Cândida Almeida reconduzida no DCIAP
O Conselho Superior do Ministério Público reconduziu, hoje, a procuradora-geral adjunta Cândida Almeida, no cargo de coordenadora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal.
A renovação da comissão de serviço daquela magistrada representou um desaire para a actual direcção do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, cujo presidente, João Palma, manifestou reservas ao trabalho de Cândida Almeida.
O DCIAP, recorde-se, investiga actualmente vários casos sensíveis, nomeadamente processos relacionados com a bancarrota do Banco Português de Negócios, em que estão sob suspeita negócios ruinosos protagonizados por Manuel Dias Loureiro, que se demitiu do Conselho de Estado na sequência da sua constituição como arguido num dos inquéritos pendentes naquele departamento.
Entre as últimas acusações deduzidas no DCIAP destaca-se a que visou, há cerca de dois meses, José Oliveira Costa, fundador do BPN e ex-secretário de Estado das Finanças, por vários crimes: abuso de confiança, burla qualificada, falsificação de documento, infidelidade, branqueamento de capitais e aquisição ilícita de acções. Além de Oliveira Costa, actualmente em prisão domiciliária, foram também acusados outros 22 indivíduos, entre os quais vários quadros superiores e administradores do banco onde a Caixa Geral dos Depósitos já teve de canalizar mais de 4500 milhões de euros.
Fonte: Público
A renovação da comissão de serviço daquela magistrada representou um desaire para a actual direcção do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, cujo presidente, João Palma, manifestou reservas ao trabalho de Cândida Almeida.
O DCIAP, recorde-se, investiga actualmente vários casos sensíveis, nomeadamente processos relacionados com a bancarrota do Banco Português de Negócios, em que estão sob suspeita negócios ruinosos protagonizados por Manuel Dias Loureiro, que se demitiu do Conselho de Estado na sequência da sua constituição como arguido num dos inquéritos pendentes naquele departamento.
Entre as últimas acusações deduzidas no DCIAP destaca-se a que visou, há cerca de dois meses, José Oliveira Costa, fundador do BPN e ex-secretário de Estado das Finanças, por vários crimes: abuso de confiança, burla qualificada, falsificação de documento, infidelidade, branqueamento de capitais e aquisição ilícita de acções. Além de Oliveira Costa, actualmente em prisão domiciliária, foram também acusados outros 22 indivíduos, entre os quais vários quadros superiores e administradores do banco onde a Caixa Geral dos Depósitos já teve de canalizar mais de 4500 milhões de euros.
Fonte: Público