24.02.12 - Xutos & Pontapés - Dragão Caixa, Porto
-- Xutos & Pontapés --
Dragão Caixa, Porto (24.02.2012)
Fotografia: João Pedro Ribeiro | Texto: André Guimarães
Afilhado de Zé Pedro, O Bisonte apresentou-se às 21:30h no Dragão Caixa como banda de abertura, onde tocou para um recinto onde as bancadas estavam já cheias e a plateia a passar a metade da sua capacidade. Com um rock um pouco alternativo mas com uma sonoridade honesta e bem construída, a banda encontrou de entre da multidão caras conhecidas, que também vieram para ver esta banda que lançou em 2011 o primeiro álbum “Ala”.
Em sensivelmente trinta minutos Gualter Barros, João Carvalho, Guilherme Lapa e Davide Lobão mostraram ao Porto, mais uma vez, que merecem o respeito e consideração dos aficionados do estilo, tendo potencial e originalidade suficientes para um dia quiçá trocar de papeis e passarem eles a ser os cabeças de cartaz.
Num concerto direccionado para a geração que os viu nascer, a banda de Tim, Zé Pedro e companhia serviu de ponto de encontro de amigos e conhecidos que noutros dias viram os Xutos & Pontapés darem os primeiros passos num palco. Pelas 22:30h entraram em palco com “Cerco”, seguindo-se as restantes cinco faixas que compõem o álbum de 1985 “Cerco”, álbum este que foi o pontapé de saída para a consagração dos senhores do Rock nacional.
Foi então com o título de “O Cerco Continua” que os Xutos rotularam um concerto de celebração dos 30 anos do primeiro álbum e também os “33 anos que temos andado juntos”, palavras de Zé Pedro, que humildemente se dirigiu ao público em fases já finais do espectáculo.
O concerto foi ouvido por um público que praticamente lotou o Dragão Caixa, sendo constituído em grande parte por pais e filhos que não resistiram muito tempo ora sentados, ora de braços em baixo. Ao som de clássicos como “Homem do Leme”, “Contentores”, “A Minha Casinha” e especialmente “Maria”, todo o público se levantou e lembrou ruidosamente que estava presente e queria contribuir para o espetáculo! De facto uma banda que consegue mover e fazer mexer tanto público nos dias que se vivem atualmente, merece ser valorizada não só pelo seu passado como pelo que tem feito para se manter de boa saúde e grande energia.
Como esperado, um concerto dos Xutos no Dragão Caixa apenas podia resultar numa efervescência no coração de fãs portista e em especial no baterista Kalu que, depois de “Negras Como a Noite”, veio interpretar o tema “Tonto”, em duo com Zé Pedro, trajando com a camisola do João Moutinho, jogador do Futebol Clube do Porto. Certo é que nem todos apreciaram a graça mas, o importante é a música e aí sim devemos todos exigir e criticar o profissionalismo com que nos habituaram estes 33 anos.
Já perto do final do concerto, depois de “Maria” houve lugar para uma pequena fugida do palco regressando escaços momentos depois com cinco temas bem conhecidos, tocados de enfiada: “Submissão”, “Não Sou o Único”, “Contentores”, “Casinha” e, em forma de despedida “P’ra Sempre”. Nesta altura já muitos copos de cerveja, beatas de cigarros e garrafas de água cobriam o chão do recinto, assim como as camisas dos “papás” e das “mamãs” saltavam fora das fraldas, deixando o suor de três horas de Rock, depois de uma semana de trabalho, sair-lhes livremente do corpo.
“O Cerco Continua”, neste dia 24 de Fevereiro, foi um concerto clássico de Xutos & Pontapés, com tudo aquilo que nos habituaram a ver e ouvir, onde se adicionaram algumas críticas políticas e gritos de estímulo sócio-cultural, fazendo valer a frase que acompanha a imagem deste espetáculo, “Resistir é vencer”!
Em sensivelmente trinta minutos Gualter Barros, João Carvalho, Guilherme Lapa e Davide Lobão mostraram ao Porto, mais uma vez, que merecem o respeito e consideração dos aficionados do estilo, tendo potencial e originalidade suficientes para um dia quiçá trocar de papeis e passarem eles a ser os cabeças de cartaz.
Num concerto direccionado para a geração que os viu nascer, a banda de Tim, Zé Pedro e companhia serviu de ponto de encontro de amigos e conhecidos que noutros dias viram os Xutos & Pontapés darem os primeiros passos num palco. Pelas 22:30h entraram em palco com “Cerco”, seguindo-se as restantes cinco faixas que compõem o álbum de 1985 “Cerco”, álbum este que foi o pontapé de saída para a consagração dos senhores do Rock nacional.
Foi então com o título de “O Cerco Continua” que os Xutos rotularam um concerto de celebração dos 30 anos do primeiro álbum e também os “33 anos que temos andado juntos”, palavras de Zé Pedro, que humildemente se dirigiu ao público em fases já finais do espectáculo.
O concerto foi ouvido por um público que praticamente lotou o Dragão Caixa, sendo constituído em grande parte por pais e filhos que não resistiram muito tempo ora sentados, ora de braços em baixo. Ao som de clássicos como “Homem do Leme”, “Contentores”, “A Minha Casinha” e especialmente “Maria”, todo o público se levantou e lembrou ruidosamente que estava presente e queria contribuir para o espetáculo! De facto uma banda que consegue mover e fazer mexer tanto público nos dias que se vivem atualmente, merece ser valorizada não só pelo seu passado como pelo que tem feito para se manter de boa saúde e grande energia.
Como esperado, um concerto dos Xutos no Dragão Caixa apenas podia resultar numa efervescência no coração de fãs portista e em especial no baterista Kalu que, depois de “Negras Como a Noite”, veio interpretar o tema “Tonto”, em duo com Zé Pedro, trajando com a camisola do João Moutinho, jogador do Futebol Clube do Porto. Certo é que nem todos apreciaram a graça mas, o importante é a música e aí sim devemos todos exigir e criticar o profissionalismo com que nos habituaram estes 33 anos.
Já perto do final do concerto, depois de “Maria” houve lugar para uma pequena fugida do palco regressando escaços momentos depois com cinco temas bem conhecidos, tocados de enfiada: “Submissão”, “Não Sou o Único”, “Contentores”, “Casinha” e, em forma de despedida “P’ra Sempre”. Nesta altura já muitos copos de cerveja, beatas de cigarros e garrafas de água cobriam o chão do recinto, assim como as camisas dos “papás” e das “mamãs” saltavam fora das fraldas, deixando o suor de três horas de Rock, depois de uma semana de trabalho, sair-lhes livremente do corpo.
“O Cerco Continua”, neste dia 24 de Fevereiro, foi um concerto clássico de Xutos & Pontapés, com tudo aquilo que nos habituaram a ver e ouvir, onde se adicionaram algumas críticas políticas e gritos de estímulo sócio-cultural, fazendo valer a frase que acompanha a imagem deste espetáculo, “Resistir é vencer”!