Sócrates defende políticas públicas
O primeiro-ministro, José Sócrates, considerou hoje, na sessão de abertura da XIX Cimeira Ibero-Americana, que as políticas públicas de intervenção na economia são essenciais na resposta à actual conjuntura de crise mundial.
Logo após o discurso de abertura da cimeira, a cargo do Presidente da República, Cavaco Silva, o primeiro-ministro traçou uma linha de demarcação face a teses mais liberais.
"A recuperação económica deverá ser baseada em políticas públicas que muito podem contribuir para minorar os efeitos da crise e iniciar a retoma económica", sustentou, perante os chefes de Estado e de Governo dos países que fazem parte da comunidade ibero-americana.
Na resposta à crise, José Sócrates apontou ainda como soluções "a reforma das instituições internacionais e a reforma da regulação financeira, que falhou objectivamente ao nível da prevenção dos danos".
Na sua intervenção, que durou cerca de sete minutos, José Sócrates procurou explicar o objectivo de Portugal ao escolher a inovação e o conhecimento como tema central da cimeira.
"Num mundo de incertezas, tenho a certeza que todos nós escolheríamos a matéria ligada ao conhecimento e à educação. O ambiente propício à inovação e o investimento no conhecimento e na educação são sem dúvida questões estratégicas centrais para a promoção da igualdade de oportunidades, do crescimento económico e para a promoção de uma cidadania democrática mais adulta", sustentou o líder do Executivo português.
Fonte: Público
Logo após o discurso de abertura da cimeira, a cargo do Presidente da República, Cavaco Silva, o primeiro-ministro traçou uma linha de demarcação face a teses mais liberais.
"A recuperação económica deverá ser baseada em políticas públicas que muito podem contribuir para minorar os efeitos da crise e iniciar a retoma económica", sustentou, perante os chefes de Estado e de Governo dos países que fazem parte da comunidade ibero-americana.
Na resposta à crise, José Sócrates apontou ainda como soluções "a reforma das instituições internacionais e a reforma da regulação financeira, que falhou objectivamente ao nível da prevenção dos danos".
Na sua intervenção, que durou cerca de sete minutos, José Sócrates procurou explicar o objectivo de Portugal ao escolher a inovação e o conhecimento como tema central da cimeira.
"Num mundo de incertezas, tenho a certeza que todos nós escolheríamos a matéria ligada ao conhecimento e à educação. O ambiente propício à inovação e o investimento no conhecimento e na educação são sem dúvida questões estratégicas centrais para a promoção da igualdade de oportunidades, do crescimento económico e para a promoção de uma cidadania democrática mais adulta", sustentou o líder do Executivo português.
Fonte: Público