Confrontos na Grécia
Seis pessoas, incluindo quatro polícias, ficaram feridas e cerca de 80 foram detidas, de acordo informações policiais. Já no sábado, tinha sido detida uma centena de protestantes.
Polícia e manifestantes envolveram-se em confrontos, este domingo, em Atenas, quando um grupo de jovens encapuzados destruiu lojas e viaturas, durante a manifestação que evocava a morte de um adolescente, há um ano, nos piores tumultos registados na Grécia nas últimas décadas.
Os agentes policiais recorreram a gás lacrimogéneo para dispersar os populares revoltosos que integravam a marcha de cerca de três mil pessoas. "Estamos a usar gás lacrimogéneo em várias frentes onde os jovens estão a atacar lojas, a queimar latas de lixo e a atirar pedras contra nós", afirmou um efectivo da polícia grega, à Reuters.
As marchas de protesto tiveram início sábado, na capital grega, e juntaram alguns milhares de pessoas que quiseram recordar o assassínio de Alexis Grigoropoulos por um polícia. A morte do adolescente desencadeou, precisamente há um ano, uma onda de violência e pilhagens por todo o país, que se prolongou por três semanas.
Na origem destes protestos está também o descontentamento dos jovens com o alto índice de desemprego e as dificuldades económicas. Os manifestantes consideram que, apesar da mudança de governo, pouco mudou na vida dos gregos.
"Faz um ano desde que a polícia matou um jovem e o governo que causou a morte foi desfeito, mas nada mudou em termos de brutalidade policial", disse Panos Garganas, de 63 anos, funcionário de uma universidade. "Queremos mais empregos, mais educação e não mais polícia."
Incidentes de menor gravidade foram também registados em Corinto e na ilha de Creta, quando grupos de radicais se envolveram em confrontos com efectivos da polícia, a quem arremessaram bombas incendiárias.
Fonte: JN
Polícia e manifestantes envolveram-se em confrontos, este domingo, em Atenas, quando um grupo de jovens encapuzados destruiu lojas e viaturas, durante a manifestação que evocava a morte de um adolescente, há um ano, nos piores tumultos registados na Grécia nas últimas décadas.
Os agentes policiais recorreram a gás lacrimogéneo para dispersar os populares revoltosos que integravam a marcha de cerca de três mil pessoas. "Estamos a usar gás lacrimogéneo em várias frentes onde os jovens estão a atacar lojas, a queimar latas de lixo e a atirar pedras contra nós", afirmou um efectivo da polícia grega, à Reuters.
As marchas de protesto tiveram início sábado, na capital grega, e juntaram alguns milhares de pessoas que quiseram recordar o assassínio de Alexis Grigoropoulos por um polícia. A morte do adolescente desencadeou, precisamente há um ano, uma onda de violência e pilhagens por todo o país, que se prolongou por três semanas.
Na origem destes protestos está também o descontentamento dos jovens com o alto índice de desemprego e as dificuldades económicas. Os manifestantes consideram que, apesar da mudança de governo, pouco mudou na vida dos gregos.
"Faz um ano desde que a polícia matou um jovem e o governo que causou a morte foi desfeito, mas nada mudou em termos de brutalidade policial", disse Panos Garganas, de 63 anos, funcionário de uma universidade. "Queremos mais empregos, mais educação e não mais polícia."
Incidentes de menor gravidade foram também registados em Corinto e na ilha de Creta, quando grupos de radicais se envolveram em confrontos com efectivos da polícia, a quem arremessaram bombas incendiárias.
Fonte: JN