Caso Bragaparques trava Hot Clube
A Câmara de Lisboa apresentou ontem à direcção do Hot Clube de Portugal várias propostas para albergar provisoriamente o mais antigo clube de jazz nacional. No entanto, o seu regresso ao número 39 da Praça da Alegria, depois do incêndio que inviabilizou o espaço, está dependente da resolução do processo judicial entre a autarquia e a Bragaparques.
Depois da reunião com a direcção do Hot Clube, a vereador da Cultura da Câmara de Lisboa, Catarina Vaz Pinto, afirmou que o projecto de recuperação do edifício e criação de uma Casa do Jazz é "complexo" e que, enquanto o litígio judicial "não for decidido, a autarquia não vai fazer nenhuma intervenção no espaço".
Quanto a um espaço provisório para albergar o Hot Clube, "a câmara apresentou uma série de hipóteses na zona da Praça da Alegria, que vamos analisar com calma", disse ao PÚBLICO Inês Homem Cunha, directora do clube. A responsável adianta que as alternativas são "espaços devolutos da autarquia", mas realça que é necessário investir num local que valha a pena, pois "a recuperação do antigo edifício pode durar vários anos".
Tanto a autarquia como a direcção parecem excluir a hipótese de instalação no espaço do Ritz Club, que foi sugerida ao PÚBLICO por músicos e críticos de jazz. A vereadora disse ontem que o Ritz "neste momento não é uma das hipóteses em cima da mesa", enquanto Inês Cunha destaca que o espaço não serve, pois está em "mau estado".
Quanto à recuperação da cave que albergava o Hot Clube, a câmara comprometeu-se já a integrá-la no Plano de Pormenor do Parque Mayer. Contudo, dificilmente o projecto irá para a frente enquanto não for resolvido o litígio com a Bragaparques. O caso remonta a 2005, quando a Assembleia Municipal de Lisboa aprovou a permuta dos terrenos do Parque Mayer (da Bragaparques) por parte dos terrenos camarários da antiga Feira Popular, em Entrecampos.
O negócio envolveu ainda a venda em hasta pública do restante espaço da Feira Popular, que foi adquirido também pela Bragaparques. O actual vereador José Sá Fernandes denunciou a situação ao Ministério Público, levantando uma onda de polémica que antecedeu a queda do executivo camarário de Pedro Santana Lopes em 2007 e se arrasta nos tribunais.
Fonte: Público
Depois da reunião com a direcção do Hot Clube, a vereador da Cultura da Câmara de Lisboa, Catarina Vaz Pinto, afirmou que o projecto de recuperação do edifício e criação de uma Casa do Jazz é "complexo" e que, enquanto o litígio judicial "não for decidido, a autarquia não vai fazer nenhuma intervenção no espaço".
Quanto a um espaço provisório para albergar o Hot Clube, "a câmara apresentou uma série de hipóteses na zona da Praça da Alegria, que vamos analisar com calma", disse ao PÚBLICO Inês Homem Cunha, directora do clube. A responsável adianta que as alternativas são "espaços devolutos da autarquia", mas realça que é necessário investir num local que valha a pena, pois "a recuperação do antigo edifício pode durar vários anos".
Tanto a autarquia como a direcção parecem excluir a hipótese de instalação no espaço do Ritz Club, que foi sugerida ao PÚBLICO por músicos e críticos de jazz. A vereadora disse ontem que o Ritz "neste momento não é uma das hipóteses em cima da mesa", enquanto Inês Cunha destaca que o espaço não serve, pois está em "mau estado".
Quanto à recuperação da cave que albergava o Hot Clube, a câmara comprometeu-se já a integrá-la no Plano de Pormenor do Parque Mayer. Contudo, dificilmente o projecto irá para a frente enquanto não for resolvido o litígio com a Bragaparques. O caso remonta a 2005, quando a Assembleia Municipal de Lisboa aprovou a permuta dos terrenos do Parque Mayer (da Bragaparques) por parte dos terrenos camarários da antiga Feira Popular, em Entrecampos.
O negócio envolveu ainda a venda em hasta pública do restante espaço da Feira Popular, que foi adquirido também pela Bragaparques. O actual vereador José Sá Fernandes denunciou a situação ao Ministério Público, levantando uma onda de polémica que antecedeu a queda do executivo camarário de Pedro Santana Lopes em 2007 e se arrasta nos tribunais.
Fonte: Público