UEFA está a investigar 5 clubes


KF Tirana (Albânia), FC Dinaburg (Letónia), KS Vllaznia (Albânia), NK Ljubljana (Eslovénia) e Honved Budapeste (Hungria) são os cinco clubes que estão a ser investigados pela UEFA por suspeita de resultados combinados, no âmbito do escândalo das apostas que está a afectar o futebol europeu.

“Da lista original de 40 jogos cujos resultados foram considerados suspeitos, a UEFA está a investigar em maior detalhe sete jogos das competições europeias”, afirmou Gianni Infantino, secretário-geral da UEFA, num comunicado divulgado nesta quarta-feira.

Os sete jogos em causa ocorreram entre Julho e Agosto deste ano. Um contava para a segunda pré-eliminatória da Liga dos Campeões (Stabæk-KF Tirana, 21 de Julho) e seis para as pré-eliminatórias da Liga Europa: Bnei Yehuda-Dinaburg (2.ª pré-eliminatória, 16 de Julho), Dinaburg-Bnei Yehuda (2.ª pré-eliminatória, 23 de Julho), Vllaznia-Rapid Viena (2.ª pré-eliminatória, 23 de Julho), Rapid Viena-Vllaznia (2.ª pré-eliminatória, 16 de Julho), NK Ljubljana-Metalurh Donetsk (3.ª pré-eliminatória, 6 de Agosto), Fenerbahçe -Budapest Honvéd (3.ª pré-eliminatória, 30 de Julho)

Além dos cinco clubes acima citados, o organismo que gere o futebol europeu está também a investigar “três árbitros e um indivíduo com ligações à UEFA”, lê-se na declaração de Gianni Infantino, em que se nega o envolvimento de qualquer responsável da UEFA neste caso. A UEFA não revelou o nome dos árbitros que estão a ser investigados, mas o PÚBLICO já verificou que nenhum dos sete encontros sob suspeita foi dirigido juízes portugueses.

As revelações da UEFA surgem depois de uma reunião realizada hoje em Nyon com responsáveis de nove federações (Áustria, Bélgica Bósnia-Herzegovina, Croácia, Alemanha, Hungria, Eslovénia, Suíça e Turquia).

Após este encontro, que durou três horas, a UEFA agradeceu a acção das autoridades policiais de Bochum, que lideram a investigação a este esquema de resultados combinados com vista a obter lucros em apostas e apelou a todos os jogadores que saibam de esquemas ilegais para os denunciarem à UEFA ou às autoridades do seu país.





Fonte: Público

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