Segurança Social sem fundos
As receitas da Segurança Social serão insuficientes para pagar pensões a partir de 2030 e o Fundo de Estabilização irá durar apenas até 2040, avança a edição de hoje do Correio da Manhã.
De acordo com a proposta do Orçamento do Estado para 2012, entre 2030 e 2035 as receitas da Segurança Social não chegarão para pagar as reformas dos portugueses, estimando-se que fiquem pouco acima dos 22 mil milhões de euros. Já a despesa deverá ultrapassar os 22,4 mil milhões de euros. Para colmatar o saldo negativo, a proposta do Orçamento do Estado para o próximo prevê o recurso ao Fundo de Estabilização para garantir o pagamento anual das despesas totais do regime contributivo. Mas só até 2040.
Em declarações ao Correio da Manhã, Bagão Félix, ex-ministro da Segurança Social, afirma que “os portugueses têm motivos para estar muito preocupados com as suas reformas. As pensões, a partir de 2020 vão ser bastante inferiores”, acrescenta, apontando a relação entre o crescimento demográfico e a estagnação da economia como a razão principal dessa diminuição.
João Cantiga Esteves, professor do ISEG, diz, ao mesmo jornal, que para evitar a ruptura da Segurança Social, “vai ser necessário reduzir o valor da pensão e aumentar a idade da reforma”.
Fonte: ionline
De acordo com a proposta do Orçamento do Estado para 2012, entre 2030 e 2035 as receitas da Segurança Social não chegarão para pagar as reformas dos portugueses, estimando-se que fiquem pouco acima dos 22 mil milhões de euros. Já a despesa deverá ultrapassar os 22,4 mil milhões de euros. Para colmatar o saldo negativo, a proposta do Orçamento do Estado para o próximo prevê o recurso ao Fundo de Estabilização para garantir o pagamento anual das despesas totais do regime contributivo. Mas só até 2040.
Em declarações ao Correio da Manhã, Bagão Félix, ex-ministro da Segurança Social, afirma que “os portugueses têm motivos para estar muito preocupados com as suas reformas. As pensões, a partir de 2020 vão ser bastante inferiores”, acrescenta, apontando a relação entre o crescimento demográfico e a estagnação da economia como a razão principal dessa diminuição.
João Cantiga Esteves, professor do ISEG, diz, ao mesmo jornal, que para evitar a ruptura da Segurança Social, “vai ser necessário reduzir o valor da pensão e aumentar a idade da reforma”.
Fonte: ionline