Jacques Rogge eleito para mais quatro anos
O belga Jacques Rogge foi hoje reconduzido por mais quatro anos na presidência do Comité olímpico internacional com 88 votos favoráveis, um contra e três abstenções, em escrutínio secreto.
Na 121.ª sessão do Comité olímpico internacional (COI), em Copenhaga, Rogge era o único candidato à presidência e a sua eleição era praticamente um dado adquirido.
Jacques Rogge, de 67 anos, cirurgião ortopédico, foi eleito para um primeiro mandato de oito anos em Moscovo em 2001, batendo três outros candidatos e, segundo os actuais regulamentos do COI, apenas pode ser eleito para um segundo mandato de quatro anos.
O seu antecessor, o espanhol Juan António Samaranch, presidiu ao COI durante 21 anos.
O membro brasileiro do COI João Havelange propôs que Rogge fosse eleito por aclamação mas o presidente do organismo insistiu no escrutínio secreto.
Os membros do COI, no último dia da reunião que decorre desde quarta-feira em Copenhaga e que escolheu o Rio de Janeiro para sede dos jogos olímpicos de 2016, elegeu dois novos vice-presidentes, com mandatos de quatro anos renováveis.
O italiano Mario Pescante e Ser Miang Ng, de Singapura, substituem na vice-presidência do COI o grego Lambis Nikolaou e o japonês Chiharu Igaya, que chegaram ao fim dos seus mandatos.
O britânico Craig Reedie e o australiano John Coates foram eleitos para o comité executivo do COI, que integra o presidente, os quatro vice-presidentes e 10 membros.
Em declarações após a sua eleição, Jacques Rogge afirmou: "Deram-me uma grande honra. Realizámos bastante em conjunto. O nosso foco agora é no futuro. Temos muito trabalho a fazer".
Durante o seu primeiro mandato de oito anos, o presidente reeleito do COI elegeu o combate ao doping como uma prioridade e bateu-se pela realização dos jogos olímpicos jovens, que terão a sua primeira edição em 2010 em Singapura, destinados a atletas dos 14 aos 18 anos.
O COI deverá ainda hoje decidir se o râguebi (de sete) e o golfe voltarão a ser modalidades olímpicas a partir dos Jogos Olímpicos de 2016.
Fonte: JN