«This Is It»: como tudo poderia ter sido
«This Is It», o filme que agora chega aos cinemas, recupera as imagens dos ensaios e dos bastidores dos concertos que Michael Jackson tinha agendados em Londres. Centenas de horas de material condensadas em 112 minutos e que mostram o lado bonito dos espectáculos que nunca chegaram a acontecer, sem nunca explorar o estado físico débil do cantor que viria a morrer a 25 de Junho.
Realizado pelo coreógrafo dos concertos, Kenny Ortega, «This Is It» gira em volta da própria produção e não segue o caminho óbvio do tributo à estrela falecida. Ficamos a conhecer, ao de leve, a equipa que trabalhava em palco com Michael Jackson.
Há imagens das audições para a escolha dos dançarinos, depoimentos breves dos músicos da banda e episódios que destacam o envolvimento do cantor em vários aspectos da produção.
Em «This Is It», encontramos um Michael Jackson visivelmente magro, mas decidido a comandar as tropas em palco e sempre atento aos mais variados pormenores, desde o momento ideal para entrar em cena até à forma como a canção deve ser interpretada nos vários instrumentos.
O perfeccionismo de Jackson acaba por esbarrar nas próprias debilidades físicas e ficamos com sérias dúvidas sobre se o cantor iria aguentar um concerto inteiro, ou os 50 que estavam agendados para a O2 Arena.
O fio condutor deste filme acaba por ser o alinhamento do espectáculo. Arranca com «Wanna Be Startin' Somethin'» e termina, já nos créditos finais, com «This Is It» e «Heal The World». Pelo meio, temos temas incontornáveis como «Bad», «Thriller», «Smooth Criminal», «Black or White» ou «Billie Jean».
Às imagens dos ensaios captadas por meia dúzia de câmaras, juntam-se também algumas produções criadas em computador e que, certamente, iriam deixar muitos fãs de boca aberta. Em «Smooth Criminal», Jackson transforma-se numa das estrelas do clássico de 1946, «À Beira do Abismo», e é perseguido por Humphrey Bogart. Já em «Thriller», os fãs teriam a oportunidade de assistir ao acordar dos mortos-vivos em 3D através de uns óculos especiais.
«This Is It» será sempre obrigatório para os fãs como uma espreitadela aos concertos que nunca chegaram a acontecer, mas não deverá ser tomado como um documentário que aborda os últimos dias de vida do cantor. A mensagem final acaba por ser «Tratem do Mundo» («Heal the World»), reflectindo as preocupações ambientais de Jackson.
A verdade é que, aos 50 anos, a estrela da pop estava determinada a regressar em grande à ribalta, depois de anos de polémica e acusações de pedofilia. E aqui fica uma amostra de como tudo poderia ter sido.
Fonte: IOL
Realizado pelo coreógrafo dos concertos, Kenny Ortega, «This Is It» gira em volta da própria produção e não segue o caminho óbvio do tributo à estrela falecida. Ficamos a conhecer, ao de leve, a equipa que trabalhava em palco com Michael Jackson.
Há imagens das audições para a escolha dos dançarinos, depoimentos breves dos músicos da banda e episódios que destacam o envolvimento do cantor em vários aspectos da produção.
Em «This Is It», encontramos um Michael Jackson visivelmente magro, mas decidido a comandar as tropas em palco e sempre atento aos mais variados pormenores, desde o momento ideal para entrar em cena até à forma como a canção deve ser interpretada nos vários instrumentos.
O perfeccionismo de Jackson acaba por esbarrar nas próprias debilidades físicas e ficamos com sérias dúvidas sobre se o cantor iria aguentar um concerto inteiro, ou os 50 que estavam agendados para a O2 Arena.
O fio condutor deste filme acaba por ser o alinhamento do espectáculo. Arranca com «Wanna Be Startin' Somethin'» e termina, já nos créditos finais, com «This Is It» e «Heal The World». Pelo meio, temos temas incontornáveis como «Bad», «Thriller», «Smooth Criminal», «Black or White» ou «Billie Jean».
Às imagens dos ensaios captadas por meia dúzia de câmaras, juntam-se também algumas produções criadas em computador e que, certamente, iriam deixar muitos fãs de boca aberta. Em «Smooth Criminal», Jackson transforma-se numa das estrelas do clássico de 1946, «À Beira do Abismo», e é perseguido por Humphrey Bogart. Já em «Thriller», os fãs teriam a oportunidade de assistir ao acordar dos mortos-vivos em 3D através de uns óculos especiais.
«This Is It» será sempre obrigatório para os fãs como uma espreitadela aos concertos que nunca chegaram a acontecer, mas não deverá ser tomado como um documentário que aborda os últimos dias de vida do cantor. A mensagem final acaba por ser «Tratem do Mundo» («Heal the World»), reflectindo as preocupações ambientais de Jackson.
A verdade é que, aos 50 anos, a estrela da pop estava determinada a regressar em grande à ribalta, depois de anos de polémica e acusações de pedofilia. E aqui fica uma amostra de como tudo poderia ter sido.
Fonte: IOL
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