Orçamento do tudo ou nada revelado hoje
Decidido a cumprir a todo o custo as exigências de redução rápida do défice público feitas pela troika, Vítor Gaspar apresenta hoje uma proposta de Orçamento do Estado (OE) cuja execução será decisiva para traçar o futuro financeiro, económico e social do país durante a próxima década.
Colocado perante a exigência de um brutal corte do défice público no próximo ano para se atingir o objectivo de 4,5% acordado com a troika e o risco de lançar o país numa recessão ainda mais profunda, o Governo parece já ter feito a sua opção. A proposta de OE que é hoje apresentada, a julgar pelas medidas que foram adiantadas pelo primeiro-ministro na passada quinta-feira, aposta numa nova onda de medidas de austeridade, muito mais agressiva do que aquilo que estava previsto no programa da troika. (...)
A dureza das novas medidas apresentadas por Passos Coelho surpreendeu muitos. Afinal de contas, menos de três meses antes, no Documento de Estratégia Orçamental, o ministro das Finanças tinha apresentado um plano para a redução do défice nos próximos dois anos, que, apesar de ser já mais duro do que o definido nos memorandos da troika, era mesmo assim bastante mais suave do que aquilo que irá estar presente na proposta de OE hoje divulgada.
Fonte: Público
Colocado perante a exigência de um brutal corte do défice público no próximo ano para se atingir o objectivo de 4,5% acordado com a troika e o risco de lançar o país numa recessão ainda mais profunda, o Governo parece já ter feito a sua opção. A proposta de OE que é hoje apresentada, a julgar pelas medidas que foram adiantadas pelo primeiro-ministro na passada quinta-feira, aposta numa nova onda de medidas de austeridade, muito mais agressiva do que aquilo que estava previsto no programa da troika. (...)
A dureza das novas medidas apresentadas por Passos Coelho surpreendeu muitos. Afinal de contas, menos de três meses antes, no Documento de Estratégia Orçamental, o ministro das Finanças tinha apresentado um plano para a redução do défice nos próximos dois anos, que, apesar de ser já mais duro do que o definido nos memorandos da troika, era mesmo assim bastante mais suave do que aquilo que irá estar presente na proposta de OE hoje divulgada.
Fonte: Público