Depeche Mode no regresso a Portugal
À terceira foi de vez. Depois de dois concertos cancelados em 2006 e este ano no Super Bock Super Rock do Porto, os Depeche Mode regressaram finalmente a Portugal. O Pavilhão Atlântico, em Lisboa, voltou a encher de público tal como há três anos, altura da última passagem da banda inglesa pelo nosso país.
O palco da «Tour of the Universe» contou com um enorme ecrã de vídeo, que serviu de pano de fundo à música, e uma esfera no topo, onde também eram transmitidas imagens. Nada de completamente extraordinário, mas eficaz o suficiente para colorir o espectáculo.
Logo no arranque, e depois de recebidos pelos fãs como verdadeiros heróis, os Depeche Mode apresentaram três temas do novo álbum «Sounds of the Universe». «In Chains» entrou calmamente e com imagens dos rostos de um idoso e de uma criança no painel de vídeo. O primeiro single, «Wrong», começou a testar, ainda timidamente, as vozes na plateia, que se soltaram ainda mais em «Hole To Feed».
O primeiro revisitar do passado aconteceu com «Walking In My Shoes», de 1993, com dunas como cenário e um olho de corvo gigante olhando a assistência. À década de 1980, os Depeche Mode foram buscar «A Question Of Time» e «Fly On The Windscreen», ambos do álbum «Black Celebration».
Por esta altura, já o vocalista Dave Gahan andava de colete desabotoado, dançando pelo palco e mostrando que as contrariedades físicas, que levaram ao cancelamento de inúmeros concertos, estão há muito ultrapassadas.
Dave saiu de cena ao nono tema, altura em que o guitarrista Martin Gore assumiu as vozes nos dois primeiros momentos mais intimistas da noite - primeiro com «Sister Of Night», seguido de um «Home» cantado com o auxílio de milhares de vozes e apenas com o acompanhamento do piano de Peter Gordeno.
«Policy of Truth» deu ordem para dançar e «It's No Good» voltou a contar com coro do público. O riff roqueiro de «I Feel You» deu para mais um abanar de ancas e muitos aplausos no final, antes de um «Enjoy The Silence» em que Dave deixou os fãs tomarem conta do refrão.
A primeira parte do espectáculo só ficou concluída com outro dos momentos mais altos. «Never Let Me Down Again» continua a ser um dos melhores temas ao vivo e Dave Gahan não deixou escapar a oportunidade para criar um mar de braços agitados no ar - imagem de belo efeito captada por milhares de câmaras fotográficas e telemóveis.
único encore da noite arrancou com Martin novamente como vocalista. «One Caress» surgiu como um espécie de presente para os portugueses que há tanto tempo esperavam pelo regresso da banda inglesa. O tema, incluído em «Songs of Faith and Devotion», não tem feito parte do alinhamento da digressão e surpreendeu mesmo os fãs mais atentos.
Esperados, mas nem por isso menos desejados, «Stripped», «Behind The Wheel» e «Personal Jesus» fecharam um concerto certinho, mas ao qual faltou a chama de outros tempos. Coincidência, ou não, «Just Can't Get Enough» ficou de fora, e era, no final, uma das canções mais pedidas pelo público que queria um novo regresso ao palco.
Fonte: IOL
O palco da «Tour of the Universe» contou com um enorme ecrã de vídeo, que serviu de pano de fundo à música, e uma esfera no topo, onde também eram transmitidas imagens. Nada de completamente extraordinário, mas eficaz o suficiente para colorir o espectáculo.
Logo no arranque, e depois de recebidos pelos fãs como verdadeiros heróis, os Depeche Mode apresentaram três temas do novo álbum «Sounds of the Universe». «In Chains» entrou calmamente e com imagens dos rostos de um idoso e de uma criança no painel de vídeo. O primeiro single, «Wrong», começou a testar, ainda timidamente, as vozes na plateia, que se soltaram ainda mais em «Hole To Feed».
O primeiro revisitar do passado aconteceu com «Walking In My Shoes», de 1993, com dunas como cenário e um olho de corvo gigante olhando a assistência. À década de 1980, os Depeche Mode foram buscar «A Question Of Time» e «Fly On The Windscreen», ambos do álbum «Black Celebration».
Por esta altura, já o vocalista Dave Gahan andava de colete desabotoado, dançando pelo palco e mostrando que as contrariedades físicas, que levaram ao cancelamento de inúmeros concertos, estão há muito ultrapassadas.
Dave saiu de cena ao nono tema, altura em que o guitarrista Martin Gore assumiu as vozes nos dois primeiros momentos mais intimistas da noite - primeiro com «Sister Of Night», seguido de um «Home» cantado com o auxílio de milhares de vozes e apenas com o acompanhamento do piano de Peter Gordeno.
«Policy of Truth» deu ordem para dançar e «It's No Good» voltou a contar com coro do público. O riff roqueiro de «I Feel You» deu para mais um abanar de ancas e muitos aplausos no final, antes de um «Enjoy The Silence» em que Dave deixou os fãs tomarem conta do refrão.
A primeira parte do espectáculo só ficou concluída com outro dos momentos mais altos. «Never Let Me Down Again» continua a ser um dos melhores temas ao vivo e Dave Gahan não deixou escapar a oportunidade para criar um mar de braços agitados no ar - imagem de belo efeito captada por milhares de câmaras fotográficas e telemóveis.
único encore da noite arrancou com Martin novamente como vocalista. «One Caress» surgiu como um espécie de presente para os portugueses que há tanto tempo esperavam pelo regresso da banda inglesa. O tema, incluído em «Songs of Faith and Devotion», não tem feito parte do alinhamento da digressão e surpreendeu mesmo os fãs mais atentos.
Esperados, mas nem por isso menos desejados, «Stripped», «Behind The Wheel» e «Personal Jesus» fecharam um concerto certinho, mas ao qual faltou a chama de outros tempos. Coincidência, ou não, «Just Can't Get Enough» ficou de fora, e era, no final, uma das canções mais pedidas pelo público que queria um novo regresso ao palco.
Fonte: IOL