Indonésia luta contra o tempo
O sismo que na quarta-feira devastou a ilha de Sumatra, na Indonésia, já causou mais de 1100 mortos e as equipas de salvamento lutam contra o tempo para encontrar sobreviventes. Hospitais e escolas ficaram destruídos, a electricidade foi cortada e teme-se que milhares de pessoas estejam ainda entre os escombros.
A confirmação de que houve pelo menos 1100 mortos foi ontem dada pelo secretário-geral adjunto da ONU para os assuntos humanitários, John Holmes. “Os últimos números que nos foram dados indicam que o número de mortos aumentou para 1100”, disse Holmes numa conferência de imprensa em Nova Iorque.
O sismo, cujo epicentro foi a cerca de 50 quilómetros da costa e da cidade de Padang, teve uma intensidade de 7,6 graus na escala de Richter e destruiu inúmeros edifícios. “Pensamos que milhares de pessoas terão morrido”, disse à AFP o chefe do gabinete de crise do Ministério indonésio da Saúde, Rustam Pakaya.
Ontem de manhã a terra voltou a tremer na Indonésia, devido a um sismo de 6,8 de magnitude, mas com epicentro mais afastado da ilha, a cerca de 150 quilómetros a sul de Padang. As buscas estão a ser afectadas pelas chuvas, a falta de equipamentos para remover os escombros e os aluimentos de terras, sublinhou um jornalista da AFP.
Nas urgências do hospital principal da cidade, que ficou parcialmente destruído, há uma enorme fila de pessoas à espera. Há várias estradas que ficaram bloqueadas, por isso o Presidente indonésio, Susilo Bambang Yudhoyono, apelou a que seja prestada assistências às vítimas por barco ou avião. Depois de visitar as regiões afectadas, pediu aos membros das equipas de salvamento que continuem “a trabalhar em equipas com o objectivo claro de encontrar sobreviventes”.
Disse ainda à BBC que a Indonésia está a viver uma catástrofe natural “e é preciso força para lidar com ela”. “Enviámos 200 médicos e enfermeiros, oito toneladas de medicamentos, oito toneladas de alimentos para bebés e tendas”, adiantou Pakaya. Foram ainda disponibilizados 26 milhões de dólares para ajuda às vítimas do sismo e vários países, como a Suíça e o Japão, enviaram equipas especializadas. Também os EUA anunciaram o envio de 300 mil dólares para ajudas de emergência.
Na véspera do sismo em Sumatra, um outro terramoto no Pacífico Sul causou um tsunami que atingiu o arquipélago de Samoa, composto pelo Estado independente de Samoa Ocidental e pela Samoa Americana. Pelo menos 149 pessoas morreram, a maior parte na Samoa Ocidental. “Nenhuma sirene, nenhuma sirene. Em apenas um minuto, antes de verem a vaga, ela já estava sobre eles”, contou à AFP uma habitante local, Lonnie Mai.
O Presidente norte-americano, Barack Obama, decretou o estado de calamidade na Samoa Americana e prometeu uma resposta “rápida e forte”, enquanto na Samoa Ocidental, onde ainda se procuram sobreviventes, o primeiro-ministro, Tuilaepa Sailele, disse à rádio New Zeland que a devastação foi total. “Em algumas zonas não sobrou nada.”
Fonte: Público
A confirmação de que houve pelo menos 1100 mortos foi ontem dada pelo secretário-geral adjunto da ONU para os assuntos humanitários, John Holmes. “Os últimos números que nos foram dados indicam que o número de mortos aumentou para 1100”, disse Holmes numa conferência de imprensa em Nova Iorque.
O sismo, cujo epicentro foi a cerca de 50 quilómetros da costa e da cidade de Padang, teve uma intensidade de 7,6 graus na escala de Richter e destruiu inúmeros edifícios. “Pensamos que milhares de pessoas terão morrido”, disse à AFP o chefe do gabinete de crise do Ministério indonésio da Saúde, Rustam Pakaya.
Ontem de manhã a terra voltou a tremer na Indonésia, devido a um sismo de 6,8 de magnitude, mas com epicentro mais afastado da ilha, a cerca de 150 quilómetros a sul de Padang. As buscas estão a ser afectadas pelas chuvas, a falta de equipamentos para remover os escombros e os aluimentos de terras, sublinhou um jornalista da AFP.
Nas urgências do hospital principal da cidade, que ficou parcialmente destruído, há uma enorme fila de pessoas à espera. Há várias estradas que ficaram bloqueadas, por isso o Presidente indonésio, Susilo Bambang Yudhoyono, apelou a que seja prestada assistências às vítimas por barco ou avião. Depois de visitar as regiões afectadas, pediu aos membros das equipas de salvamento que continuem “a trabalhar em equipas com o objectivo claro de encontrar sobreviventes”.
Disse ainda à BBC que a Indonésia está a viver uma catástrofe natural “e é preciso força para lidar com ela”. “Enviámos 200 médicos e enfermeiros, oito toneladas de medicamentos, oito toneladas de alimentos para bebés e tendas”, adiantou Pakaya. Foram ainda disponibilizados 26 milhões de dólares para ajuda às vítimas do sismo e vários países, como a Suíça e o Japão, enviaram equipas especializadas. Também os EUA anunciaram o envio de 300 mil dólares para ajudas de emergência.
Na véspera do sismo em Sumatra, um outro terramoto no Pacífico Sul causou um tsunami que atingiu o arquipélago de Samoa, composto pelo Estado independente de Samoa Ocidental e pela Samoa Americana. Pelo menos 149 pessoas morreram, a maior parte na Samoa Ocidental. “Nenhuma sirene, nenhuma sirene. Em apenas um minuto, antes de verem a vaga, ela já estava sobre eles”, contou à AFP uma habitante local, Lonnie Mai.
O Presidente norte-americano, Barack Obama, decretou o estado de calamidade na Samoa Americana e prometeu uma resposta “rápida e forte”, enquanto na Samoa Ocidental, onde ainda se procuram sobreviventes, o primeiro-ministro, Tuilaepa Sailele, disse à rádio New Zeland que a devastação foi total. “Em algumas zonas não sobrou nada.”
Fonte: Público