Usain Bolt fura o tecto dos 100m com 9,58s
A final dos 100m no segundo dia dos Mundiais de atletismo de Berlim ultrapassou todas as expectativas. Só se cumpriu o facto de os principais protagonistas serem o jamaicano Usain Bolt e o americano Tyson Gay. De resto, quem esperaria um tempo como o de 9,58s realizado pelo triplo campeão olímpico de Pequim?
Isso mesmo, 9,58s. É a nova medida do recorde mundial de Usain Bolt, acabando com as dúvidas sobre se a pista de Berlim era susceptível de proporcionar ou não um resultado deste calibre, pois havia quem a considerasse pouco dura para as provas de sprint. O anterior recorde mundial de 9,69s, conseguido na final olímpica de Pequim, veio abaixo por uma margem nunca antes conseguida de 11 centésimos de segundo, o que significa uma progressão de mais de um metro face a esse registo.
Usain Bolt tinha anunciado na meia-final que poderia fazer qualquer coisa de grande, correndo com uma displicência quase insultuosa para os seus rivais, em 9,89s, a travar durante toda a parte final. À partida para a final, as condições de tempo eram óptimas. O vento soprava ligeiramente a favor (ficou marcado a mais 0,9 m/segundo), a temperatura, mesmo tendo já a noite caído, ainda estava a 26 graus, o ambiente era eléctrico.
Usain Bolt conseguiu partir praticamen tão bem como Tyson Gay, caindo logo por aqui as esperanças do americano. Nenhum deles foi dos melhores a reagir ao tiro de saída, mas o americano fê-lo 144 milésimos depois e Bolt só 146 milésimos (contra 119 milésimos de Richard Thompson). A partir dos 50m, o jamaicano começou a escapar. Gay manteve a pressão, mas desta vez Bolt não parou de correr a fundo quase até à meta, para ganhar com metro e meio de avanço.
Pode dizer-se que os 9,58s de hoje poderiam já ter sido obtidos se Usain Bolt não tem festejado a 20m da meta na final olímpica, mas isso serão sempre especulações. A dimensão de Bolt, essa, não deixa dúvidas: “Nunca houve um velocista tão grande, forte e rápido como ele e ainda veremos muito mais”, antecipa o antigo campeão olímpico e recordista mundial Donovan Bailey.
Tyson Gay, no segundo lugar com 9,71s, passou a ser o segundo melhor de sempre nos 100m, batendo o próprio recorde americano por seis centésimos e ultrapassando nas listas mundiais outro jamaicano, Asafa Powell, de quem toda a pressão fora retirada por não se falar dele como favorito e que disso beneficiou para obter uma quase confidencial medalha de bronze (como há dois anos em Osaca), com 9,84s.
Daniel Bailey, de Antigua, foi quarto com 9,93s, e Richard Thompsom, de Trindade e Tobago, foi quinto com o mesmo tempo, naquela que também foi a melhor corrida de 100m da história, já que os sexto e sétimo cortaram a meta aos 10,00s.
Usain Bolt tinha anunciado na meia-final que poderia fazer qualquer coisa de grande, correndo com uma displicência quase insultuosa para os seus rivais, em 9,89s, a travar durante toda a parte final. À partida para a final, as condições de tempo eram óptimas. O vento soprava ligeiramente a favor (ficou marcado a mais 0,9 m/segundo), a temperatura, mesmo tendo já a noite caído, ainda estava a 26 graus, o ambiente era eléctrico.
Usain Bolt conseguiu partir praticamen tão bem como Tyson Gay, caindo logo por aqui as esperanças do americano. Nenhum deles foi dos melhores a reagir ao tiro de saída, mas o americano fê-lo 144 milésimos depois e Bolt só 146 milésimos (contra 119 milésimos de Richard Thompson). A partir dos 50m, o jamaicano começou a escapar. Gay manteve a pressão, mas desta vez Bolt não parou de correr a fundo quase até à meta, para ganhar com metro e meio de avanço.
Pode dizer-se que os 9,58s de hoje poderiam já ter sido obtidos se Usain Bolt não tem festejado a 20m da meta na final olímpica, mas isso serão sempre especulações. A dimensão de Bolt, essa, não deixa dúvidas: “Nunca houve um velocista tão grande, forte e rápido como ele e ainda veremos muito mais”, antecipa o antigo campeão olímpico e recordista mundial Donovan Bailey.
Tyson Gay, no segundo lugar com 9,71s, passou a ser o segundo melhor de sempre nos 100m, batendo o próprio recorde americano por seis centésimos e ultrapassando nas listas mundiais outro jamaicano, Asafa Powell, de quem toda a pressão fora retirada por não se falar dele como favorito e que disso beneficiou para obter uma quase confidencial medalha de bronze (como há dois anos em Osaca), com 9,84s.
Daniel Bailey, de Antigua, foi quarto com 9,93s, e Richard Thompsom, de Trindade e Tobago, foi quinto com o mesmo tempo, naquela que também foi a melhor corrida de 100m da história, já que os sexto e sétimo cortaram a meta aos 10,00s.
Fonte: Público