Ainda não há obras na Casa das Artes
A recém-empossada directora da Cinemateca Portuguesa, Maria João Seixas, deverá deslocar-se ao Porto nos próximos dias para visitar a Casa das Artes e avaliar as condições do edifício desenhado por Eduardo Souto Moura para acolher o pólo portuense da instituição que dirige.
Segundo fonte oficial do Ministério da Cultura, a visita deverá sinalizar o arranque do processo de concretização do projecto de instalação da Cinemateca no Porto, cuja abertura o anterior ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, chegou a anunciar ainda para o ano de 2009, e que a nova ministra, Gabriela Canavilhas, assumiu já como uma das prioridades do actual mandato.
As obras necessárias à instalação do pólo da Cinemateca no Porto, há muito anunciadas, ainda não arrancaram, afinal. Todavia, uma informação ontem enviada ao PÚBLICO pelo gabinete de imprensa do Ministério da Cultura reafirma que "existe, efectivamente, a intenção de efectuar obras na Casa das Artes que permitam conter a degradação daquelas instalações e reabilitar o espaço por forma a tão rapidamente quanto possível devolver a sua utilização à fruição cultural". O edifício da Rua de Ruben A está encerrado há vários anos e chegou a sofrer, em tempos, um desabamento parcial do tecto, apesar de continuar a ser demandado por turistas estrangeiros que, invariavelmente, batem com o nariz na porta.
Segundo o gabinete de Gabriela Canavilhas, a Direcção Regional de Cultura do Norte "já iniciou diligências para proceder a um primeiro levantamento" das necessidades do edifício. Em outros momentos foi dada como certa uma intervenção de correcção do telhado, a construção de acessos para pessoas com deficiência motora (que não eram obrigatórios à data da construção do edifício, no final da década de 1980) e a adaptação da sala de projecção.
O ministério anunciou várias vezes o início das obras, mas admite agora que só quando estiver concluído o levantamento em curso se poderá "elaborar cadernos de encargos, orçamentos e prazos dentro dos necessários regulamentos concursais". O edifício, ao que foi possível apurar, está a ser objecto de uma operação de limpeza.
Passaram dois anos
Quanto à criação do pólo portuense da Cinemateca Portuguesa, exigido há cerca de dois anos por um abaixo-assinado, o gabinete de imprensa do Ministério da Cultura adianta que a nova direcção da instituição, que tomou posse a 21 de Janeiro, deverá agora submeter à tutela uma proposta para a concretização do projecto. "Só uma vez analisada esta [proposta], e cumpridos trâmites legais associados, poderá haver uma data em perspectiva ou uma calendarização de execução", explica a informação do ministério, segundo a qual Maria João Seixas deverá visitar "em breve" a Casa das Artes, "tendo em vista fazer uma avaliação preliminar que a ajude a formular opções".
O anterior ministro chegou a anunciar a criação de um núcleo da Cinemateca no Porto dividido em três pólos, utilizando também a sala de cinema do Museu de Serralves e a Casa do Cinema Manoel Oliveira, propriedade da Câmara do Porto, mas ignora-se se este projecto será retomado pela equipa de Gabriela Canavilhas.
Fonte: Público
Segundo fonte oficial do Ministério da Cultura, a visita deverá sinalizar o arranque do processo de concretização do projecto de instalação da Cinemateca no Porto, cuja abertura o anterior ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, chegou a anunciar ainda para o ano de 2009, e que a nova ministra, Gabriela Canavilhas, assumiu já como uma das prioridades do actual mandato.
As obras necessárias à instalação do pólo da Cinemateca no Porto, há muito anunciadas, ainda não arrancaram, afinal. Todavia, uma informação ontem enviada ao PÚBLICO pelo gabinete de imprensa do Ministério da Cultura reafirma que "existe, efectivamente, a intenção de efectuar obras na Casa das Artes que permitam conter a degradação daquelas instalações e reabilitar o espaço por forma a tão rapidamente quanto possível devolver a sua utilização à fruição cultural". O edifício da Rua de Ruben A está encerrado há vários anos e chegou a sofrer, em tempos, um desabamento parcial do tecto, apesar de continuar a ser demandado por turistas estrangeiros que, invariavelmente, batem com o nariz na porta.
Segundo o gabinete de Gabriela Canavilhas, a Direcção Regional de Cultura do Norte "já iniciou diligências para proceder a um primeiro levantamento" das necessidades do edifício. Em outros momentos foi dada como certa uma intervenção de correcção do telhado, a construção de acessos para pessoas com deficiência motora (que não eram obrigatórios à data da construção do edifício, no final da década de 1980) e a adaptação da sala de projecção.
O ministério anunciou várias vezes o início das obras, mas admite agora que só quando estiver concluído o levantamento em curso se poderá "elaborar cadernos de encargos, orçamentos e prazos dentro dos necessários regulamentos concursais". O edifício, ao que foi possível apurar, está a ser objecto de uma operação de limpeza.
Passaram dois anos
Quanto à criação do pólo portuense da Cinemateca Portuguesa, exigido há cerca de dois anos por um abaixo-assinado, o gabinete de imprensa do Ministério da Cultura adianta que a nova direcção da instituição, que tomou posse a 21 de Janeiro, deverá agora submeter à tutela uma proposta para a concretização do projecto. "Só uma vez analisada esta [proposta], e cumpridos trâmites legais associados, poderá haver uma data em perspectiva ou uma calendarização de execução", explica a informação do ministério, segundo a qual Maria João Seixas deverá visitar "em breve" a Casa das Artes, "tendo em vista fazer uma avaliação preliminar que a ajude a formular opções".
O anterior ministro chegou a anunciar a criação de um núcleo da Cinemateca no Porto dividido em três pólos, utilizando também a sala de cinema do Museu de Serralves e a Casa do Cinema Manoel Oliveira, propriedade da Câmara do Porto, mas ignora-se se este projecto será retomado pela equipa de Gabriela Canavilhas.
Fonte: Público