CDS e Governo empenhados em acordo
Foram quase seis horas de reuniões sobre aspectos sectoriais do Orçamento de Estado que terminaram com um optimismo mitigado de ambas as partes. No final, o ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, fez um balanço "claramente positivo" da discussão e elogiou o "empenhamento claro" do CDS.
Paulo Portas, que não participou nos encontros de ontem, considerou os resultados "até agora insuficientes", mas admitiu que o partido que dirige pode vir a fazer cedências. "Quando há uma negociação, toda a gente tem que ceder um pedacinho", afirmou.
Os encontros sectoriais pedidos pelo CDS começaram ontem de manhã em torno da política fiscal, saúde, segurança social e pensões. Ao que o PÚBLICO apurou, as questões onde as duas partes estão neste momento mais distantes são ainda a proposta centrista de aplicar no IRS um quoficente familiar e o aumento das pensões de reforma. O que significa que a "redução substancial" do PEC, colocada pelo CDS como condição para um acordo e ontem discutida, já não é um obstáculo inalcançável.
CDS-PP e Governo retomam as negociações na próxima terça-feira, na véspera da votação parlamentar da revisão da Lei das Finanças Regionais, defendida pelo PSD e rejeitada em absoluto pelo Governo. Apesar de ter votado a favor da lei proposta pela Assembleia Legislativa da Madeira, o CDS não inclui esta matéria no seu caderno reivindicativo, o que deixa adivinhar que pode deixá-la cair.
Ontem, no final das reuniões, o vice-presidente centrista Luís Queiró sublinhou que o CDS "continua a trabalhar, com sentido de Estado, procurando que este Orçamento traduza uma melhoria efectiva das pessoas e permita a retoma económica".
Por seu lado, Teixeira dos Santos afirmou que o executivo vê com naturalidade as propostas do lado da despesa, justificando que estas medidas devem ser encaradas como "estímulos que são necessários e que se justificam na actual conjuntura".
Fonte: Público
Paulo Portas, que não participou nos encontros de ontem, considerou os resultados "até agora insuficientes", mas admitiu que o partido que dirige pode vir a fazer cedências. "Quando há uma negociação, toda a gente tem que ceder um pedacinho", afirmou.
Os encontros sectoriais pedidos pelo CDS começaram ontem de manhã em torno da política fiscal, saúde, segurança social e pensões. Ao que o PÚBLICO apurou, as questões onde as duas partes estão neste momento mais distantes são ainda a proposta centrista de aplicar no IRS um quoficente familiar e o aumento das pensões de reforma. O que significa que a "redução substancial" do PEC, colocada pelo CDS como condição para um acordo e ontem discutida, já não é um obstáculo inalcançável.
CDS-PP e Governo retomam as negociações na próxima terça-feira, na véspera da votação parlamentar da revisão da Lei das Finanças Regionais, defendida pelo PSD e rejeitada em absoluto pelo Governo. Apesar de ter votado a favor da lei proposta pela Assembleia Legislativa da Madeira, o CDS não inclui esta matéria no seu caderno reivindicativo, o que deixa adivinhar que pode deixá-la cair.
Ontem, no final das reuniões, o vice-presidente centrista Luís Queiró sublinhou que o CDS "continua a trabalhar, com sentido de Estado, procurando que este Orçamento traduza uma melhoria efectiva das pessoas e permita a retoma económica".
Por seu lado, Teixeira dos Santos afirmou que o executivo vê com naturalidade as propostas do lado da despesa, justificando que estas medidas devem ser encaradas como "estímulos que são necessários e que se justificam na actual conjuntura".
Fonte: Público