U2 esgotam hotéis em Coimbra
A oito meses dos concertos dos U2 em Coimbra, estão praticamente esgotados todos os hotéis da cidade, apesar de muitos terem inflacionado as tabelas e, nalguns casos, mais do que triplicado o preço.
Desde o anúncio, com um ano de antecedência, da vinda da mítica banda irlandesa a Coimbra, a 2 e 3 de Outubro, que algumas unidades hoteleiras estão completas, com destaque para o primeiro dia dos concertos, que decorrerão no "maior palco alguma vez montado em Portugal", segundo garantiu à Lusa Álvaro Ramos, da produtora Ritmo e Blues (R&B).
"Totalmente cheios desde que se soube que cá vinham" ou "completos desde Outubro passado" são as respostas que a Lusa mais ouviu numa ronda pelas unidades hoteleiras da região.
Muitos hotéis aproveitaram para aplicar a "tabela máxima" de venda ao balcão ou mesmo uma "tarifa de evento", que chega a ser três vezes superior ao preço habitual.
No Hotel D. Inês, por exemplo, o quarto duplo passou dos 70 para os 250 euros e o individual subiu dos 60 para os 200 euros.
No Astória, o duplo subiu dos 119 para os 200 euros e o individual dos 92 para os 190 euros.
"O turismo vive mesmo assim, são eventos especiais", justificou, em declarações à Lusa, o director do Astória, Raul Lopes.
No Bragança, os preços passaram dos 35 (individual) e 72 euros (duplo) para os 50 e 100 euros e, apesar do hotel cheio, o director, Pedro Machado, prevê que "no próprio dia haverá muita gente à procura de quarto para dormir, como aconteceu com os Rolling Stones", em 2003.
Com as reservas cheias para o primeiro dia, no Hotel Quinta das Lágrimas, a pernoita no fim-de-semana dos U2 custa entre 350 e 700 euros, em vez da tabela normal, que oscila entre os 169 e os 469 euros, disse à Lusa Alexandra Costa, responsável pelo "front-office".
No Hotel Tryp Coimbra, esgotado nos primeiros dois meses após o anúncio dos concertos, a opção foi "tentar vender o 'rackrate'" (tabela máxima de venda ao balcão).
"Interessa-me vender os quartos, mas a um preço que acho justo e não especulativo", disse à Lusa a directora do Tryp Coimbra, Ana Maria Antunes.
Um dos hotéis da cidade estará quase todo ocupado só com o staff do concerto, durante duas semanas.
Com 300 espaços para campismo e caravanas, o Parque de Campismo de Coimbra não recebeu até agora contactos para os dias do concerto. A excepção é para os seis 'bungalows', uma espécie de "casinhas" com capacidade para quatro pessoas, reservados logo que foram anunciados os espectáculos.
Esgotada a oferta em Coimbra, a procura por um quarto para os dias dos concertos começa agora a reflectir-se nos concelhos próximos, como Cantanhede, Figueira da Foz e Mealhada (Luso).
Praticamente cheio desde que surgiu a notícia da vinda dos U2 a Coimbra está o Marialva Park Hotel, de Cantanhede. Na Figueira da Foz, no Hotel Wellington uma só agência turística reservou a totalidade dos quartos para o dia 2.
Na mesma cidade, o Sweet Atlântic Hotel e SPA tem 15 das 50 suites ocupadas para o primeiro dia dos concertos, apesar de não ser habitual reservas com tanta antecedência para a época, segundo o director, Paulo Figueiredo.
Já o Grande Hotel do Luso, Mealhada, está "quase cheio" para os dois dias, tendo subido os preços em cerca de 20 euros.
Fonte: JN
Desde o anúncio, com um ano de antecedência, da vinda da mítica banda irlandesa a Coimbra, a 2 e 3 de Outubro, que algumas unidades hoteleiras estão completas, com destaque para o primeiro dia dos concertos, que decorrerão no "maior palco alguma vez montado em Portugal", segundo garantiu à Lusa Álvaro Ramos, da produtora Ritmo e Blues (R&B).
"Totalmente cheios desde que se soube que cá vinham" ou "completos desde Outubro passado" são as respostas que a Lusa mais ouviu numa ronda pelas unidades hoteleiras da região.
Muitos hotéis aproveitaram para aplicar a "tabela máxima" de venda ao balcão ou mesmo uma "tarifa de evento", que chega a ser três vezes superior ao preço habitual.
No Hotel D. Inês, por exemplo, o quarto duplo passou dos 70 para os 250 euros e o individual subiu dos 60 para os 200 euros.
No Astória, o duplo subiu dos 119 para os 200 euros e o individual dos 92 para os 190 euros.
"O turismo vive mesmo assim, são eventos especiais", justificou, em declarações à Lusa, o director do Astória, Raul Lopes.
No Bragança, os preços passaram dos 35 (individual) e 72 euros (duplo) para os 50 e 100 euros e, apesar do hotel cheio, o director, Pedro Machado, prevê que "no próprio dia haverá muita gente à procura de quarto para dormir, como aconteceu com os Rolling Stones", em 2003.
Com as reservas cheias para o primeiro dia, no Hotel Quinta das Lágrimas, a pernoita no fim-de-semana dos U2 custa entre 350 e 700 euros, em vez da tabela normal, que oscila entre os 169 e os 469 euros, disse à Lusa Alexandra Costa, responsável pelo "front-office".
No Hotel Tryp Coimbra, esgotado nos primeiros dois meses após o anúncio dos concertos, a opção foi "tentar vender o 'rackrate'" (tabela máxima de venda ao balcão).
"Interessa-me vender os quartos, mas a um preço que acho justo e não especulativo", disse à Lusa a directora do Tryp Coimbra, Ana Maria Antunes.
Um dos hotéis da cidade estará quase todo ocupado só com o staff do concerto, durante duas semanas.
Com 300 espaços para campismo e caravanas, o Parque de Campismo de Coimbra não recebeu até agora contactos para os dias do concerto. A excepção é para os seis 'bungalows', uma espécie de "casinhas" com capacidade para quatro pessoas, reservados logo que foram anunciados os espectáculos.
Esgotada a oferta em Coimbra, a procura por um quarto para os dias dos concertos começa agora a reflectir-se nos concelhos próximos, como Cantanhede, Figueira da Foz e Mealhada (Luso).
Praticamente cheio desde que surgiu a notícia da vinda dos U2 a Coimbra está o Marialva Park Hotel, de Cantanhede. Na Figueira da Foz, no Hotel Wellington uma só agência turística reservou a totalidade dos quartos para o dia 2.
Na mesma cidade, o Sweet Atlântic Hotel e SPA tem 15 das 50 suites ocupadas para o primeiro dia dos concertos, apesar de não ser habitual reservas com tanta antecedência para a época, segundo o director, Paulo Figueiredo.
Já o Grande Hotel do Luso, Mealhada, está "quase cheio" para os dois dias, tendo subido os preços em cerca de 20 euros.
Fonte: JN