Manoel de Oliveira faz 101 anos
O aniversário é notícia por si só, dada a resistência do realizador e a longevidade de uma vida no cinema, desde que rodou, há oitenta anos, o seu primeiro filme, a curta-metragem "Douro, faina fluvial".
Manoel de Oliveira celebrará o aniversário em família, mas o Museu de Serralves, no Porto, não quis deixar passar a data em claro.
Na sexta-feira, alunos de duas escolas do Porto vão assistir no auditório de Serralves à exibição do filme "Aniki-Bóbó", de 1942.
Em Vila do Conde estará patente até Março uma exposição que revela a relação de trabalho e amizade entre Manoel de Oliveira e o escritor José Régio.
A mostra vai estar no Centro de Memória de Vila do Conde, Casa Museu José Régio, e inclui, por exemplo, alguns dos filmes de Oliveira a partir de textos do escritor, como "Benilde ou a virgem mãe" (1974) e "O quinto império - ontem como hoje" (2004).
Manoel de Oliveira ultrapassa a barreira dos cem anos a pensar num novo filme, um projecto antigo intitulado "O estranho caso de Angélica", que será rodado no começo de 2010.
O filme terá produção da Filmes do Tejo, apoio do Instituto do Cinema e Audiovisual e do Museu do Douro, e apesar do elenco não ter sido ainda revelado, Manoel de Oliveira manifestou o desejo de contar com a actriz Fernanda Montenegro para o papel principal.
O realizador rodou recentemente uma curta-metragem sobre os Painéis de São Vicente de Fora, a partir de um convite da Fundação de Serralves.
O filme é uma reflexão pessoal de Manoel de Oliveira sobre os painéis de Nuno Gonçalves, uma das obras-primas da pintura portuguesa do séc. XVI, e irá integrar a colecção do Museu de Serralves.
A curta-metragem deverá ter exibição pública em 2010, referiu à Lusa o director daquele museu, João Fernandes.
Desde Dezembro de 2008 até a este 101º aniversário, Manoel de Oliveira teve um ano movimentado.
Viu toda a sua obra em retrospectiva no Museu de Serralves e na Cinemateca Portuguesa e em Fevereiro estreou no Festival de Berlim o filme "Singularidades de uma rapariga loura" e recebeu o prémio Berlinale Kamera.
Em Março foi homenageado no festival de cinema de Las Palmas, em Espanha, e em Outubro a Cinemateca de Ontário, no Canadá, dedicou-lhe um ciclo de cinema.
Em Novembro recebeu o doutoramento honoris causa pela Universidade Federal de Minas Gerais, no Brasil, e este mês recebeu a insígnia de honra da Academia Nacional de Belas Artes.
Em 2010, Manoel de Oliveira deverá ver o seu espólio reunido no futuro pólo da Cinemateca do Porto, na Casa das Artes.
No entanto, o realizador afirmou à Lusa que gostaria de ver o seu acervo na sua antiga casa no Porto.
Fonte: Público
Manoel de Oliveira celebrará o aniversário em família, mas o Museu de Serralves, no Porto, não quis deixar passar a data em claro.
Na sexta-feira, alunos de duas escolas do Porto vão assistir no auditório de Serralves à exibição do filme "Aniki-Bóbó", de 1942.
Em Vila do Conde estará patente até Março uma exposição que revela a relação de trabalho e amizade entre Manoel de Oliveira e o escritor José Régio.
A mostra vai estar no Centro de Memória de Vila do Conde, Casa Museu José Régio, e inclui, por exemplo, alguns dos filmes de Oliveira a partir de textos do escritor, como "Benilde ou a virgem mãe" (1974) e "O quinto império - ontem como hoje" (2004).
Manoel de Oliveira ultrapassa a barreira dos cem anos a pensar num novo filme, um projecto antigo intitulado "O estranho caso de Angélica", que será rodado no começo de 2010.
O filme terá produção da Filmes do Tejo, apoio do Instituto do Cinema e Audiovisual e do Museu do Douro, e apesar do elenco não ter sido ainda revelado, Manoel de Oliveira manifestou o desejo de contar com a actriz Fernanda Montenegro para o papel principal.
O realizador rodou recentemente uma curta-metragem sobre os Painéis de São Vicente de Fora, a partir de um convite da Fundação de Serralves.
O filme é uma reflexão pessoal de Manoel de Oliveira sobre os painéis de Nuno Gonçalves, uma das obras-primas da pintura portuguesa do séc. XVI, e irá integrar a colecção do Museu de Serralves.
A curta-metragem deverá ter exibição pública em 2010, referiu à Lusa o director daquele museu, João Fernandes.
Desde Dezembro de 2008 até a este 101º aniversário, Manoel de Oliveira teve um ano movimentado.
Viu toda a sua obra em retrospectiva no Museu de Serralves e na Cinemateca Portuguesa e em Fevereiro estreou no Festival de Berlim o filme "Singularidades de uma rapariga loura" e recebeu o prémio Berlinale Kamera.
Em Março foi homenageado no festival de cinema de Las Palmas, em Espanha, e em Outubro a Cinemateca de Ontário, no Canadá, dedicou-lhe um ciclo de cinema.
Em Novembro recebeu o doutoramento honoris causa pela Universidade Federal de Minas Gerais, no Brasil, e este mês recebeu a insígnia de honra da Academia Nacional de Belas Artes.
Em 2010, Manoel de Oliveira deverá ver o seu espólio reunido no futuro pólo da Cinemateca do Porto, na Casa das Artes.
No entanto, o realizador afirmou à Lusa que gostaria de ver o seu acervo na sua antiga casa no Porto.
Fonte: Público