O IVA não vai aumentar nos livros
O IVA não vai aumentar nos livros. Vai manter-se nos 6%. Este era um dos problemas que mais preocupava os editores portugueses. O secretário de Estado Cultura confirmou ao PÚBLICO que o Governo tomou essa decisão.
Miguel Freitas da Costa, secretário-geral da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, que está na Feira do Livro de Frankfurt, disse ao PÚBLICO que a APEL fica contente com esta decisão do Governo de considerar o livro um "bem essencial" e não agravar a taxa de IVA.
Os livros, folhetos e outras publicações não periódicas de natureza cultural, educativa, recreativa e desportiva, brochados ou encadernados são integrados numa categoria, que permanece dentro da Tabela 1 do IVA, mantendo-se, por isso, sujeitos à taxa reduzida de 6%.
Em Setembro, Francisco José Viegas apresentou ao primeiro-ministro e ao ministro das Finanças “uma série de estudos e pareceres” sobre o impacto de uma eventual alteração do IVA sobre o preço dos livros.
"Isto é a confirmação do livro como um bem essencial", disse ao PÚBLICO Fernando Pinto do Amaral, comissário do Plano Nacional de Leitura (PNL), que há muito tempo se manifestou contra o possível aumento da taxa para 23%, à semelhança do que acontecerá com os espectáculos culturais (concertos de música, sessões de cinema, espectáculos de dança ou de teatro). "Isto é bom para todos. Para as editoras, blicliotecas, escolas e para os próprios leitores", destacou o comissário, explicando que se isto não acontecesse "seria uma machadada muito grande para um sector que já tem muitas dificuldades".
Para o director de comunicação da Fnac, Viriato Filipe, a continuação da taxa de 6% de IVA é uma notícia que recebe com "alívio". "Estávamos muito preocupados, tendo em conta as retracções existentes em todos os sectores. Saber que o IVA não vai aumentar nos livros é muito positivo até para a nossa cultura", disse ao PÚBLICO o responsável, destacando os baixos índices de leitura. "Se esta taxa aumentasse, os resultados poderiam ser catastróficos." Apesar de registar um tráfego menor nas lojas Fnac, Viriato Filipe garante que não existe uma quebra de vendas significativas.
Fonte: Público
Miguel Freitas da Costa, secretário-geral da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, que está na Feira do Livro de Frankfurt, disse ao PÚBLICO que a APEL fica contente com esta decisão do Governo de considerar o livro um "bem essencial" e não agravar a taxa de IVA.
Os livros, folhetos e outras publicações não periódicas de natureza cultural, educativa, recreativa e desportiva, brochados ou encadernados são integrados numa categoria, que permanece dentro da Tabela 1 do IVA, mantendo-se, por isso, sujeitos à taxa reduzida de 6%.
Em Setembro, Francisco José Viegas apresentou ao primeiro-ministro e ao ministro das Finanças “uma série de estudos e pareceres” sobre o impacto de uma eventual alteração do IVA sobre o preço dos livros.
"Isto é a confirmação do livro como um bem essencial", disse ao PÚBLICO Fernando Pinto do Amaral, comissário do Plano Nacional de Leitura (PNL), que há muito tempo se manifestou contra o possível aumento da taxa para 23%, à semelhança do que acontecerá com os espectáculos culturais (concertos de música, sessões de cinema, espectáculos de dança ou de teatro). "Isto é bom para todos. Para as editoras, blicliotecas, escolas e para os próprios leitores", destacou o comissário, explicando que se isto não acontecesse "seria uma machadada muito grande para um sector que já tem muitas dificuldades".
Para o director de comunicação da Fnac, Viriato Filipe, a continuação da taxa de 6% de IVA é uma notícia que recebe com "alívio". "Estávamos muito preocupados, tendo em conta as retracções existentes em todos os sectores. Saber que o IVA não vai aumentar nos livros é muito positivo até para a nossa cultura", disse ao PÚBLICO o responsável, destacando os baixos índices de leitura. "Se esta taxa aumentasse, os resultados poderiam ser catastróficos." Apesar de registar um tráfego menor nas lojas Fnac, Viriato Filipe garante que não existe uma quebra de vendas significativas.
Fonte: Público