Kennedy, nova saga HBO
O início do ano não costuma ser forte na aposta em novos formatos. Mas já há uma produção que está a dar que falar no meio televisivo internacional: a mini-série da HBO sobre os Kennedy, de Joel Surnow, autor da premiada "24".
"É uma história de família. Não vamos tecer juízos sobre as suas (de John Fitzgerald Kennedy) decisões políticas", explicou Surnow em entrevista ao "New York Times". O autor contou que o seu interesse pela família Kennedy é de há longo tempo e que quando começou a investigar percebeu que a imagem grandiosa do antigo presidente norte-americano, que tinha em criança, evoluiu para a de um "herói relutante".
"Queria ensinar em Harvard e passar bons momentos. Não queria casar-se nem realizar nada de ambicioso", explicou o argumentista, acrescentando que foi a morte do irmão mais velho, Joe, que desencadeou os acontecimentos que o levariam à presidência.
Questionado sobre como iria aplicar a experiência ganha com "24" no novo projecto, Joel Surnow respondeu que será na criação de momentos de tensão e paz. "Colocar as pessoas em 'panelas de pressão' e ver como reagem", revelou, evocando a enorme tensão que acompanhava Jack Kennedy, não só por causa dos acontecimentos mundiais, mas para a qual também contribuíam o relacionamento com o pai, irmãos e mulher.
Comédia é a tendência
Mas nem só de Kennedy se fará a aposta televisiva dos próximos meses. De acordo com um grupo de argumentistas, citados pelo "The Hollywood Reporter", a tendência de 2010 será a comédia. Formatos de sucesso já no ar como "Glee", da Fox, e "Modern family", da ABC - nomeadas para os Globos de Ouro - estão a "refrescar" a indústria. Um novo projecto para Ray Romano, protagonista de "Everybody loves Raymond", promete sobressair.
"As 'sitcoms' estavam a ser substituídas por formatos de informação, andava tudo aterrorizado com os mercados, mas está tudo a regressar. É uma boa altura para se ver televisão", aplaudiu Matthew Weiner, criador da premiada "Mad man".
Esta apetência também pode justificar-se com os primeiros sinais da retoma económica. "Todos nós estamos em choque por ter resultado", revelou Ryan Murphy, autor de "Glee", acrescentando que os executivos da estação pretendem fazer da série (emitida em Portugal pela Fox Life) um "grande sucesso".
"V" , "Flasforward" e "Lost"
Além destes conteúdos, a ficção científica também está a dar provas de que será um género que se vai impor. A estrondosa estreia de "V", que cativou quase 14 milhões de espectadores nos EUA, é um dos exemplos. Tal como "Flashforward", que alcançou quase 13 milhões no primeiro episódio; mas cujas perdas desde então levaram a ABC a suspender as gravações para que os argumentistas conseguissem manter a qualidade dos episódios iniciais.
No primeiro, recupera-se a série dos anos 80 em que uma raça alienígena tenta eliminar os humanos e tomar posse do Planeta. No segundo, parte-se de um "adormecimento" global, que colocou os habitantes da Terra inconscientes durante dois minutos e 17 segundos. Tendos os sobreviventes avançado seis meses no tempo, durante esse hiato.
Não sendo novidade, aguarda--se com expectativa a estreia da sexta e última temporada de "Lost" ("Perdidos"), agendada para Fevereiro, nos EUA. Das novas produções está confirmada a estreia de "Day one" , que irá substituir "Heroes" na NBC. Mais um tema pós-apocalíptico em que um grupo de moradores de um prédio na Califórnia é obrigado a lutar pela sobrevivência após uma catástrofe mundial.
Fonte: JN
"É uma história de família. Não vamos tecer juízos sobre as suas (de John Fitzgerald Kennedy) decisões políticas", explicou Surnow em entrevista ao "New York Times". O autor contou que o seu interesse pela família Kennedy é de há longo tempo e que quando começou a investigar percebeu que a imagem grandiosa do antigo presidente norte-americano, que tinha em criança, evoluiu para a de um "herói relutante".
"Queria ensinar em Harvard e passar bons momentos. Não queria casar-se nem realizar nada de ambicioso", explicou o argumentista, acrescentando que foi a morte do irmão mais velho, Joe, que desencadeou os acontecimentos que o levariam à presidência.
Questionado sobre como iria aplicar a experiência ganha com "24" no novo projecto, Joel Surnow respondeu que será na criação de momentos de tensão e paz. "Colocar as pessoas em 'panelas de pressão' e ver como reagem", revelou, evocando a enorme tensão que acompanhava Jack Kennedy, não só por causa dos acontecimentos mundiais, mas para a qual também contribuíam o relacionamento com o pai, irmãos e mulher.
Comédia é a tendência
Mas nem só de Kennedy se fará a aposta televisiva dos próximos meses. De acordo com um grupo de argumentistas, citados pelo "The Hollywood Reporter", a tendência de 2010 será a comédia. Formatos de sucesso já no ar como "Glee", da Fox, e "Modern family", da ABC - nomeadas para os Globos de Ouro - estão a "refrescar" a indústria. Um novo projecto para Ray Romano, protagonista de "Everybody loves Raymond", promete sobressair.
"As 'sitcoms' estavam a ser substituídas por formatos de informação, andava tudo aterrorizado com os mercados, mas está tudo a regressar. É uma boa altura para se ver televisão", aplaudiu Matthew Weiner, criador da premiada "Mad man".
Esta apetência também pode justificar-se com os primeiros sinais da retoma económica. "Todos nós estamos em choque por ter resultado", revelou Ryan Murphy, autor de "Glee", acrescentando que os executivos da estação pretendem fazer da série (emitida em Portugal pela Fox Life) um "grande sucesso".
"V" , "Flasforward" e "Lost"
Além destes conteúdos, a ficção científica também está a dar provas de que será um género que se vai impor. A estrondosa estreia de "V", que cativou quase 14 milhões de espectadores nos EUA, é um dos exemplos. Tal como "Flashforward", que alcançou quase 13 milhões no primeiro episódio; mas cujas perdas desde então levaram a ABC a suspender as gravações para que os argumentistas conseguissem manter a qualidade dos episódios iniciais.
No primeiro, recupera-se a série dos anos 80 em que uma raça alienígena tenta eliminar os humanos e tomar posse do Planeta. No segundo, parte-se de um "adormecimento" global, que colocou os habitantes da Terra inconscientes durante dois minutos e 17 segundos. Tendos os sobreviventes avançado seis meses no tempo, durante esse hiato.
Não sendo novidade, aguarda--se com expectativa a estreia da sexta e última temporada de "Lost" ("Perdidos"), agendada para Fevereiro, nos EUA. Das novas produções está confirmada a estreia de "Day one" , que irá substituir "Heroes" na NBC. Mais um tema pós-apocalíptico em que um grupo de moradores de um prédio na Califórnia é obrigado a lutar pela sobrevivência após uma catástrofe mundial.
Fonte: JN