22.10.2011 - HEALTH - Musicbox, Lisboa
--- HEALTH ---
Musicbox, Lisboa
22.10.2011
Fotografia: Carlos Ferreira
Texto: Marco d’Oliveira
Musicbox, Lisboa
22.10.2011
Fotografia: Carlos Ferreira
Texto: Marco d’Oliveira
O terceiro dia do já célebre Jameson Urban Routes no Musicbox, foi palco de umas das bandas que mais promete no cenário alternativo: Health, ritmo estridente e uma casa praticamente cheia.
A primeira parte de Health foi iniciada pelos ritmos kuduro e “rock duro” de Throes e The Shine. De Los Angeles para Portugal, Health já não são uma banda desconhecia por terras lusas, sendo este o quarto concerto. Em 2008 tocaram na Galeria Zé dos Bois, em 2010 deram dois fantásticos concertos no já mítico Santiago Alquimista e na Casa da Música no Porto. O público manteve-se sempre muito energético e bastante participativo ao longo de todo o frenético concerto.
Health, admitem ser os mestres da distorção, os hispters dos nossos dias, o punk que não querem deixar partir, os fotógrafos, a sombra da noite ou o que lhes quiserem chamar. Estes brutais animais de palco deliciaram-nos com uma remix do tema “Crimewave” dos Crystal Castles que tantos esperavam. “Nice Girls”, a proceder a um momento mágico, elevou toda uma plateia, tendo direito ao tão famoso crowd surf, que irritava os mais extasiados. Temas como “Die Slow” e “We Are Water” foram sentidos e vividos quase como se estivéssemos num ritual de puros sons crus e hinos massacrantes e sanguinários, instalando-se desta forma o caos no leito do público. “Goth Star” [a brilhante cover de Pictureplane], e uma mão cheia de temas novos ainda sem nome, levaram violentamente o público às nuvens.
No fim da actuação, os Health voltaram para um fantástico encore com direito a crowdsurfing por parte do baixista. Foi assim que acabou este tenso ritual sonoro, repleto de violência e magia negra ao som de fortes pontapés de bombo de bateria e uma claustrofóbica estridência de riffs de guitarra e outros instrumentos.
A primeira parte de Health foi iniciada pelos ritmos kuduro e “rock duro” de Throes e The Shine. De Los Angeles para Portugal, Health já não são uma banda desconhecia por terras lusas, sendo este o quarto concerto. Em 2008 tocaram na Galeria Zé dos Bois, em 2010 deram dois fantásticos concertos no já mítico Santiago Alquimista e na Casa da Música no Porto. O público manteve-se sempre muito energético e bastante participativo ao longo de todo o frenético concerto.
Health, admitem ser os mestres da distorção, os hispters dos nossos dias, o punk que não querem deixar partir, os fotógrafos, a sombra da noite ou o que lhes quiserem chamar. Estes brutais animais de palco deliciaram-nos com uma remix do tema “Crimewave” dos Crystal Castles que tantos esperavam. “Nice Girls”, a proceder a um momento mágico, elevou toda uma plateia, tendo direito ao tão famoso crowd surf, que irritava os mais extasiados. Temas como “Die Slow” e “We Are Water” foram sentidos e vividos quase como se estivéssemos num ritual de puros sons crus e hinos massacrantes e sanguinários, instalando-se desta forma o caos no leito do público. “Goth Star” [a brilhante cover de Pictureplane], e uma mão cheia de temas novos ainda sem nome, levaram violentamente o público às nuvens.
No fim da actuação, os Health voltaram para um fantástico encore com direito a crowdsurfing por parte do baixista. Foi assim que acabou este tenso ritual sonoro, repleto de violência e magia negra ao som de fortes pontapés de bombo de bateria e uma claustrofóbica estridência de riffs de guitarra e outros instrumentos.
Agradecimentos:
Musicbox