Inter vence Barça por 3-1
Reviravolta no marcador do Inter impõe maior derrota da época ao Barcelona (3-1). Sneijder, Maicon e Milito responderam ao golo de Pedro
Milão recebeu o campeão europeu e a cidade acolheu o Barcelona para a prova mais difícil: o Barça criou um estilo e é admirado por isso, mas enfrentou o seu pior inimigo. O Inter de José Mourinho é capaz de subtrair a arte do adversário, de lhe sugar a imaginação e de lhe tirar a capacidade de afirmação. Foi isso que aconteceu em San Siro à equipa catalã, que saiu do Giuseppe Meazza com a maior derrota da temporada: 3-1.
Foi o quarto desaire da época em todas as competições, depois do Rubin Kazan para a Champions (1-2), do Sevilha para a Taça de Espanha (1-2) e do Atlético Madrid para o campeonato (2-1). Desde Maio do ano passado que o Barcelona não sofria três golos – foi ante o Villarreal (3-3).
Nesta terça-feira, no monumental Meazza, o Barça enfrentou o seu inimigo número um. Tinha sido Mourinho o último a ter derrotado os catalães por números tão expressivos, no 4-2 em Stamford Bridge quando o treinador português era treinador do Chelsea. Passou a equipa inglesa, chumbou a espanhola. Desde essa noite de Março de 2005 passaram 22 jogos, um arco no qual nem Rijkaard nem Guardiola sofreram tantos golos. O português abriu e fechou essa linha, agora com o triunfo por 3-1 no primeiro jogo da meia-final da Champions, que entrega a Guardiola a mais pesada derrota desde que este é treinador (a única por mais do que um golo).
Este foi o terceiro confronto entre os dois treinadores esta época. Para trás ficaram os dois jogos na fase de grupos, favorável ao Barça (0-0 e 2-0). O Barcelona chegou a Milão para jogar a sua terceira meia-final seguida e no currículo levava 11 jogos invicto nos encontros fora do Camp Nou, desde Agosto 2008 quando saiu derrotado de Cracóvia.
Benquerença criticado
Mais do que um confronto de treinadores, foi um ajuste de contas. Guardiola preferiu trocar Eto’o por Ibrahimovic e também aí saiu a perder. O avançado camaronês foi para o Inter por troca com o sueco, que rumou a Barcelona — o africano esteve nos três golos dos neriazzurri; o europeu foi substituído sem graça.
Mas o foco estava também em Sneijder, dispensado pelo Real Madrid é o cérebro de que Mourinho não dispensa na sua equipa. O holandês marcou o primeiro golo, participou no segundo e fez o passe para o terceiro. E arrisca-se a jogar a final no Bernabéu, estádio do Real.
Pedro abriu o marcador em Milão, mas o Barça nunca impôs a sua autoridade habitual. A teia do Inter anulou Messi, minimizou Xavi e fez desaparecer Ibrahimovic. No jogo menos conseguido dos catalães também há dedos apontados ao árbitro Olegário Benquerença, principalmente criticado pelos espanhóis.
Há um fora-de-jogo no terceiro golo do Inter, apontado por Milito, e houve um penálti que ficou por marcar a favor do Barça. Para o jogo em Camp Nou há uma baixa para cada lado: Puyol e Stankovic.
Esta quarta-feira realiza-se o primeiro jogo da outra meia-final, entre Lyon e Bayern de Munique. O Inter viaja até à Catalunha no dia 28 para o encontro da segunda mão.
Fonte: Público
Milão recebeu o campeão europeu e a cidade acolheu o Barcelona para a prova mais difícil: o Barça criou um estilo e é admirado por isso, mas enfrentou o seu pior inimigo. O Inter de José Mourinho é capaz de subtrair a arte do adversário, de lhe sugar a imaginação e de lhe tirar a capacidade de afirmação. Foi isso que aconteceu em San Siro à equipa catalã, que saiu do Giuseppe Meazza com a maior derrota da temporada: 3-1.
Foi o quarto desaire da época em todas as competições, depois do Rubin Kazan para a Champions (1-2), do Sevilha para a Taça de Espanha (1-2) e do Atlético Madrid para o campeonato (2-1). Desde Maio do ano passado que o Barcelona não sofria três golos – foi ante o Villarreal (3-3).
Nesta terça-feira, no monumental Meazza, o Barça enfrentou o seu inimigo número um. Tinha sido Mourinho o último a ter derrotado os catalães por números tão expressivos, no 4-2 em Stamford Bridge quando o treinador português era treinador do Chelsea. Passou a equipa inglesa, chumbou a espanhola. Desde essa noite de Março de 2005 passaram 22 jogos, um arco no qual nem Rijkaard nem Guardiola sofreram tantos golos. O português abriu e fechou essa linha, agora com o triunfo por 3-1 no primeiro jogo da meia-final da Champions, que entrega a Guardiola a mais pesada derrota desde que este é treinador (a única por mais do que um golo).
Este foi o terceiro confronto entre os dois treinadores esta época. Para trás ficaram os dois jogos na fase de grupos, favorável ao Barça (0-0 e 2-0). O Barcelona chegou a Milão para jogar a sua terceira meia-final seguida e no currículo levava 11 jogos invicto nos encontros fora do Camp Nou, desde Agosto 2008 quando saiu derrotado de Cracóvia.
Benquerença criticado
Mais do que um confronto de treinadores, foi um ajuste de contas. Guardiola preferiu trocar Eto’o por Ibrahimovic e também aí saiu a perder. O avançado camaronês foi para o Inter por troca com o sueco, que rumou a Barcelona — o africano esteve nos três golos dos neriazzurri; o europeu foi substituído sem graça.
Mas o foco estava também em Sneijder, dispensado pelo Real Madrid é o cérebro de que Mourinho não dispensa na sua equipa. O holandês marcou o primeiro golo, participou no segundo e fez o passe para o terceiro. E arrisca-se a jogar a final no Bernabéu, estádio do Real.
Pedro abriu o marcador em Milão, mas o Barça nunca impôs a sua autoridade habitual. A teia do Inter anulou Messi, minimizou Xavi e fez desaparecer Ibrahimovic. No jogo menos conseguido dos catalães também há dedos apontados ao árbitro Olegário Benquerença, principalmente criticado pelos espanhóis.
Há um fora-de-jogo no terceiro golo do Inter, apontado por Milito, e houve um penálti que ficou por marcar a favor do Barça. Para o jogo em Camp Nou há uma baixa para cada lado: Puyol e Stankovic.
Esta quarta-feira realiza-se o primeiro jogo da outra meia-final, entre Lyon e Bayern de Munique. O Inter viaja até à Catalunha no dia 28 para o encontro da segunda mão.
Fonte: Público
A Whisper apoia:
ESTREIAS DE CINEMA
