Vírus de Rick Astley ataca iPhone
O primeiro vírus a atacar o iPhone da Apple anda à solta na Austrália. O "ikee", como ficou conhecido, substitui a imagem de fundo dos aparelhos por uma fotografia do cantor pop dos eighties Rick Astley, com a mensagem "ikee is never going to give you up", numa referência ao grande hit Never gonna give you up.
O vírus afecta apenas os aparelhos dos utilizadores que removeram os mecanismos de protecção da Apple (uma operação designada no original por "jailbreak") para permitirem a utilização de programas não fornecidos e não autorizados pela companhia norte-americana.
Os peritos já vieram tranquilizar os utilizadores, afirmando que o vírus não é malicioso, embora alertem para a possibilidade de futuras versões poderem ser mais prejudiciais.
Estima-se que cerca de dez por cento de todos os iPhones e iPod Touch tenham sido alterados de forma a poderem utilizar software e aplicações que não foram aprovadas pela Apple.
O criador do vírus, o australiano Ashley Towns, um programador informático de 21 anos no desemprego, disse à ABC News Online que a sua acção tem como objectivo alertar para os problemas de segurança.
O vírus apenas ataca os telefones que têm instalado o SSH (Secure Shell), que permite alterações ao sistema de ficheiros do telefone. E, mesmo assim, apenas os utilizadores que não mudaram a password pré-definida (alpine) depois de instalarem o SSH é que poderão ver os seus aparelhos infectados.
A contaminação pode ser evitada alterando a password do telemóvel e apagando alguns ficheiros.
"Os utilizadores podem ir a correr alterar os seus iPhones, acrescentando-lhes funcionalidades que a Apple lhes negou, mas se fizerem isso sem nenhum cuidado, poderão igualmente pôr em risco os seus aparelhos, que ficam à mercê de qualquer hacker", disse Graham Cluley, da empresa de segurança Sophos, citado pela BBC. "O meu prognóstico é que este tipo de ataques vai repetir-se cada vez mais no futuro", estimou ainda Cluley.
Fonte: Público
O vírus afecta apenas os aparelhos dos utilizadores que removeram os mecanismos de protecção da Apple (uma operação designada no original por "jailbreak") para permitirem a utilização de programas não fornecidos e não autorizados pela companhia norte-americana.
Os peritos já vieram tranquilizar os utilizadores, afirmando que o vírus não é malicioso, embora alertem para a possibilidade de futuras versões poderem ser mais prejudiciais.
Estima-se que cerca de dez por cento de todos os iPhones e iPod Touch tenham sido alterados de forma a poderem utilizar software e aplicações que não foram aprovadas pela Apple.
O criador do vírus, o australiano Ashley Towns, um programador informático de 21 anos no desemprego, disse à ABC News Online que a sua acção tem como objectivo alertar para os problemas de segurança.
O vírus apenas ataca os telefones que têm instalado o SSH (Secure Shell), que permite alterações ao sistema de ficheiros do telefone. E, mesmo assim, apenas os utilizadores que não mudaram a password pré-definida (alpine) depois de instalarem o SSH é que poderão ver os seus aparelhos infectados.
A contaminação pode ser evitada alterando a password do telemóvel e apagando alguns ficheiros.
"Os utilizadores podem ir a correr alterar os seus iPhones, acrescentando-lhes funcionalidades que a Apple lhes negou, mas se fizerem isso sem nenhum cuidado, poderão igualmente pôr em risco os seus aparelhos, que ficam à mercê de qualquer hacker", disse Graham Cluley, da empresa de segurança Sophos, citado pela BBC. "O meu prognóstico é que este tipo de ataques vai repetir-se cada vez mais no futuro", estimou ainda Cluley.
Fonte: Público