Vendas de música em queda


As vendas de música em Portugal sofreram uma nova quebra de facturação em 2009 de mais de seis milhões de euros, comparando com o ano anterior, segundo o levantamento de mercado realizado pela Associação Fonográfica Portuguesa.

De acordo com a AFP, as editoras discográficas facturaram em 2009 cerca de 32,8 milhões de euros com a venda de música em formato físico e digital, que incluem as vendas, por exemplo, de CD, vinil e descarregamentos pagos de músicas pela Internet.

As editoras tinham facturado 39,9 milhões de euros em 2008 e 44,5 milhões de euros em 2007 naquele segmento, o que significa que têm registado uma perda acentuada e consecutiva nos últimos anos.

Do total facturado em 2009, 29,9 milhões de euros dizem respeito à venda de álbuns, correspondente a cerca de 5,7 milhões de exemplares (menos 600 mil do que em 2008).

O segmento que registou uma subida foi o do vinil, duplicando as vendas em 2009. O crescente interesse que as rodelas de vinil têm suscitado no mercado, com cada vez mais edições discográficas neste formato, levou a que em 2009 tenham sido vendidos 10 136 discos, mais do dobro dos 4085 comercializados do ano anterior.

No que toca ao mercado digital, em 2009 também se registou um aumento das vendas de música.

Em 2009, venderam-se 50,4 milhões de unidades digitais, mais 2,9 milhões do que em 2008.

A Universal Music volta a ser a editora que mais facturou com as vendas de música no mercado português.

Dos 30,8 milhões de euros de facturação de música em suporte físico, 6,5 milhões de euros disseram respeito à Universal Music, editora que representa, por exemplo, os U2 e os Xutos & Pontapés.

Em 2009, os álbuns mais vendidos foram "Amália Hoje", do projecto homónimo, "O homem que eu sou", de Tony Carreira, e "Acústico ao vivo", de Rita Guerra.

No relatório anual revelado esta semana, a federação dá conta de que as vendas de música a nível mundial desceram cerca de 7%, embora em 13 países, como o Brasil, a Suécia e o Reino Unido, se tenha registado uma ligeira subida na facturação.




Fonte: JN

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