grand Slam para Nadal, a seis dos 16 de Federer. Nadal é o primeiro jogador a revalidar um título num Major depois de Roger Federer no US Open em 2008.
Apesar dos problemas que teve na primeira semana para conseguir vencer os seus encontros, Nadal não acredita que esta tenha sido a vitória mais importante em Paris: “O ano passado foi fundamental porque tinha perdido em 2009 e a de 2006 também foi chave porque vinha de uma lesão”, lembrou o tenista espanhol.
Sobre o jogo com Federer, destacou o mérito do jogador suíço. “foi um triunfo difícil, comecei nervoso e o Roger atacou bem. É muito completo”, assegurou. Nadal diz que recuperou, mas depois no terceiro set voltou a passar um mau momento. “Voltei a ficar nervoso porque queria fechar o encontro e estava a ficar cansado”.
Esta foi a 17.ª vitória do espanhol em 25 encontros com Federer, a sexta em oito finais do Grand Slam (quatro em Roland Garros, uma em Wimbledon e outra na Austrália).
Apesar de ter perdido, o suíço mostrou um ténis de grande nível, à imagem do que havia feito perante Novak Djokovic, travando a série de 41 triunfos seguidos do sérvio.
Federer: "Ele é o melhor em terra batida"
Depois de perder pela quinta vez frente a Nadal na final de Roland Garros, Roger Federer devolveu as felicitações a Nadal e reiterou que o maiorquino "é o melhor na terra batida e provou-o uma vez mais".
Federer, que nunca derrotou Nadal na final do torneio parisiense de terra batida, mostrou-se "muito orgulhoso" pela prova que realizou nas duas últimas semanas.
O tenista suíço, terceiro mais bem cotado no Mundo, disse que pensou que Nadal "estava cansado no terceiro 'set' e também no quarto" e lamentou que não tivesse podido "concretizar as oportunidades" de que dispôs no início da quarta partida (0-40 no primeiro jogo de serviço de Nadal).
"Ele jogou bem. É pena que eu não tenha conquistado o título, mas foi uma boa final. Não estou triste. Estive perto de ganhar este encontro, mas tive uma quebra", salientou Federer, acrescentando que "Wimbledon é sempre o objectivo número 1".
Fonte: Público