Billy Crystal pela nona vez nos Óscares
O actor americano Billy Crystal, que já apresentou a cerimónia dos Óscares oito vezes, vai voltar a fazê-lo uma nona vez, em Fevereiro próximo.
A notícia foi avançada pelo próprio Billy Crystal, em tom bem-humorado, na sua conta de Twitter. “Vou apresentar os Óscares para que a jovem da farmácia páre de me perguntar o nome de cada vez que vou aviar receitas. Estou ansioso pelo espectáculo”.
A escolha de Crystal vem apaziguar o drama que se tem vivido nos últimos dias em torno da cerimónia agendada para 26 de Fevereiro de 2012.
O plano inicial era este: a cerimónia seria produzida por Brett Ratner, que escolheu o actor Eddie Murphy para a apresentação. Porém, tudo se começou a desmoronar na semana passada depois de Ratner ter usado a expressão “fags” [qualquer coisa como ‘maricas’] durante uma projecção do seu filme “Alta Golpada “ (Tower Heist), protagonizado por Murphy.
À pergunta “Como é que ensaiou os seus actores?”, Ratner respondeu: “Os ensaios são para maricas”.
As declarações de Ratner enfureceram as associações de defesa dos direitos dos homossexuais e a polémica estalou. Mesmo depois de o produtor ter pedido desculpa, os ânimos não serenaram, obrigando Ratner a demitir-se da tarefa de produção dos Óscares. Depois desta decisão, o actor Eddie Murphy acabou por seguir o seu “chefe”.
A Academia das Artes e Ciências Cinematográficas convidou quase imediatamente o veterano de Hollywood e produtor do filme “Uma Mente Brilhante” Brian Grazer para substituir Ratner na produção, que por sua vez convidou Billy Crystal para fazer as honras da casa.
“Como muitas outras pessoas, tenho andando ansioso para ver o Billy a apresentar os Óscares mais uma vez. É muito gratificante saber que ele aceitou” o convite, disse o produtor, citado pela Reuters.
Crystal, 63 anos, apresentou pela primeira vez os Óscares em 1990, ano em que o filme “Driving Miss Daisy” ganhou a estatueta dourada para Melhor Filme e em que a cerimónia ainda era vista por uma média de 40 milhões de pessoas.
Depois de 1990, Crystal apresentou a cerimónia mais três anos consecutivos, tendo-se afastado durante um par de vezes e regressando em 1997 e 1998, quando o filme “Titanic” ganhou a distinção máxima e 57 milhões de espectadores ligaram a televisão para ver a cerimónia.
Crystal voltou ainda a palco em 2000 e 2004. Apesar de o nome do célebre actor de “Um Amor Inevitável - When Harry Met Sally” agradar a Hollywood, alguns analistas questionam-se se Crystal conseguirá atrair os espectadores mais jovens, numa altura em que as audiências dos Óscares caíram para menos de 40 milhões de espectadores nos últimos seis anos.
Crystal sucede à dupla James Franco e Anne Hathaway, os jovens que no ano passado tinham a missão de atrair os espectadores mais novos mas que ficaram muito aquém desta pretensão, num desempenho classificado de “soporífero” pelos mais críticos.
Em comunicado, o presidente da Academia afirmou: “Billy Crystal é uma lenda da comédia e um ícone dos Óscares, e é muito bom saber que ele vai voltar para nós”.
Apesar de ser um veterano nestas andanças, Billy Crystal não consegue bater o actor Bob Hope, que apresentou a cerimónia dos Óscares 19 vezes, entre 1940 e 1978.
Fonte: Público
A notícia foi avançada pelo próprio Billy Crystal, em tom bem-humorado, na sua conta de Twitter. “Vou apresentar os Óscares para que a jovem da farmácia páre de me perguntar o nome de cada vez que vou aviar receitas. Estou ansioso pelo espectáculo”.
A escolha de Crystal vem apaziguar o drama que se tem vivido nos últimos dias em torno da cerimónia agendada para 26 de Fevereiro de 2012.
O plano inicial era este: a cerimónia seria produzida por Brett Ratner, que escolheu o actor Eddie Murphy para a apresentação. Porém, tudo se começou a desmoronar na semana passada depois de Ratner ter usado a expressão “fags” [qualquer coisa como ‘maricas’] durante uma projecção do seu filme “Alta Golpada “ (Tower Heist), protagonizado por Murphy.
À pergunta “Como é que ensaiou os seus actores?”, Ratner respondeu: “Os ensaios são para maricas”.
As declarações de Ratner enfureceram as associações de defesa dos direitos dos homossexuais e a polémica estalou. Mesmo depois de o produtor ter pedido desculpa, os ânimos não serenaram, obrigando Ratner a demitir-se da tarefa de produção dos Óscares. Depois desta decisão, o actor Eddie Murphy acabou por seguir o seu “chefe”.
A Academia das Artes e Ciências Cinematográficas convidou quase imediatamente o veterano de Hollywood e produtor do filme “Uma Mente Brilhante” Brian Grazer para substituir Ratner na produção, que por sua vez convidou Billy Crystal para fazer as honras da casa.
“Como muitas outras pessoas, tenho andando ansioso para ver o Billy a apresentar os Óscares mais uma vez. É muito gratificante saber que ele aceitou” o convite, disse o produtor, citado pela Reuters.
Crystal, 63 anos, apresentou pela primeira vez os Óscares em 1990, ano em que o filme “Driving Miss Daisy” ganhou a estatueta dourada para Melhor Filme e em que a cerimónia ainda era vista por uma média de 40 milhões de pessoas.
Depois de 1990, Crystal apresentou a cerimónia mais três anos consecutivos, tendo-se afastado durante um par de vezes e regressando em 1997 e 1998, quando o filme “Titanic” ganhou a distinção máxima e 57 milhões de espectadores ligaram a televisão para ver a cerimónia.
Crystal voltou ainda a palco em 2000 e 2004. Apesar de o nome do célebre actor de “Um Amor Inevitável - When Harry Met Sally” agradar a Hollywood, alguns analistas questionam-se se Crystal conseguirá atrair os espectadores mais jovens, numa altura em que as audiências dos Óscares caíram para menos de 40 milhões de espectadores nos últimos seis anos.
Crystal sucede à dupla James Franco e Anne Hathaway, os jovens que no ano passado tinham a missão de atrair os espectadores mais novos mas que ficaram muito aquém desta pretensão, num desempenho classificado de “soporífero” pelos mais críticos.
Em comunicado, o presidente da Academia afirmou: “Billy Crystal é uma lenda da comédia e um ícone dos Óscares, e é muito bom saber que ele vai voltar para nós”.
Apesar de ser um veterano nestas andanças, Billy Crystal não consegue bater o actor Bob Hope, que apresentou a cerimónia dos Óscares 19 vezes, entre 1940 e 1978.
Fonte: Público