McCann apostam na Internet
“É destinado a uma pessoa que sabe ou suspeita fortemente [do culpado] e provavelmente luta com a consciência”, justificou Jim Gamble, director do Centro de Protecção contra a Exploração Infantil Online (Ceop na sigla inglesa), uma agência policial britânica.
O filme de 60 segundos e disponível em sete línguas não é por isso destinado a fazer conhecer a cara da menina desaparecida em 2007, cuja “maioria das pessoas já ouviu falar”.
O destinatário sabe quem é Madeleine, acredita Gamble, e “é muito provável que use a Internet para saber notícias da investigação”.
A polícia britânica espera que este filme se transforme numa “mensagem viral electrónica” e chegue às redes sociais, blogues, páginas electrónicas e fóruns de todo o mundo, aumentando assim as probabilidades de chegar à pessoa pretendida.
O filme inclui imagens já conhecidas de Madeleine, mas também algumas novas modificadas simulando como seria a cara com a idade actual, seis anos, e se estivesse bronzeada, criadas pelo Centro Nacional para as Crianças Desaparecidas e Exploradas, nos EUA. A pele mais escura, explicou Gamble, pretende cobrir a hipótese de Madeleine estar num país onde o clima seja mais quente.
A iniciativa partiu do Ceop, em colaboração com organizações não-governamentais e polícias da Austrália, EUA, Canadá e europeias, mas não directamente com a portuguesa.
“Somos parceiros através da Polícia de Leicestershire”, a polícia da região onde vive a família McCann e que faz a ligação entre autoridades portuguesas e britânicas, justificou Gamble.
A iniciativa deste filme partiu do Ceop, que desta forma vai experimentar uma abordagem diferente num apelo público, que se destina não ao público em geral ou ao eventual raptor, mas a alguém próximo deste.
O centro, que se concentra no combate aos abusos infantis, já tinha colaborado no caso, primeiro enviando peritos ao Algarve a aconselhar a família em Maio de 2007 e que depois ajudaram na análise de fotografias que famílias enviaram para tentar identificar suspeitos.
Desta vez, o filme não indica um número de telefone mas incita as pessoas a darem informações às Polícias locais, que deverão passar depois as pistas à Interpol.
Madeleine McCann desapareceu a 3 de Maio de 2007, poucos dias antes de completar quatro anos de idade, num complexo turístico na Praia da Luz, concelho de Lagos, no Algarve, onde se encontrava em férias com os dois irmãos e os pais.
A polícia arquivou o caso, mas Jim Gamble recusa “aceitar que um caso esteja definitivamente fechado quando a criança está desaparecida”.
“Os pais não têm outra opção senão continuar” a procurar, afirmou.
Quando ao denunciante, espera que este filme finalmente convença essa pessoa a ajudar a polícia a desvendar o desaparecimento. “Nunca é tarde para fazer o que está certo”, enfatizou.
Fonte: Público
O filme de 60 segundos e disponível em sete línguas não é por isso destinado a fazer conhecer a cara da menina desaparecida em 2007, cuja “maioria das pessoas já ouviu falar”.
O destinatário sabe quem é Madeleine, acredita Gamble, e “é muito provável que use a Internet para saber notícias da investigação”.
A polícia britânica espera que este filme se transforme numa “mensagem viral electrónica” e chegue às redes sociais, blogues, páginas electrónicas e fóruns de todo o mundo, aumentando assim as probabilidades de chegar à pessoa pretendida.
O filme inclui imagens já conhecidas de Madeleine, mas também algumas novas modificadas simulando como seria a cara com a idade actual, seis anos, e se estivesse bronzeada, criadas pelo Centro Nacional para as Crianças Desaparecidas e Exploradas, nos EUA. A pele mais escura, explicou Gamble, pretende cobrir a hipótese de Madeleine estar num país onde o clima seja mais quente.
A iniciativa partiu do Ceop, em colaboração com organizações não-governamentais e polícias da Austrália, EUA, Canadá e europeias, mas não directamente com a portuguesa.
“Somos parceiros através da Polícia de Leicestershire”, a polícia da região onde vive a família McCann e que faz a ligação entre autoridades portuguesas e britânicas, justificou Gamble.
A iniciativa deste filme partiu do Ceop, que desta forma vai experimentar uma abordagem diferente num apelo público, que se destina não ao público em geral ou ao eventual raptor, mas a alguém próximo deste.
O centro, que se concentra no combate aos abusos infantis, já tinha colaborado no caso, primeiro enviando peritos ao Algarve a aconselhar a família em Maio de 2007 e que depois ajudaram na análise de fotografias que famílias enviaram para tentar identificar suspeitos.
Desta vez, o filme não indica um número de telefone mas incita as pessoas a darem informações às Polícias locais, que deverão passar depois as pistas à Interpol.
Madeleine McCann desapareceu a 3 de Maio de 2007, poucos dias antes de completar quatro anos de idade, num complexo turístico na Praia da Luz, concelho de Lagos, no Algarve, onde se encontrava em férias com os dois irmãos e os pais.
A polícia arquivou o caso, mas Jim Gamble recusa “aceitar que um caso esteja definitivamente fechado quando a criança está desaparecida”.
“Os pais não têm outra opção senão continuar” a procurar, afirmou.
Quando ao denunciante, espera que este filme finalmente convença essa pessoa a ajudar a polícia a desvendar o desaparecimento. “Nunca é tarde para fazer o que está certo”, enfatizou.
Fonte: Público