Porto vence o Nacional
O FC Porto conseguiu com inesperadas facilidades uma vitória no terreno do Nacional. Ganhou por 4-0, mas o jogo esteve longe de mostrar se os campeões estão, de facto, em fase sólida de retoma. É que a partida ficou marcada por uma grande penalidade duvidosa a favor do FC Porto que deixou ainda a equipa da casa a jogar apenas com dez.
Para os portistas, o jogo valeu, sobretudo, pelas exibições positivas de Álvaro Pereira, do reforço Rúben Micael e de Falcao, que mostrou, mais uma vez, qualidades de ponta-de-lança.
A grande penalidade que deixou algumas dúvidas na bancada, tirou, de facto, o FC Porto de um jogo que lhe poderia oferecer problemas. Sem ter feito muito por isso, os portistas viram o lateral esquerdo Álvaro Pereira recuperar uma bola na área de Bracalli, com o central brasileiro, Alex Bruno, que ontem se estreou na equipa, a disputar a bola com o ex-jogador do Cluj. Nas bancadas ficaram muitas dúvidas sobre se o contacto foi suficiente para a queda do uruguaio, mas o árbitro Carlos Xistra não teve dúvidas e assinalou grande penalidade, deixando o Nacional reduzido a dez jogadores.
O FC Porto, que raramente conseguiu mostrar um futebol harmonioso até esse momento foi contemplado com um duplo bónus. Passou a vencer com o lance convertido por Varela e a jogar em vantagem númerica.
O lance do primeiro golo portista ganha ainda mais controvérsia porque, pouco antes, os campeões nacionais contaram com a condescendência do árbitro, que negou uma grande penalidade clara de Fucile sobre Edgar Silva.
O Nacional que estava a discutir o jogo pelo jogo perdeu todo o fulgor, depois de lhe ter pertencido a primeira oportunidade de golo — num lance em que a dupla de centrais (onde não se encontrava o castigado Bruno Alves) e uma má saída de Helton permitiram um cabeceamento a Edgar Silva que saiu junto ao poste.
Seguiram-se momentos sem grande interesse, a não ser o azar dos portistas, que voltaram a perder Cristian Rodríguez por lesão (18’), entrando para o seu lugar Mariano González, um jogador que pouco ou nada acrescenta à equipa.
Mas depois do golo tudo foi diferente. Álvaro Pereira, que já estava a ser uma das principais figuras, aumentou o seu peso no jogo e a ele juntou-se o reforço Rúben Micael, que se estreou com a camisola do FC Porto na Liga frente ao seu ex-clube. Rúben Micael mostrou ser mesmo um dos talentos do futebol português. Ontem, conseguiu dar magia e consistência ao meio-campo portista e é provável que com o regresso de Raul Meireles, Bellushi passe a estar mais tempo no banco de suplentes.
Num dos lances que construiu, Álvaro Pereira cruxou para o segundo golo dos portistas, através de um cabeceamento de Falcao.
Manuel Machado tentou compensar todos estes problemas, apostando mais na velocidade pelas alas. Tirou Pecnik, que é um homem que gosta mais de ter a bola nos pés, e fez entrar Edgar Costa. Mas era demasiado tarde. O FC Porto controlava o jogo. Sem arriscar. E, aos 61’, mais uma vez Álvaro Pereira a municiar a frente de ataque e Falcao, à ponta-de-lança, a surgir entre os centrais e a desviar com o pé para o fundo da baliza.
Jesualdo Ferreira começou então a pensar mais no confronto com o Sporting para a Taça do que naquilo que se passava no relvado. Mas ainda houve tempo para mais um golo de Varela.
Fonte: Público
Para os portistas, o jogo valeu, sobretudo, pelas exibições positivas de Álvaro Pereira, do reforço Rúben Micael e de Falcao, que mostrou, mais uma vez, qualidades de ponta-de-lança.
A grande penalidade que deixou algumas dúvidas na bancada, tirou, de facto, o FC Porto de um jogo que lhe poderia oferecer problemas. Sem ter feito muito por isso, os portistas viram o lateral esquerdo Álvaro Pereira recuperar uma bola na área de Bracalli, com o central brasileiro, Alex Bruno, que ontem se estreou na equipa, a disputar a bola com o ex-jogador do Cluj. Nas bancadas ficaram muitas dúvidas sobre se o contacto foi suficiente para a queda do uruguaio, mas o árbitro Carlos Xistra não teve dúvidas e assinalou grande penalidade, deixando o Nacional reduzido a dez jogadores.
O FC Porto, que raramente conseguiu mostrar um futebol harmonioso até esse momento foi contemplado com um duplo bónus. Passou a vencer com o lance convertido por Varela e a jogar em vantagem númerica.
O lance do primeiro golo portista ganha ainda mais controvérsia porque, pouco antes, os campeões nacionais contaram com a condescendência do árbitro, que negou uma grande penalidade clara de Fucile sobre Edgar Silva.
O Nacional que estava a discutir o jogo pelo jogo perdeu todo o fulgor, depois de lhe ter pertencido a primeira oportunidade de golo — num lance em que a dupla de centrais (onde não se encontrava o castigado Bruno Alves) e uma má saída de Helton permitiram um cabeceamento a Edgar Silva que saiu junto ao poste.
Seguiram-se momentos sem grande interesse, a não ser o azar dos portistas, que voltaram a perder Cristian Rodríguez por lesão (18’), entrando para o seu lugar Mariano González, um jogador que pouco ou nada acrescenta à equipa.
Mas depois do golo tudo foi diferente. Álvaro Pereira, que já estava a ser uma das principais figuras, aumentou o seu peso no jogo e a ele juntou-se o reforço Rúben Micael, que se estreou com a camisola do FC Porto na Liga frente ao seu ex-clube. Rúben Micael mostrou ser mesmo um dos talentos do futebol português. Ontem, conseguiu dar magia e consistência ao meio-campo portista e é provável que com o regresso de Raul Meireles, Bellushi passe a estar mais tempo no banco de suplentes.
Num dos lances que construiu, Álvaro Pereira cruxou para o segundo golo dos portistas, através de um cabeceamento de Falcao.
Manuel Machado tentou compensar todos estes problemas, apostando mais na velocidade pelas alas. Tirou Pecnik, que é um homem que gosta mais de ter a bola nos pés, e fez entrar Edgar Costa. Mas era demasiado tarde. O FC Porto controlava o jogo. Sem arriscar. E, aos 61’, mais uma vez Álvaro Pereira a municiar a frente de ataque e Falcao, à ponta-de-lança, a surgir entre os centrais e a desviar com o pé para o fundo da baliza.
Jesualdo Ferreira começou então a pensar mais no confronto com o Sporting para a Taça do que naquilo que se passava no relvado. Mas ainda houve tempo para mais um golo de Varela.
Fonte: Público