Vaticano critica Nobel da Paz
Foram muitos os que não entenderam a entrega do Prémio Nobel da Paz a Barack Obama. Para além dos próprios americanos e de outros países, também o Vaticano apresentou as suas reservas.
A mensagem surgiu, como é habitual, a partir do jornal «Osservatore Romano». «Com base nas decisões tomadas até ao presente será difícil definir o presidente americano como um pacifista integral», lê-se no editorial publicado na primeira página do jornal do Vaticano.
Obama: felicitações tardias de Cuba e da Rússia
Concretamente, são criticadas as políticas seguidas no Iraque e Afeganistão: «Parecem situar-se a meio caminho entre uma fidelidade aos princípios pacifistas proclamados durante a campanha eleitoral e uma política mais realista que alguns definem como uma continuação da guerra" de Bush. Uma política flutuante muito semelhante à adoptada pelo presidente americano sobre os grandes temas da bioética, em particular sobre o aborto, que suscitou tanta polémica junto dos católicos americanos».
O jornal sublinha que ao receber o Nobel da Paz, a Madre Teresa de Calcutá «teve a coragem (...) de lembrar que a guerra mais dura e com maior número de vítimas é a prática do aborto, legalizada e facilitada até pelas organizações internacionais ».
No entanto, no mesmo editorial, o «Osservatore Romano» reconhece os esforços do presidente americano no âmbito do desarmamento nuclear, assim como para obter a paz. Foi neste espírito que o Vaticano saudou a atribuição do Nobel da Paz ao presidente norte-americano.
Na sexta-feira, pouco depois de divulgado o nome do premiado com o Nobel da Paz, o Vaticano reagiu considerando que a atribuição do Prémio Nobel da Paz ao Presidente norte-americano representa um incentivo para o «desarmamento nuclear» e para a «paz no mundo». «Esperamos que este prémio muito importante possa incentivar ainda mais este compromisso difícil, mas fundamental para o futuro da humanidade», afirmou na sexta-feira o porta-voz do Vaticano.
Fonte: IOL
A mensagem surgiu, como é habitual, a partir do jornal «Osservatore Romano». «Com base nas decisões tomadas até ao presente será difícil definir o presidente americano como um pacifista integral», lê-se no editorial publicado na primeira página do jornal do Vaticano.
Obama: felicitações tardias de Cuba e da Rússia
Concretamente, são criticadas as políticas seguidas no Iraque e Afeganistão: «Parecem situar-se a meio caminho entre uma fidelidade aos princípios pacifistas proclamados durante a campanha eleitoral e uma política mais realista que alguns definem como uma continuação da guerra" de Bush. Uma política flutuante muito semelhante à adoptada pelo presidente americano sobre os grandes temas da bioética, em particular sobre o aborto, que suscitou tanta polémica junto dos católicos americanos».
O jornal sublinha que ao receber o Nobel da Paz, a Madre Teresa de Calcutá «teve a coragem (...) de lembrar que a guerra mais dura e com maior número de vítimas é a prática do aborto, legalizada e facilitada até pelas organizações internacionais ».
No entanto, no mesmo editorial, o «Osservatore Romano» reconhece os esforços do presidente americano no âmbito do desarmamento nuclear, assim como para obter a paz. Foi neste espírito que o Vaticano saudou a atribuição do Nobel da Paz ao presidente norte-americano.
Na sexta-feira, pouco depois de divulgado o nome do premiado com o Nobel da Paz, o Vaticano reagiu considerando que a atribuição do Prémio Nobel da Paz ao Presidente norte-americano representa um incentivo para o «desarmamento nuclear» e para a «paz no mundo». «Esperamos que este prémio muito importante possa incentivar ainda mais este compromisso difícil, mas fundamental para o futuro da humanidade», afirmou na sexta-feira o porta-voz do Vaticano.
Fonte: IOL