Ben Bernanke personalidade do ano
O presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed), Ben Bernanke, foi eleito personalidade do ano pela revista "Time", pelo seu papel decisivo no combate à crise financeira e económica mundial.
O reconhecimento de Bernanke deve-se ao facto de este ser responsável pelo banco central dos Estados Unidos, "o órgão mais importante e menos compreendido" na condução da economia norte-americana e mundial, escreve a revista norte-americana.
A "Time" destaca o papel decisivo do presidente da Fed no combate à crise financeira e económica global e sublinha que Bernanke soube expandir os poderes do banco central dos Estados Unidos, reinventando a própria instituição.
E lembra que Bernanke, professor de Princeton e académico da Grande Depressão dos anos 30, sabia bem como "a passividade da Fed" perante essa recessão - a sua recusa em garantir liquidez aos mercados e a falta de soluções imaginativas - ajudaram a criar a calamidade.
Daí que Bernanke estivesse decidido a não ser lembrado em Washington como aquele que presidia à Fed "durante a segunda versão da Grande Depressão", escreve a revista.
Por isso, "quando a turbulência no mercado imobiliário norte-americano derivou na pior crise financeira global em mais de 75 anos, ele arranjou milhares de milhões de dólares e injectou-os na economia", destaca a Time.
Bernanke concorreu com outras figuras, como a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, e o chefe das Forças Armadas norte-americanas no Afeganistão, general Stanley McChrystal.
Fonte: Público
O reconhecimento de Bernanke deve-se ao facto de este ser responsável pelo banco central dos Estados Unidos, "o órgão mais importante e menos compreendido" na condução da economia norte-americana e mundial, escreve a revista norte-americana.
A "Time" destaca o papel decisivo do presidente da Fed no combate à crise financeira e económica global e sublinha que Bernanke soube expandir os poderes do banco central dos Estados Unidos, reinventando a própria instituição.
E lembra que Bernanke, professor de Princeton e académico da Grande Depressão dos anos 30, sabia bem como "a passividade da Fed" perante essa recessão - a sua recusa em garantir liquidez aos mercados e a falta de soluções imaginativas - ajudaram a criar a calamidade.
Daí que Bernanke estivesse decidido a não ser lembrado em Washington como aquele que presidia à Fed "durante a segunda versão da Grande Depressão", escreve a revista.
Por isso, "quando a turbulência no mercado imobiliário norte-americano derivou na pior crise financeira global em mais de 75 anos, ele arranjou milhares de milhões de dólares e injectou-os na economia", destaca a Time.
Bernanke concorreu com outras figuras, como a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, e o chefe das Forças Armadas norte-americanas no Afeganistão, general Stanley McChrystal.
Fonte: Público