Sporting segue em frente na Liga Europa
Os sinais tinham sido bons no jogo de sábado com o Benfica. O Sporting de Carlos Carvalhal parecia estar no bom caminho para a retoma, mas hoje em Alvalade não teve seguimento. Salva-se o empate (1-1) frente ao Heerenveen e o apuramento para os 16 avos-de-final da Liga Europa, mais a garantia de acabar como líder do grupo D e de não apanhar nenhum dos terceiros classificados da Liga dos Campeões. Porque o Sporting desta noite não foi nada do que Carvalhal queria. Excepto, talvez, na atitude.
O empate chegava, mas ninguém iria jogar para o empate. Carlos Carvalhal tinha-o deixado bem claro na véspera. Queria 11 leões em campo, melhoria na qualidade de jogo e atitude redobrada. Esses eram os desejos do técnico, a realidade foi bem diferente. Em vez da vontade de acabar cedo com o jogo, o Sporting contribuiu para um jogo sonolento, sem velocidade nem dinâmica.
Com o mesmo esquema táctico, Carvalhal apresentou algumas novidades. A maior foi recuperar uma velha ideia de Co Adriaanse quando estava no FC Porto, a colocação de Hélder Postiga como médio ofensivo, lugar que tinha vindo a ser ocupado por Matías Fernández. O chileno começou encostado à direita, Miguel Veloso à esquerda, trocando ambos de posição com o decorrer do jogo.
O perigo junto à baliza do Heerenveen era apenas ocasional, e verdadeiras oportunidades de golo, apenas uma, logo aos 4’, em que Liedson aproveitou a falha no atraso de um defesa holandês para o seu guarda-redes. O brasileiro cabeceou à queima-roupa, mas o belga Vandenbussche reagiu bem e agarrou a bola.
A equipa holandesa rapidamente percebeu o que tinha de fazer, por onde tinha de entrar. E esse ponto mais débil na fronteira defensiva sportinguista chamava-se Pedro Silva. O Heerenveen investiu tudo no lado esquerdo do seu ataque e quase teve os seus frutos mesmo no final da primeira parte, com Elm a ultrapassar o defesa direito do Sporting e obrigar Rui Patrício a defesa apertada.
Para acabar com o marasmo, Carvalhal tentou fazer alguma coisa. Promoveu o regresso de Izmailov, sete meses depois da sua última aparição em competição – foi para o lado direito do ataque, o seu lugar habitual - e tirou o lesionado Caneira para fazer entrar Grimi. Antes que se visse alguma coisa, o Heerenveen marcou. Assaidi deixou Pedro Silva para trás e conseguiu meter a bola na baliza entre Patrício e o poste.
O golo forasteiro teve, pelo menos, o mérito de animar o jogo. Com pouco discernimento mas com mais atitude, o Sporting foi em busca do mal menor. Moutinho tentou dar o exemplo, com um remate poderoso aos 61’, e Liedson, que tinha marcado três ao Heerenveen no jogo da primeira volta, obrigou o guardião adversário a bela defesa após cruzamento perfeito de Izmailov. Foi um dos mal-amados da equipa, Leandro Grimi, a garantir o serviço mínimo nos minutos finais, a concluir uma boa combinação entre Liedson e Izmailov. Um empate chegou, mas não escondeu uma exibição sportinguista a roçar o nulo.
Fonte: Público
O empate chegava, mas ninguém iria jogar para o empate. Carlos Carvalhal tinha-o deixado bem claro na véspera. Queria 11 leões em campo, melhoria na qualidade de jogo e atitude redobrada. Esses eram os desejos do técnico, a realidade foi bem diferente. Em vez da vontade de acabar cedo com o jogo, o Sporting contribuiu para um jogo sonolento, sem velocidade nem dinâmica.
Com o mesmo esquema táctico, Carvalhal apresentou algumas novidades. A maior foi recuperar uma velha ideia de Co Adriaanse quando estava no FC Porto, a colocação de Hélder Postiga como médio ofensivo, lugar que tinha vindo a ser ocupado por Matías Fernández. O chileno começou encostado à direita, Miguel Veloso à esquerda, trocando ambos de posição com o decorrer do jogo.
O perigo junto à baliza do Heerenveen era apenas ocasional, e verdadeiras oportunidades de golo, apenas uma, logo aos 4’, em que Liedson aproveitou a falha no atraso de um defesa holandês para o seu guarda-redes. O brasileiro cabeceou à queima-roupa, mas o belga Vandenbussche reagiu bem e agarrou a bola.
A equipa holandesa rapidamente percebeu o que tinha de fazer, por onde tinha de entrar. E esse ponto mais débil na fronteira defensiva sportinguista chamava-se Pedro Silva. O Heerenveen investiu tudo no lado esquerdo do seu ataque e quase teve os seus frutos mesmo no final da primeira parte, com Elm a ultrapassar o defesa direito do Sporting e obrigar Rui Patrício a defesa apertada.
Para acabar com o marasmo, Carvalhal tentou fazer alguma coisa. Promoveu o regresso de Izmailov, sete meses depois da sua última aparição em competição – foi para o lado direito do ataque, o seu lugar habitual - e tirou o lesionado Caneira para fazer entrar Grimi. Antes que se visse alguma coisa, o Heerenveen marcou. Assaidi deixou Pedro Silva para trás e conseguiu meter a bola na baliza entre Patrício e o poste.
O golo forasteiro teve, pelo menos, o mérito de animar o jogo. Com pouco discernimento mas com mais atitude, o Sporting foi em busca do mal menor. Moutinho tentou dar o exemplo, com um remate poderoso aos 61’, e Liedson, que tinha marcado três ao Heerenveen no jogo da primeira volta, obrigou o guardião adversário a bela defesa após cruzamento perfeito de Izmailov. Foi um dos mal-amados da equipa, Leandro Grimi, a garantir o serviço mínimo nos minutos finais, a concluir uma boa combinação entre Liedson e Izmailov. Um empate chegou, mas não escondeu uma exibição sportinguista a roçar o nulo.
Fonte: Público