Gripe A: Benefícios da vacina são superiores a “eventuais” riscos
O director da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) desvalorizou hoje os estudos que apontam para efeitos secundários na vacina da gripe A (H1N1), principalmente nos grupos de risco, como as grávidas, sublinhando que os benefícios ultrapassam os riscos.
“Os benefícios, principalmente para os grupos de risco da vacinação, ultrapassam em muito alguns eventuais riscos e isto acontece na vida em geral. Esta é a fórmula fundamental e sensata, fundamentada por um amplo conjunto de organizações que se dedicam não só a recomendar a vacina como também a regulá-la e a autorizá-la”, defendeu Constantino Sakellarides.
O responsável falava aos jornalistas à margem de uma conferência sobre a Gripe A, organizada pela José de Mello Saúde, referindo-se, assim, aos estudos que têm vindo a ser divulgados no Reino Unido segundo os quais a vacina da Gripe A pode causar uma doença neurológica grave, a síndrome Guillain-Barré, que pode provocar paralisia ou morte.
Na opinião de Constantino Sakellarides, os dados existentes actualmente apontam para que as recomendações feitas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelos Centros para o Controlo e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) aos grupos de risco sejam seguidas.
“Notícias sobre factos contraditórios que apareçam só podem ser integrados nas recomendações quando percorrerem um caminho, mas muitas delas não chegaram lá por falta de fundamentação suficiente. Por isso, seguimos as recomendações actuais que emergem do conjunto amplo de peritos que analisam constantemente a evidência e o resultado desse consenso científico”, sustentou.
Já no que diz respeito à possível relutância da classe médica em tomar a vacina, o responsável entende que a informação existente é ainda recente e que leva o seu tempo a “filtrar-se e a disseminar-se pelos terrenos”.
“Há evidência suficiente para pensar que quando houver essa difusão de informação, profissionais de saúde incluídos, essa informação terá impacto sobre a opinião das pessoas e muita da reticência actual sobre a nova vacina vai deixar de existir”, sustentou.
Fonte: Público
“Os benefícios, principalmente para os grupos de risco da vacinação, ultrapassam em muito alguns eventuais riscos e isto acontece na vida em geral. Esta é a fórmula fundamental e sensata, fundamentada por um amplo conjunto de organizações que se dedicam não só a recomendar a vacina como também a regulá-la e a autorizá-la”, defendeu Constantino Sakellarides.
O responsável falava aos jornalistas à margem de uma conferência sobre a Gripe A, organizada pela José de Mello Saúde, referindo-se, assim, aos estudos que têm vindo a ser divulgados no Reino Unido segundo os quais a vacina da Gripe A pode causar uma doença neurológica grave, a síndrome Guillain-Barré, que pode provocar paralisia ou morte.
Na opinião de Constantino Sakellarides, os dados existentes actualmente apontam para que as recomendações feitas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelos Centros para o Controlo e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) aos grupos de risco sejam seguidas.
“Notícias sobre factos contraditórios que apareçam só podem ser integrados nas recomendações quando percorrerem um caminho, mas muitas delas não chegaram lá por falta de fundamentação suficiente. Por isso, seguimos as recomendações actuais que emergem do conjunto amplo de peritos que analisam constantemente a evidência e o resultado desse consenso científico”, sustentou.
Já no que diz respeito à possível relutância da classe médica em tomar a vacina, o responsável entende que a informação existente é ainda recente e que leva o seu tempo a “filtrar-se e a disseminar-se pelos terrenos”.
“Há evidência suficiente para pensar que quando houver essa difusão de informação, profissionais de saúde incluídos, essa informação terá impacto sobre a opinião das pessoas e muita da reticência actual sobre a nova vacina vai deixar de existir”, sustentou.
Fonte: Público