30 anos de Xutos em dois livros


A comprovar que os Xutos & Pontapés são para todas as idades, na próxima semana chegam às livrarias uma biografia e um livro para crianças, duas edições que se associam aos trinta anos da banda rock portuguesa.

A Oficina do Livro editará o livro infantil "Xutos & Pontapés - As melhores canções para crescer", que reúne as letras de 16 temas do grupo, com ilustrações de Miguel Gabriel.

A obra tem um texto introdutório de Margarida Fonseca Santos, orientado para pais e educadores, que explica a temática abordada pelos Xutos & Pontapés em algumas das canções.

Na introdução, Margarida Fonseca Santos escreve que "as letras dos Xutos & Pontapés atravessam gerações, mantendo-se tão actuais como os problemas e as ambições do Homem".

As letras foram escolhidas pela própria banda em conjunto com a editora e incluem, por exemplo, "Contentores", "N'América", "Vida malvada", "Desemprego", "Prisão em si", "Remar, remar", "Chuva dissolvente" e "Homem do leme".

"Que pensámos das letras dos Xutos aos 13? E aos 30, quando nos víamos misturados com outros ouvintes de idades diferentes? E o que pensamos aos 40, aos 50, vendo os nossos filhos, amigos, alunos a ouvir estas canções e a descobri-las nos seus vários sentidos?", pergunta Margarida Fonseca Santos.

O lançamento oficial do livro está marcado para 12 de Dezembro, às 11 horas, na FNAC Colombo, em Lisboa, com a presença dos Xutos & Pontapés.

A história do grupo é revista ainda na obra "30 anos - A maior banda do rock português", dos jornalistas António Murteira da Silva e Rui Costa, com a chancela da Bertrand Editora.

Com prefácio do músico Pedro de Freitas Branco, o livro recorda o percurso da banda rock portuguesa desde os primeiros ensaios até à conquista do prémio da MTV Portugal de melhor grupo português, reunindo fotografias, letras de canções, episódios da vida da banda, informações sobre concertos, testemunhos de Zé Pedro e de outros músicos.

"Para os fãs, trata-se de um documento obrigatório. Para os músicos, um incontornável manual de sobrevivência. Para os restantes, uma narrativa apaixonante", escreve Pedro de Freitas Branco, no prefácio.




Fonte: JN

POSTED BY Joana Vieira
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