Pede-se acordo climático justo
O número ainda não é certo mas serão entre 30 mil e cem mil as pessoas que desceram hoje às ruas de Copenhaga para pedir um acordo mundial climático “justo e ambicioso”.
O desfile colorido pelas ruas da capital dinamarquesa, onde decorre desde 7 de Dezembro a conferência climática das Nações Unidas, percorre seis quilómetros e termina no Bella Center, onde decorrem as negociações até 18 de Dezembro. Entre o mar de pessoas erguem-se cartazes que alertam para a necessidade de lutar contra o aquecimento global: “Day of Action”, “Bla Bla Bla. Act now!”, “There is no planet B”, “Change the politics, not the climate”.
Alguns dos manifestantes vestiram-se de ursos polares, outros de pandas. Outros levam um balão gigante com a forma de um homem de neve, prestes a derreter-se com o aumento das temperaturas.
A polícia estima em 30 mil o número de pessoas que se manifestam para levar uma pressão adicional às negociações que envolvem 190 nações; os organizadores da marcha falam em cem mil aqueles que vieram de vários países.
“Este é o momento certo para gritar e dizer aos líderes que este é um problema sério para todos nós. Vamos esperar que eles nos ouçam”, disse Lin Che, estudante de 28 anos que veio de Taiwan.
“Queremos que os países de todo o mundo assinem um acordo forte para travar as alterações climáticas”, declarou o francês Olivier Gilbert, de 30 anos, vindo de Lyon. “Se formos cem, não acontecerá nada; se formos dez milhões, eles estarão sob pressão”. “É encorajador ver que tantas pessoas aqui conseguem influenciar os negociadores”, comentou Stephanie Fried, de 50 anos, do Havai.
Primeiros incidentes violentos em Copenhaga
Apesar do pacifismo da iniciativa, o dia em Copenhaga registou incidentes violentos. Numa manifestação não autorizada, cerca de 300 manifestantes vestidos de preto começaram a destruir as montras das lojas no centro da cidade. Cinquenta polícias anti-motim enfrentaram os jovens, munidos de tijolos e martelos.
Estes incidentes registaram-se meia hora depois do começo da manifestação que se dirige para o Bella Center.
No final, a polícia deteve 60 pessoas.
A marcha está a ser seguida de perto pelos delegados.
Fonte: Público
O desfile colorido pelas ruas da capital dinamarquesa, onde decorre desde 7 de Dezembro a conferência climática das Nações Unidas, percorre seis quilómetros e termina no Bella Center, onde decorrem as negociações até 18 de Dezembro. Entre o mar de pessoas erguem-se cartazes que alertam para a necessidade de lutar contra o aquecimento global: “Day of Action”, “Bla Bla Bla. Act now!”, “There is no planet B”, “Change the politics, not the climate”.
Alguns dos manifestantes vestiram-se de ursos polares, outros de pandas. Outros levam um balão gigante com a forma de um homem de neve, prestes a derreter-se com o aumento das temperaturas.
A polícia estima em 30 mil o número de pessoas que se manifestam para levar uma pressão adicional às negociações que envolvem 190 nações; os organizadores da marcha falam em cem mil aqueles que vieram de vários países.
“Este é o momento certo para gritar e dizer aos líderes que este é um problema sério para todos nós. Vamos esperar que eles nos ouçam”, disse Lin Che, estudante de 28 anos que veio de Taiwan.
“Queremos que os países de todo o mundo assinem um acordo forte para travar as alterações climáticas”, declarou o francês Olivier Gilbert, de 30 anos, vindo de Lyon. “Se formos cem, não acontecerá nada; se formos dez milhões, eles estarão sob pressão”. “É encorajador ver que tantas pessoas aqui conseguem influenciar os negociadores”, comentou Stephanie Fried, de 50 anos, do Havai.
Primeiros incidentes violentos em Copenhaga
Apesar do pacifismo da iniciativa, o dia em Copenhaga registou incidentes violentos. Numa manifestação não autorizada, cerca de 300 manifestantes vestidos de preto começaram a destruir as montras das lojas no centro da cidade. Cinquenta polícias anti-motim enfrentaram os jovens, munidos de tijolos e martelos.
Estes incidentes registaram-se meia hora depois do começo da manifestação que se dirige para o Bella Center.
No final, a polícia deteve 60 pessoas.
A marcha está a ser seguida de perto pelos delegados.
Fonte: Público