Rock in Rio faz 25 anos
O Rock in Rio faz hoje, segunda-feira, 25 anos. Aquele que é considerado o maior evento de música do mundo, já foi visto por mais de quatro milhões de pessoas.
Este ano estará pela quarta vez em Lisboa e, pela segunda, em Madrid. A organização espera chegar a outras latitudes.
O conceito do Rock in Rio começou por um sonho do publicitário Roberto Medina quando percebeu a maneira "pouco ousada" como as pessoas usavam a publicidade. Por outro lado, Medina acreditava que a riqueza musical brasileira tinha uma representação mínima no mercado internacional e havia que alterar isso.
O primeiro teste à adesão do público aconteceu em 1980 com a organização de um concerto de Frank Sinatra no estádio do Maracanã, que arrastou uma multidão de 170 mil pessoas. Cinco anos depois, a 11 de Janeiro de 1985, arrancou a primeira edição do Rock in Rio - foram 10 dias, 90 horas de uma grande maratona musical.
Depois de três edições de sucesso no Rio de Janeiro - 1985, 1991 e 2001 - chegou o momento de cruzar fronteiras. Roberto Medina decidiu internacionalizar a marca e trouxe o Rock in Rio para Lisboa em 2004. O evento voltou em 2006 e em 2008, ano em que se estendeu a Madrid. Este ano repetem-se as edições ibéricas (com o mesmo orçamento de 25 milhões de euros para Lisboa e de 30 milhões para Madrid). Acontecerão dias 21,22, 27, 28 e 29 de Maio, na capital portuguesa, e dias 4,5,10,11 e 12 de Junho, em Madrid.
Estreia fora do Rio de Janeiro
Aquando da sua estreia em Lisboa, o evento justificou o porquê de ser um dos mais conceituados. Nos 200 mil metros quadrados do Parque da Bela Vista, espaço negociado com a Câmara Municipal de Lisboa (CML), foram montados o Palco Mundo (palco principal), a Tenda Raízes, a Tenda Mundo Melhor e a Tenda Electrónica. Nesta edição de estreia contabilizaram-se 70 atracções - representantes da música portuguesa, grupos brasileiros e bandas internacionais consagradas -, num total de mais de 120 horas de espectáculos. Mais de 700 jornalistas foram credenciados para fazer a cobertura diária do evento que gerou dez mil empregos directos e 15 mil empregos indirectos.
O Rock in Rio-Lisboa manteve viva a ideia lançada em 2001 e teve na missão social o seu principal objectivo.
O evento fez com que Lisboa fosse vista em cerca de 60 países. Uma vez avaliado o impacto positivo que o festival teve, quer a nível económico quer a nível social (são inúmeras as instituições apoiadas) a CML decidiu isentar o evento do pagamento das taxas municipais relativas à ocupação do Parque da Bela Vista. No entanto, a organização paga à autarquia uma contrapartida única no valor de 800 mil euros, montante que será aplicado na construção de uma ponte pedonal de ligação entre a zona Sul do Parque, local onde será construído o futuro Instituto Português de Oncologia (IPO) e o Bairro dos Olivais.
Além disso, a organização do evento reforçou a sua responsabilidade em manter, e mesmo melhorar, as condições do espaço público para a realização de eventos que possam a vir ser realizados alí no futuro, assim como para utilização e usufruto de todos.
Também a promoção da música portuguesa no Rock in Rio é assegurada pelo protocolo estabelecido entre a CML e a organização. Recorde-se que, em termos sociais, o festival tem vindo a alocar parte do valor arrecadado através do seu projecto social a instituições como a FENACERCIS, Crescer/ Ser, Ajuda ao Recém-Nascido ou Ajuda de Mãe, entre outros.
Fonte: JN
Este ano estará pela quarta vez em Lisboa e, pela segunda, em Madrid. A organização espera chegar a outras latitudes.
O conceito do Rock in Rio começou por um sonho do publicitário Roberto Medina quando percebeu a maneira "pouco ousada" como as pessoas usavam a publicidade. Por outro lado, Medina acreditava que a riqueza musical brasileira tinha uma representação mínima no mercado internacional e havia que alterar isso.
O primeiro teste à adesão do público aconteceu em 1980 com a organização de um concerto de Frank Sinatra no estádio do Maracanã, que arrastou uma multidão de 170 mil pessoas. Cinco anos depois, a 11 de Janeiro de 1985, arrancou a primeira edição do Rock in Rio - foram 10 dias, 90 horas de uma grande maratona musical.
Depois de três edições de sucesso no Rio de Janeiro - 1985, 1991 e 2001 - chegou o momento de cruzar fronteiras. Roberto Medina decidiu internacionalizar a marca e trouxe o Rock in Rio para Lisboa em 2004. O evento voltou em 2006 e em 2008, ano em que se estendeu a Madrid. Este ano repetem-se as edições ibéricas (com o mesmo orçamento de 25 milhões de euros para Lisboa e de 30 milhões para Madrid). Acontecerão dias 21,22, 27, 28 e 29 de Maio, na capital portuguesa, e dias 4,5,10,11 e 12 de Junho, em Madrid.
Estreia fora do Rio de Janeiro
Aquando da sua estreia em Lisboa, o evento justificou o porquê de ser um dos mais conceituados. Nos 200 mil metros quadrados do Parque da Bela Vista, espaço negociado com a Câmara Municipal de Lisboa (CML), foram montados o Palco Mundo (palco principal), a Tenda Raízes, a Tenda Mundo Melhor e a Tenda Electrónica. Nesta edição de estreia contabilizaram-se 70 atracções - representantes da música portuguesa, grupos brasileiros e bandas internacionais consagradas -, num total de mais de 120 horas de espectáculos. Mais de 700 jornalistas foram credenciados para fazer a cobertura diária do evento que gerou dez mil empregos directos e 15 mil empregos indirectos.
O Rock in Rio-Lisboa manteve viva a ideia lançada em 2001 e teve na missão social o seu principal objectivo.
O evento fez com que Lisboa fosse vista em cerca de 60 países. Uma vez avaliado o impacto positivo que o festival teve, quer a nível económico quer a nível social (são inúmeras as instituições apoiadas) a CML decidiu isentar o evento do pagamento das taxas municipais relativas à ocupação do Parque da Bela Vista. No entanto, a organização paga à autarquia uma contrapartida única no valor de 800 mil euros, montante que será aplicado na construção de uma ponte pedonal de ligação entre a zona Sul do Parque, local onde será construído o futuro Instituto Português de Oncologia (IPO) e o Bairro dos Olivais.
Além disso, a organização do evento reforçou a sua responsabilidade em manter, e mesmo melhorar, as condições do espaço público para a realização de eventos que possam a vir ser realizados alí no futuro, assim como para utilização e usufruto de todos.
Também a promoção da música portuguesa no Rock in Rio é assegurada pelo protocolo estabelecido entre a CML e a organização. Recorde-se que, em termos sociais, o festival tem vindo a alocar parte do valor arrecadado através do seu projecto social a instituições como a FENACERCIS, Crescer/ Ser, Ajuda ao Recém-Nascido ou Ajuda de Mãe, entre outros.
Fonte: JN
