Cavaco Silva exorta a união em torno dos "grandes ideais republicanos"
O Presidente da República exortou hoje à união em torno dos “grandes ideais republicanos”, sublinhando que esses ideais exigem dos políticos um “esforço acrescido para a concretização da ética republicana e para a transparência na vida pública”.
Numa intervenção na cerimónia de comemoração dos 99 anos da implantação da República, Cavaco Silva disse tratar-se de uma ocasião de festa, mas também um “momento de reflexão”.
Acima de tudo, defendeu, a comemoração do 5 de Outubro, “deve representar um traço de união de todos os Portugueses”.
“Devemos unir-nos em torno dos grandes ideais republicanos. Ideais que exigem, da parte dos agentes políticos, um esforço acrescido para a concretização da ética republicana e para a transparência na vida pública”, enfatizou. Da parte dos cidadãos, continuou o chefe de Estado, esses ideais exigem “uma atitude cívica mais empenhada e mais activa na defesa de uma República onde todos se revejam”.
No 99º aniversário da República, Cavaco Silva, que proferiu a sua intervenção no Jardim da Cascata, perante centenas de populares, salientou ainda que a República que se comemora é uma “República de cidadãos livres e iguais, que merecem o respeito dos governantes”.
“Uma República de pessoas, com aspirações e problemas concretos. Pessoas cujas preocupações e anseios têm de ser escutados, sobretudo nos momentos mais difíceis”, alertou. Por outro lado, continuou, numa República não podem existir “barreiras artificiais” entre o poder e o povo. “Os governantes têm de conhecer a realidade do País. E os cidadãos, por seu turno, têm o dever de participar na vida cívica, ao invés de se queixarem sistematicamente do Estado ou da classe política”, destacou, notando que os portugueses têm de vencer a tendência para se lamentar de “tudo e de todos” e pouco fazerem para melhorar “o que é de tudo e de todos”.
Na sua alocução, o Presidente da República explicou ainda porque não teve este ano lugar a tradicional cerimónia na Praça do Município com a sua presença, lembrando a proximidade da realização das eleições autárquicas.
“As cerimónias comemorativas obedecem este ano a um formato diferente do habitual, tendo em conta a proximidade da realização das eleições autárquicas”, justificou, recordando que em outras situações semelhantes, quando o 5 de Outubro coincidiu com campanhas eleitorais para as autarquias, o modelo seguido foi idêntico.
“Não quis, no entanto, deixar de assinalar esta efeméride, fazendo-o a partir do Palácio de Belém, o qual se encontra aberto a todos os que o queiram visitar”, notou.
Fonte: Público
Numa intervenção na cerimónia de comemoração dos 99 anos da implantação da República, Cavaco Silva disse tratar-se de uma ocasião de festa, mas também um “momento de reflexão”.
Acima de tudo, defendeu, a comemoração do 5 de Outubro, “deve representar um traço de união de todos os Portugueses”.
“Devemos unir-nos em torno dos grandes ideais republicanos. Ideais que exigem, da parte dos agentes políticos, um esforço acrescido para a concretização da ética republicana e para a transparência na vida pública”, enfatizou. Da parte dos cidadãos, continuou o chefe de Estado, esses ideais exigem “uma atitude cívica mais empenhada e mais activa na defesa de uma República onde todos se revejam”.
No 99º aniversário da República, Cavaco Silva, que proferiu a sua intervenção no Jardim da Cascata, perante centenas de populares, salientou ainda que a República que se comemora é uma “República de cidadãos livres e iguais, que merecem o respeito dos governantes”.
“Uma República de pessoas, com aspirações e problemas concretos. Pessoas cujas preocupações e anseios têm de ser escutados, sobretudo nos momentos mais difíceis”, alertou. Por outro lado, continuou, numa República não podem existir “barreiras artificiais” entre o poder e o povo. “Os governantes têm de conhecer a realidade do País. E os cidadãos, por seu turno, têm o dever de participar na vida cívica, ao invés de se queixarem sistematicamente do Estado ou da classe política”, destacou, notando que os portugueses têm de vencer a tendência para se lamentar de “tudo e de todos” e pouco fazerem para melhorar “o que é de tudo e de todos”.
Na sua alocução, o Presidente da República explicou ainda porque não teve este ano lugar a tradicional cerimónia na Praça do Município com a sua presença, lembrando a proximidade da realização das eleições autárquicas.
“As cerimónias comemorativas obedecem este ano a um formato diferente do habitual, tendo em conta a proximidade da realização das eleições autárquicas”, justificou, recordando que em outras situações semelhantes, quando o 5 de Outubro coincidiu com campanhas eleitorais para as autarquias, o modelo seguido foi idêntico.
“Não quis, no entanto, deixar de assinalar esta efeméride, fazendo-o a partir do Palácio de Belém, o qual se encontra aberto a todos os que o queiram visitar”, notou.
Fonte: Público