Os melhores argumentistas
São os argumentistas do momento. Aqueles que escreveram as séries mais conceituadas dos últimos anos e cujos novos trabalhos são aguardados com expectativa. Seja pelo nome da produção ou pelo do autor, o certo é que o formato é logo reconhecido.
"Perdidos", "CSI", "24" e "Sangue fresco" para falar apenas em quatro das produções que nos últimos anos se tornaram fenómenos de popularidade. A primeira, cuja recta final se inicia no próximo mês, é de tal forma marcante no panorama televisivo que até a Casa Branca fez saber anteontem que o discurso de Barack Obama sobre o Estado da Nação não iria interferir com a estreia da sexta e última temporada.
Por detrás de "Perdidos" está J. J. Abrams, uma espécie de "enfant terrible" do meio, que começou aos 16 anos, não como argumentista, mas como compositor. Aliás a música continua presente nos seus trabalhos. É o autor do tema principal de "Fringe", a série que escreveu a seguir ao sucesso de "Perdidos", e de "A vingadora", outro dos seus argumentos.
"Fringe" foi aguardada com impaciência mas os resultados da produção de ficção-científica estão longe dos alcançados por "Perdidos". A temporada está no ar nos EUA, porém a série esteve para ser cancelada logo após a primeira fornada de episódios.
"Sete palmos" e vampiros
O filme "Beleza Americana" deu o Óscar de melhor argumento original a Alan Ball. Na televisão, o reconhecimento internacional chegou com "Sete palmos de terra". A vida dos irmãos "Fisher", que geriam uma funerária, foi contada durante sete temporadas, durante as quais recebeu elogios da crítica e inúmeros prémios como o Globo de Ouro para melhor série dramática.
Fechado o ciclo, não é de estranhar que o trabalho seguinte "Sangue fresco" fosse aclamado ainda antes de ter estreado. E, quando chegou, até se pode dizer que Ball foi visionário e antecipou a tendência: trazia uma história de vampiros.
Esta nova trama talvez não seja tão consensual como a anterior, mas a verdade é que ainda sem ter estreado a terceira temporada - prevista para Junho - Ball já acertou a produção da quarta.
De "24" aos Kennedy
A acção passada em tempo real começou por ser o primeiro atractivo de "24", mas desde logo a trama urdida por Joel Surnow, em parceria com Robert Cochran, se começou a destacar na oferta do ecrã. A série protagonizada por Kiefer Sutherland vai para a oitava temporada - estreia a 17 de Janeiro nos EUA - que, ao que tudo indica, será a última.
Surnow tem já em mãos um novo projecto, uma mini-série sobre a família Kennedy. O autor revelou recentemente ser admirador de John Fitzgerald desde criança.
Piloto quebrou todas as regras
Para algo completamente diferente é preciso também falar de Anthony E. Zuiker, criador da série sobre investigação forense "CSI". De todos é o que tem o currículo mais pequeno, mas talvez seja o que mais ganha pois, além de autor, também é o produtor executivo da série original e das "spinoffs" passadas em Miami e em Nova Iorque.
No ar desde 2000, a ideia para a série nasceu quando, em vez de ir jogar basebol com os amigos, ficou em casa a ver um documentário sobre os novos detectives no Discovery Channel, conforme contou numa conferência em 2008. Na altura Zuiker era condutor de eléctricos em Las Vegas. O autor admite que quando começou não percebia nada de guiões televisivos e que o texto do episódio-piloto de "CSI" quebrou todas as regras.
Fonte: JN
"Perdidos", "CSI", "24" e "Sangue fresco" para falar apenas em quatro das produções que nos últimos anos se tornaram fenómenos de popularidade. A primeira, cuja recta final se inicia no próximo mês, é de tal forma marcante no panorama televisivo que até a Casa Branca fez saber anteontem que o discurso de Barack Obama sobre o Estado da Nação não iria interferir com a estreia da sexta e última temporada.
Por detrás de "Perdidos" está J. J. Abrams, uma espécie de "enfant terrible" do meio, que começou aos 16 anos, não como argumentista, mas como compositor. Aliás a música continua presente nos seus trabalhos. É o autor do tema principal de "Fringe", a série que escreveu a seguir ao sucesso de "Perdidos", e de "A vingadora", outro dos seus argumentos.
"Fringe" foi aguardada com impaciência mas os resultados da produção de ficção-científica estão longe dos alcançados por "Perdidos". A temporada está no ar nos EUA, porém a série esteve para ser cancelada logo após a primeira fornada de episódios.
"Sete palmos" e vampiros
O filme "Beleza Americana" deu o Óscar de melhor argumento original a Alan Ball. Na televisão, o reconhecimento internacional chegou com "Sete palmos de terra". A vida dos irmãos "Fisher", que geriam uma funerária, foi contada durante sete temporadas, durante as quais recebeu elogios da crítica e inúmeros prémios como o Globo de Ouro para melhor série dramática.
Fechado o ciclo, não é de estranhar que o trabalho seguinte "Sangue fresco" fosse aclamado ainda antes de ter estreado. E, quando chegou, até se pode dizer que Ball foi visionário e antecipou a tendência: trazia uma história de vampiros.
Esta nova trama talvez não seja tão consensual como a anterior, mas a verdade é que ainda sem ter estreado a terceira temporada - prevista para Junho - Ball já acertou a produção da quarta.
De "24" aos Kennedy
A acção passada em tempo real começou por ser o primeiro atractivo de "24", mas desde logo a trama urdida por Joel Surnow, em parceria com Robert Cochran, se começou a destacar na oferta do ecrã. A série protagonizada por Kiefer Sutherland vai para a oitava temporada - estreia a 17 de Janeiro nos EUA - que, ao que tudo indica, será a última.
Surnow tem já em mãos um novo projecto, uma mini-série sobre a família Kennedy. O autor revelou recentemente ser admirador de John Fitzgerald desde criança.
Piloto quebrou todas as regras
Para algo completamente diferente é preciso também falar de Anthony E. Zuiker, criador da série sobre investigação forense "CSI". De todos é o que tem o currículo mais pequeno, mas talvez seja o que mais ganha pois, além de autor, também é o produtor executivo da série original e das "spinoffs" passadas em Miami e em Nova Iorque.
No ar desde 2000, a ideia para a série nasceu quando, em vez de ir jogar basebol com os amigos, ficou em casa a ver um documentário sobre os novos detectives no Discovery Channel, conforme contou numa conferência em 2008. Na altura Zuiker era condutor de eléctricos em Las Vegas. O autor admite que quando começou não percebia nada de guiões televisivos e que o texto do episódio-piloto de "CSI" quebrou todas as regras.
Fonte: JN
