Reforma na saúde aprovada
A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou a proposta de reforma do sistema de saúde, que prevê o alargamento da cobertura médica a quase toda a população norte-americana.
Pouco depois, o Presidente Barack Obama saudou a votação histórica da Câmara e disse estar "absolutamente confiante" quanto ao resultado da próxima votação no Senado. Numa visita ao Capitólio, horas antes da votação, o Presidente descrevera esta reforma como uma oportunidade que aparece “talvez uma vez por geração”.
Às 23h15 (04h15 de hoje em Lisboa), a Câmara dos Representantes aprovou o texto de duas mil páginas por 220 votos contra 215, depois de doze horas de debates. A proposta recebeu o apoio de 219 democratas e de um republicano - Joseph Cao, de Nova Orleães. Opuseram-se 176 republicanos e 39 democratas.
"Este projecto dá-vos e aos vossos médicos o controlo da vossa saúde. As companhias de seguros deixaram de estar no vosso caminho", declarou Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes. Este projecto de lei vai permitir a 36 milhões de americanos ter uma cobertura médica.
Para garantir a da adopção da proposta, a Câmara adoptou antes uma emenda avançada por um grupo de democratas anti-aborto que visa reforçar a proibição do uso de dinheiros públicos para realizar interrupções de gravidez, excepto em casos de violação, incesto ou quando a vida da mãe está em perigo.
Os seguros adquiridos com subsídios federais a empresas privadas estarão sujeitos às mesmas restrições. Muitos democratas discordam: a congressista Diana Degette afirmou que comprar seguros separados para realizar um aborto “é uma ofensa para as mulheres”.
O Senado tem agora de votar a sua própria proposta e depois as duas terão de ser fundidas antes que esta reforma se possa transformar em lei. Obama espera promulgar a lei "até ao final do ano". No total, 96 por cento dos norte-americanos passarão a estar cobertos no plano de saúde democrata.
Fonte: Público
Pouco depois, o Presidente Barack Obama saudou a votação histórica da Câmara e disse estar "absolutamente confiante" quanto ao resultado da próxima votação no Senado. Numa visita ao Capitólio, horas antes da votação, o Presidente descrevera esta reforma como uma oportunidade que aparece “talvez uma vez por geração”.
Às 23h15 (04h15 de hoje em Lisboa), a Câmara dos Representantes aprovou o texto de duas mil páginas por 220 votos contra 215, depois de doze horas de debates. A proposta recebeu o apoio de 219 democratas e de um republicano - Joseph Cao, de Nova Orleães. Opuseram-se 176 republicanos e 39 democratas.
"Este projecto dá-vos e aos vossos médicos o controlo da vossa saúde. As companhias de seguros deixaram de estar no vosso caminho", declarou Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes. Este projecto de lei vai permitir a 36 milhões de americanos ter uma cobertura médica.
Para garantir a da adopção da proposta, a Câmara adoptou antes uma emenda avançada por um grupo de democratas anti-aborto que visa reforçar a proibição do uso de dinheiros públicos para realizar interrupções de gravidez, excepto em casos de violação, incesto ou quando a vida da mãe está em perigo.
Os seguros adquiridos com subsídios federais a empresas privadas estarão sujeitos às mesmas restrições. Muitos democratas discordam: a congressista Diana Degette afirmou que comprar seguros separados para realizar um aborto “é uma ofensa para as mulheres”.
O Senado tem agora de votar a sua própria proposta e depois as duas terão de ser fundidas antes que esta reforma se possa transformar em lei. Obama espera promulgar a lei "até ao final do ano". No total, 96 por cento dos norte-americanos passarão a estar cobertos no plano de saúde democrata.
Fonte: Público