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Se as estatísticas, esses gráficos que supostamente comprovam tudo, também têm aplicação ao futebol, as do jogo de ontem, no Estádio Louis II, no Mónaco, são esclarecedoras do domínio do Barcelona. O campeão espanhol e europeu teve 62% de posse de bola, teve 15 cantos (contra nenhum dos ucranianos) e mais do triplo dos remates (23-7), dez deles dirigidos à baliza de Pyatov, contra apenas três enquadrados com os ferros protegidos por Valdés.

Ainda assim, muito deste domínio foi quase infrutífero, porque o Barça raramente pôde supreender a porfiada defesa ucraniana, comandada pelo central Chygrynskiy, esse mesmo, o que acaba de ser contratado para jogar nas próximas cinco épocas em Camp Nou e por quem o Barça pagou... 25 milhões de euros!

Já quase no final do prolongamento, ao cabo de mais 600 passes (contra pouco mais de 200 do Shakhtar...), um verdadeiro pasase de mágica deu a vitória aos catalães. Messi, quem mais podia ser?, deu um toque de calcanhar para isolar Pedro e este atirou para o fundo da baliza ucraniana (115 m). O jovem craque da "cantera" barcelonista, que substituíra o apagado Ibrahimovic, resolveu, assim, um grande problema, oferecendo a terceira Supertaça europeia ao Barça, após os triunfos de 1992 e 1997.

Barcelona 1

Shakthar 0

local: estádio louis II, no mónaco

Arbitro: frank de bleeckere (bélgica)

barcelona: Valdés, Daniel Alves, Piqué, Puyol, Abidal, Touré (Busquets, 100), Keita, Xavi, Henry (Bojan Krkic, 96), Ibrahimovic (Pedro, 81), Messi. Treinador: Pepe Guardiola.

shakthar donetsk: Pyatov, Srna, Hubschman, Chygrynskyi, Gai (Kobin, 80), Rat, Kucher, Ilsinho, Fernandinho (Jadson, 79), Willian (Aghahowa, 91), Adriano. Treinador: Mircea Lucescu.

Ao Intervalo: 0-0

golos: Pedro (115)

cartões amarelos: Ilsinho (55), Srna (61), Kucher (90), Messi (90), Pedro (107).

Fonte: JN