China: censura online aperta
Dezenas de milhares de sites de Internet foram bloqueados pelas autoridades chinesas na véspera da celebração do 60º aniversário da criação da República Popular da China, alertou hoje a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
As autoridades chinesas têm “atacado” particularmente as redes VPN (virtual private network) e os outros meios usados pelas pessoas residentes na China, nomeadamente jornalistas estrangeiros, para contornarem a censura exercida na Internet, afirmou a ONG, com base em Paris.
De acordo com a RSF, a “paranóia securitária do governo” antes das celebrações de amanhã, transformou-se num “pesadelo para os utilizadores de Internet e para os jornalistas”.
A ONG sublinha que dezenas de milhares de endereços de Internet foram, nos últimos dias, tornados inacessíveis; tendo igualmente sido bloqueado o acesso a redes sociais como o Facebook e o Twitter, bem como a determinados blogues.
“A grande muralha electrónica nunca esteve tão bem consolidada como agora, com a aproximação do 60º aniversário da república, o que prova que o governo chinês não está seguro sobre qual será o balanço que farão da efeméride”, sublinha a organização num comunicado publicado em Washington. A RSF indica ainda que os sites de Internet ligados às minorias étnicas de Xinjiang e da Mongólia interior estão a ser particularmente atacados pela censura. A zona de Xinjiang, no oeste do país, foi palco, em Julho, dos piores confrontos étnicos registados no país nas últimas décadas, opondo a população maioritariamente uighur aos Hans, o grupo étnico dominante na China.
O Exército chinês previu para amanhã uma demonstração de força e deverá fazer desfilar novamente pelas ruas Pequim mísseis balísticos intercontinentais, apresentados pelo Partido Comunista chinês como um símbolo do acesso do país ao grupo das grandes potências mundiais.
Fonte: Público
As autoridades chinesas têm “atacado” particularmente as redes VPN (virtual private network) e os outros meios usados pelas pessoas residentes na China, nomeadamente jornalistas estrangeiros, para contornarem a censura exercida na Internet, afirmou a ONG, com base em Paris.
De acordo com a RSF, a “paranóia securitária do governo” antes das celebrações de amanhã, transformou-se num “pesadelo para os utilizadores de Internet e para os jornalistas”.
A ONG sublinha que dezenas de milhares de endereços de Internet foram, nos últimos dias, tornados inacessíveis; tendo igualmente sido bloqueado o acesso a redes sociais como o Facebook e o Twitter, bem como a determinados blogues.
“A grande muralha electrónica nunca esteve tão bem consolidada como agora, com a aproximação do 60º aniversário da república, o que prova que o governo chinês não está seguro sobre qual será o balanço que farão da efeméride”, sublinha a organização num comunicado publicado em Washington. A RSF indica ainda que os sites de Internet ligados às minorias étnicas de Xinjiang e da Mongólia interior estão a ser particularmente atacados pela censura. A zona de Xinjiang, no oeste do país, foi palco, em Julho, dos piores confrontos étnicos registados no país nas últimas décadas, opondo a população maioritariamente uighur aos Hans, o grupo étnico dominante na China.
O Exército chinês previu para amanhã uma demonstração de força e deverá fazer desfilar novamente pelas ruas Pequim mísseis balísticos intercontinentais, apresentados pelo Partido Comunista chinês como um símbolo do acesso do país ao grupo das grandes potências mundiais.
Fonte: Público