UE disposta a acordo climático
A União Europeia está disposta a aceitar metas menos ambiciosas dos Estados Unidos para a redução de emissões de gases com efeito de estufa até 2020, desde que o país assuma compromissos mais signicativos para os anos seguintes e invista em outras medidas a nível internacional. Numa postura que pode abrir caminho a um acordo político na próxima cimeira climática de Copenhaga, em Dezembro, a UE admite que os Estados Unidos estão mais atrasados, mas podem recuperar o passo.
Barack Obama dificilmente levará à cimeira de Copenhaga metas além das que estão a ser discutidas neste momento no Senado norte-americano – 17 a 20 por cento de redução até 2020, em relação a 2005. Apesar de serem muito inferiores às já adoptadas pela UE – 20 ou 30 por cento até 2020, mas em relação a 1990 – este primeiro passo poderia ser compensado a seguir. “Como estão a começar mais tarde, os Estados Unidos poderiam compensar com um caminho mais acentuado [de redução de emissões] para além de 2020”, disse hoje Andreas Carlgren, ministro sueco do Ambiente, que liderará as negociações de Copenhaga em nome da UE. “Esperaria que fosse também apresentado um caminho para 2025 e 2030”, completou Carlgren, à margem de uma sessão do Parlamento Europeu, em Estrasburgo.
A UE também quer que os EUA invistam no combate à desflorestação nos países em desenvolvimento e em projectos de compensação de carbono, independentes dos esforços para conter as emissões internas. A ideia é criar uma “iniciação rápida”, combinando um conjunto de medidas que garantam desde já um nível considerável de redução de emissões, dentro e fora do país, complementado com metas mais ambiciosas para mais tarde. “Isto faria uma grande diferença”, disse Andreas Carlgren. “Colocaria os Estados Unidos numa posição comparável, em termos de esforços, com a de outros países desenvolvidos”.
Segundo Carlgren, este caminho seria compatível com o objectivo de limitar a dois graus Celsius o aumento da temperatura média global até ao fim do século.
A posição da UE, discutida segunda-feira entre os ministros do Ambiente dos 27 Estados-membros, abre a possibilidade para um acordo político na cimeira de Copenhaga, lançando as bases concretas para um novo tratado climático, a ser concluído ao longo de 2010.
O ministro sueco afirmou, ainda, que se os Estados Unidos adoptarem a posição sugerida e se a China se comprometer em reduzir o aumento das suas emissões em 30 por cento, a UE poderá subir a sua meta de redução de 20 para 30 por cento até 2020.
Fonte: Público
A UE também quer que os EUA invistam no combate à desflorestação nos países em desenvolvimento e em projectos de compensação de carbono, independentes dos esforços para conter as emissões internas. A ideia é criar uma “iniciação rápida”, combinando um conjunto de medidas que garantam desde já um nível considerável de redução de emissões, dentro e fora do país, complementado com metas mais ambiciosas para mais tarde. “Isto faria uma grande diferença”, disse Andreas Carlgren. “Colocaria os Estados Unidos numa posição comparável, em termos de esforços, com a de outros países desenvolvidos”.
Segundo Carlgren, este caminho seria compatível com o objectivo de limitar a dois graus Celsius o aumento da temperatura média global até ao fim do século.
A posição da UE, discutida segunda-feira entre os ministros do Ambiente dos 27 Estados-membros, abre a possibilidade para um acordo político na cimeira de Copenhaga, lançando as bases concretas para um novo tratado climático, a ser concluído ao longo de 2010.
O ministro sueco afirmou, ainda, que se os Estados Unidos adoptarem a posição sugerida e se a China se comprometer em reduzir o aumento das suas emissões em 30 por cento, a UE poderá subir a sua meta de redução de 20 para 30 por cento até 2020.
Fonte: Público