NBA imortaliza Michael Jordan
O maior basquetebolista da história e um dos melhores desportistas de sempre, Michael Jordan, entrou sexta-feira para o “Hall of Fame” da Liga norte-americana de basquetebol (NBA).
O “eterno” número 23 dos Chicago Bulls, clube que comandou à conquista de seis títulos da NBA, agradeceu a todos os treinadores e companheiros de equipa, mas também aos adversários e até aos jornalistas que o criticaram, ajudando-o a motivar-se. Jordan, que entrou para o “Hall of Fame” numa classe de 2009 que também incluiu David Robinson, John Stockton, Jerry Sloan e C. Vivian Stringer, foi claro: “O basquetebol sempre foi tudo para mim e vai continuar a sê-lo”.
Michael Jordan começou por dizer, no seu discurso, que nasceu para o basquetebol quando o seu primeiro treinador colegial, na Carolina do Norte, o deixou fora da equipa, dizendo-lhe que não era suficientemente alto. “Espero que esteja seguro de que cometeu um erro comigo, sem dúvidas nenhumas”, disse Jordan, “picando” igualmente o rival Isiah Thomas, que o quis “marginalizar no primeiro All Star Game” em que participou.
Jordan disse ainda que, desde a primeira hora, desejou mostrar a Isiah, como a Magic (Johnson), Larry (Bird) e George (Gervin), a cada um deles, que merecia entrar no “Hall of Fame”, como eles. “Penso que durante toda a minha trajectória como profissional, consegui o objectivo, sem que ficasse qualquer dúvida”, frisou “Air” Jordan, que também quis agradecer aos treinadores Jeff Van Gundy e Pat Riley, a cujas equipas sentia que tinha de ganhar, acima de tudo.
Como não podia deixar de ser, os Chicago Bulls também foram mencionados: houve agradecimentos para toda a organização, nomeadamente para o dono Jerry Reinsdorf e o director geral Jerry Krause. “Ambos foram decisivos para conseguir uma equipa ganhadora, com jogadores como Scottie Pippen e o resto dos companheiros, que me deram toda a ajuda do mundo”, disse, acrescentando: “De Phil Jackson recebi, como na universidade de Dean Smith, todo o apoio mental para ser cada dia melhor”.
A finalizar, Michael Jordan, membro da equipa olímpica norte-americana vencedora das medalhas de ouro em 1984 e 1992, deu um “abraço” geral. “A todos, obrigado, por terem tornado possível a minha presença aqui, hoje, entre os melhores de todos os tempos do basquetebol profissional, que foi a minha vida”, rematou o inigualável Michael Jordan.
Fonte: Público