Selecção ao ataque


O seleccionador português de futebol, Carlos Queiroz, garantiu hoje que Portugal vai atacar desde o primeiro minuto para marcar um golo que possa decidir o jogo com a Bósnia-Herzegovina, relativo ao “play-off” de apuramento para o Mundial 2010.

“Vimos aqui com um propósito, que é atacar. Desde o primeiro minuto, o objectivo será procurar o primeiro golo. Essa vai ser a nossa atitude, a nossa postura. Temos de buscar a bola, ir para cima deles e fazer o golo que nos interessa para ganhar o jogo”, garantiu.

O avançado Simão Sabrosa disse que Portugal é favorito, pela sua história, pela sua qualidade. A reacção de Queiroz foi no mesmo sentido: “Com o grande coração que vamos ter de ter neste jogo, temos de assumir a responsabilidade de querer mais, de desejar mais e desta vontade de estarmos no Mundial. E isso tem de ser escrito dentro do campo. O Simão está a assumir a responsabilidade da nossa vontade e do nosso querer."

De acordo com o técnico, este é o jogo mais importante dos últimos anos, porque “é o próximo jogo e tudo o que se passou antes é história” e porque “nunca um jogo foi tão intenso, tão emotivo, porque é um tudo ou nada”. “Neste momento, a pressão está toda do lado da Bósnia. Eles vão perceber agora que, jogando em casa, a margem de risco está no limite do erro. Não é possível atacar e conceder espaços sem criar mais oportunidades ao adversário. Temos o resultado a nosso favor. O mais importante é conseguirmos impor o nosso ritmo”, disse.

Dentro do campo só estão os árbitros e os jogadores
Depois da recepção hostil em Sarajevo, Portugal espera um ambiente difícil em Zenica, mas Carlos Queiroz diz que a equipa está “com toda a motivação e concentrada” para fazer o seu jogo “dentro do campo, que é aí que tem de ganhar o jogo”. “Dentro do campo só estão os árbitros e os jogadores. Vai contar a experiência e a maturidade das equipas. Temos argumentos e condições para responder nesse domínio”, afirmou.


Uma das preocupações da comitiva lusa é o estado do relvado do Estádio Bilino Polje, o que, segundo Queiroz, traz maior imprevisibilidade ao jogo. “O estado do relvado torna as coisas menos previsíveis. O grau de imprevisibilidade de um ressalto, de uma queda é maior. Só no final da partida é que podemos fazer as contas e dizer se o estado do relvado foi mais prejudicial para uma equipa ou para outra. É neste campo que vamos ter de ganhar o jogo”, referiu.

Portugal, que vai procurar conservar a vantagem de 1-0 conseguida em casa, joga quarta-feira com a Bósnia-Herzegovina, às 19h45 de Lisboa, no Estádio Bilino Polje, em Zenica, em encontro que será dirigido pelo italiano Roberto Rosetti.




Fonte: Público

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